sportaza-Haddad diz que Brasil pode crescer com governo Bolsonaro

sportaza

Para adversário de presidente eleito no 2º turno das eleições, é preciso adotar cuidado para avaliar
30 nov 2018 - 09h47
(atualizado às 10h16)

sportaza de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

NOVA YORK — O candidato derrotado do PT para presidente, Fernando Haddad, ressaltou que "o fracasso" da administração do presidente eleito Jair Bolsonaro não é "o pressuposto" dasportazaavaliação sobre as perspectivas econômicas do País com o próximo governo. Ao contrário, ele fez um diagnóstico de que a gestão de Bolsonaro poderá ter bons resultados econômicos.

"Temos que nos prevenir: ele vai adotar o neoliberalismo radical", disse, referindo-se a Bolsonaro. "Em primeiro lugar gera um fluxo de caixa muito importante e dá fôlego, com a venda de ativos estatais, o que ocorreu com o primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com venda de estatais, o que bancou a sobrevalorização do câmbio por quatro anos", apontou. "Vamos ter crescimentosportaza4 anos porque estamos há 4 anos sem crescer e isso vai dar um respiro para o governo."

Publicidade
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad discursa na Universidade de Columbia,sportazaNova York
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad discursa na Universidade de Columbia,sportazaNova York
Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução Facebook / Estadão Conteúdo

Na avaliação de Haddad, o novo governo também adotará uma agenda próxima a grupos religiosos conservadores. "A pauta do fundamentalismo alimenta o espírito e não o estômago, mas isto também está no jogo político." Ele destacou que o presidente pode ressaltar que vai "intervir na escola pública e que seu filho não tem risco de ser gay." Para o ex-candidato a presidente, é preciso adotar cuidado para avaliar o futuro da administração Bolsonaro. " Não pode ver como dado o fracasso, que pode ocorrer, mas não é pressuposto da nossa avaliação."

Haddad não fez criticas a Bolsonaro, com exceção de ter avaliado como indevido o fato de que o presidente eleito "bateu continência" para John Bolton, assessor de Segurança Nacional do governo do presidente americano Donald Trumpsportazavisita na manhã da quinta-feira, 29, emsportazaresidência no Rio de Janeiro. Ele também apontou como "estranho" o fato do magistrado Sergio Moro ter aceitado um cargo de primeiro escalão na futura administração.

"Não é comum uma pessoa deixar de ser juiz para ser ministro do atual governo", disse. Haddad diz que as ações de Moro interferiram no resultado das eleições presidenciais pois, para ele, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — condenado e preso na Operação Lava Jato — tivesse condições, ele estaria eleito e seria o sucessor do presidente Michel Temer.

De acordo com Haddad, além de propor a reforma política, o governo do ex-presidente Lula no segundo mandato deveria ter sugerido a realização da reforma tributária. "É quando há alto capital político que mudanças importantes precisam ser sugeridas, mesmo que isso impliquesportazaderrotasportazaeleições", destacou.

Publicidade

O ex-prefeito, por outro lado, não mencionou, no evento promovidosportazaNova York pelo "The People's Forum",sportazanenhum momento a necessidade de ajustes fiscais caso fosse eleito como presidente, nem mencionou a importância da realização da reforma da Previdência Social para o País. "Na campanha presidencial defendi reformassportazadois setores importantes: o bancário e o referente aos meios de comunicação", destacou. "Há a cartelização do sistema bancário, o que também acontece com os meios de comunicação. São dois oligopólios que precisam ser revistos, senão não tem democracia."

Veja também

Top News: Governo Central registra superávit primário de RS 9,451 bisportazaoutubro
Video Player

Fontes de referência

  1. casa da aposta renata fan
  2. 365 betpix
  3. como declarar ganhos de apostas

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações