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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira, 16, ver "motivação política" nos ataques virtuais sofridos pela Justiça Eleitoral no domingo, 15, dia de votação do primeiro turno das eleições municipais, e apontou ação de "milícias digitais". Segundo ele, houve uma atuação articulada para tentar "desacreditar" as instituições do País. Barroso, no entanto, afirmou que os ataques foram neutralizados e não tiveram relação com o atraso na divulgação dos resultados.
"Milícias digitais entraram imediatamentecasino austria onlineação tentando desacreditar o sistema. Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenhamcasino austria onlinedesacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura e muitos deles são investigados pelo (Supremo Tribunal Federal) STF", disse Barrosocasino austria onlineentrevista no TSE,casino austria onlineBrasília. As suspeitas serão investigadas pela Polícia Federal.
PublicidadeO ministro evitou apontar as ligações políticas dos grupos que embarcaram na campanha de desinformação a partir das primeiras notícias de ataques ao TSE. Mas relatório produzido pela SaferNet, que colabora com o Ministério Público, mostrou que perfis bolsonaristas e ligados a movimentos de extrema-direita foram os que mais deram eco às informações falsas sobre a lisura do processo. Barroso disse que pediu para que sejam investigados "não apenas o ataque específico, mas a orquestração para desacreditar o sistema e as instituições".
De acordo com a apuração da SaferNet, às 9h25 do domingo foram divulgadas informações de servidores e ex-ministros do TSE obtidascasino austria onlineataque ocorridocasino austria online23 de outubro. Os dados, porém, eram referentes ao período entre 2001 e 2010, e não tinham qualquer relação com o processo eleitoral.
Mesmo assim, o fato foi usado nas redes para colocarcasino austria onlinedúvida a segurança das urnas eletrônicas. "A divulgação foi feita no dia da eleição para trazer impacto e para fazer parecer fragilidade do sistema eleitoral", declarou Barroso. Um dos que deram vazão a esta narrativa foi o deputado federal bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), investigado pelo STF no inquérito das fake news.
Na sequência do vazamento dos dados sobre servidores, às 10h41, o TSE passou a sofrer um chamado "ataque de negação de serviço", quando há milhares de tentativa de acesso para derrubar o sistema. As tentativas partiram do Brasil, dos Estados Unidos e da Nova Zelândia. Com 436 mil conexões por segundo, os sistemas ficaram lentos, mas resistiram.
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