Integrantes da legenda dizem que Bivar só entrará na disputa para negociar mais adiantebwin reviewretirada,bwin reviewtroca de espaçobwin reviewuma aliança. Afirmam, ainda, que a candidatura tem como objetivo rachar a terceira via e auxiliar na tentativa de reeleição de Bolsonaro.
"O apoio ao Bolsonaro permanece. O acordo que fiz com o partido foi para que ele me deixasse livre para apoiá-lo", afirmou ao Estadão o governador do Amazonas, Wilson Lima, que trocou o PSC pelo União Brasil e vai tentar a reeleição.
Deputado federal por Pernambuco, Bivar já foi candidato a presidentebwin review2006, quando ficoubwin reviewúltimo lugar, com 0,06% dos votos válidos. Dono dos maiores fundos eleitoral e partidário, perto de R$ 1 bilhão, o União Brasil é alvo da cobiça de vários pré-candidatos a presidente, de Ciro Gomes (PDT) a Bolsonaro.
Em mais de uma ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, manifestaram o desejo de ter o novo partido - fruto da fusão entre o DEM e o PSL - na coligação do presidente.
O União Brasil já abriga muitos apoiadores de Bolsonaro. A deputada Clarissa Garotinho (RJ), por exemplo, é uma delas. Assim como o governador do Amazonas, Clarissa afirmou que Bivar não proibiu o apoio a Bolsonaro. "O Bivar tem deixado a bancada muito à vontade. Ele entende que todo mundo tem uma posição construída até aqui", disse.
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Terceira via
Inicialmente, o União Brasil fazia parte do grupo da terceira via, composto pelo MDB, PSDB e Cidadania e dizia estar interessadobwin reviewconstruir uma candidatura única para se contrapor a Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No início deste mês, no entanto, a legenda decidiu sair do grupo e anunciou que lançaria a pré-candidatura de Bivar, mesmo sem acordo com os outros partidos. O MDB e o Cidadania já anunciaram apoio à pré-candidatura de Simone Tebet e a tendência é que a cúpula do PSDB siga o mesmo caminho.
Como mostrou o Estadão, a iniciativa de não se aliar às outras siglas da terceira via ocorreu após pressão do Palácio do Planalto, que ameaçou retirar cargos controlados por dirigentes do União Brasil.
O líder do partido na Câmara é o deputado Elmar Nascimento (BA), padrinho político do presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira Pinto. Relator do Orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (União-AC) também é, atualmente, um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso. Bittar foi um dos mais beneficiados pelo orçamento secreto,bwin reviewque o pagamento de emendas de relator é feito a redutos eleitorais dos parlamentares,bwin reviewtroca de apoio ao governo no Congresso.
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Aliança formal
Uma aliança formal com o PL de Bolsonaro, porém, é considerada muito difícil pela cúpula do União Brasil por causa de arranjos estaduais. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto é um dos que mais tentam se descolar da imagem de bolsonarista. Pré-candidato a governador da Bahia, onde Lula tem altos índices de popularidade, e rival histórico do PT no Estado, Neto já disse que não dará palanque a nenhum candidato a presidente. "Essa pré-candidatura não conflita com a posição de independência de cada Estado", afirmou o ex-prefeito de Salvador, que é secretário-geral do União Brasil. "No nosso caso aqui na Bahia, (a decisão) é de não ter candidatura à Presidência oficial. É deixar o palanque aberto", disse ele.