betsul loterias-Opinião: 2025 será duro e dará a Lula a última chance de salvar a lavoura

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Ocorre que ele havia pregado ao longo de todo 2023 que 2024 seria o ano da colheita. A safra de bons resultados foi adiada por um ano
10 jan 2025 - 15h59
Foto: Wilton Junior / Estadão

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Na sexta-feira do dia 20 de dezembro, que encerrou a última semana de trabalhos da políticabetsul loteriasBrasília, o governo Lula (PT) deu um recado importante, fez uma autocrítica discreta travestida de prestação de contas. Naquele dia, após o sufoco para aprovar o arcabouço fiscal, foi ao ar uma peça publicitária afirmando que há muitos números bons para mostrar na economia, mas não suficientes.

O indicativo de que há um convencimento no Planalto sobre a urgência de se ajustar os rumos e melhorar o trabalho começou um pouco antes, quando Lula saiu do hospital e deu entrevista ao Fantástico, da TV Globo. O presidente disse que 2025 seria o ano da colheita. Ocorre que ele havia pregado ao longo de todo 2023 que 2024 seria o ano da colheita. A safra de bons resultados foi adiada por um ano.

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A peça levada ao ar elencou feitos do governo como o recorde de empregos gerados, aumento do PIB acima do previsto e a inflação nem tão fora do controle assim. Mas advertia: “A gente sabe, isso não é o mais importante. O mais importante é você. E a gente não vai parar enquanto isso não chegar àbetsul loteriasvida, debetsul loteriasfamília e de todos os brasileiros”.

O vídeo trouxe a promessa de que o governo seguirá trabalhando para que o brasileiro consiga: empreender, prosperar, vencer - palavras mais comuns ao vocabulário da direita do que da esquerda.

Afinal, de que importa a economia ir adiante se as pessoas não sentem quebetsul loteriasvida melhorou para valer? A percepção da população pode se dar por diferentes razões: está bom, mas esperava mais, ou são bombardeadas com informações desconexas e/ou falsas, ou de fato a coisa não está tão bem, ou qualquer outro motivo. O que sai dessa insatisfação/frustração é refletido na popularidade de Lula, estável na casa dos 35% segundo o Datafolha.

Uma pesquisa agregada da Genial/Quaest, feitabetsul loteriasdezembro, indica que o principal problema para os brasileiros é a economia. Essa era a percepção de 21% dos entrevistados, menor do que no levantamento anterior, 24%. O tema estava à frente de violência, 20%, que era 17% e questões sociais que passou de 16% para 18%.

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A pesquisa apontou também que 51% dos entrevistados têm a expectativa de que a economia melhorará nos próximos 12 meses. O índice subiu, eram 45%betsul loteriasoutubro. Outros 28% acham que vai piorar, número menor do que anteriormente, quando 36% tinham essa impressão.

Esses números indicam que, para a população, a situação não está tão ruim assim e deve ficar melhor. No entanto, 2025 traz grandes desafios para essa percepção.

Com o dólar estabelecido na casa dos R$ 6, a inflação pode subir, os juros jábetsul loterias12,25% podem chegar a 14,25%, dificultar o crédito e esfriar a economia e essa melhora esperada pela população não acontecer.

Junto disso há as pressões políticas para reforma ministerial - aqui falei especificamente do ambiente político - e mais ajustes nos gastos. Sem contar a proposta de isentar o imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e cobrar de quem ganha mais de R$ 60 mil e não paga como deveria. Essa briga vai ser boa.

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O Congresso terá novos presidentes. Davi Alcolumbre (União-AP) deve voltar ao comando do Senado e Hugo Motta (Republicanos-PB) assumir o da Câmara. São perfis diferentes de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), mas a composição das Casas segue a mesma, e o humor vai oscilar a partir da realocação ministerial, dos tropeços ou sucessos do governo e do aumento ou queda de popularidade. Afinal, estamosbetsul loterias2025, mas todo ambiente político e econômico já está com um pé nas eleições de 2026.

Não bastassem os desafios internos, há o retorno de Donald Trump. O republicano prometeu uma gestão mais radicalizada, voltada para o protecionismo americano, indicando maiores tensões comerciais e enfraquecimento de organismos internacionais, totalmente na contramão do mundo ideal defendido por Lula. 

Trump por enquanto é uma incógnita, não pelo que diz, mas pelo que vai conseguir implementar. Para o mercado, as incertezas se resolvem com precificação. O presidente eleito gostaria de um dólar baixo, para estimular as exportações. Acontece que a moeda se valorizou porque, entre outros motivos, os operadores financeiros já estão pensando no que pode acontecer (aumento das taxações da China, mais inflação e juros) e se posicionando.

Para ir além, o governo precisará não só mudarbetsul loteriaspercepção da realidade - como parece ter feito - mas ao mesmo tempo se adequar a ela e moldá-la. A chance de ter colheita é agora, adiá-la para 2026 é arriscar toda a lavoura.

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Este texto foi publicado originalmente na newsletter semanal Peneira Política, assinada por Guilherme Mazieiro.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre políticabetsul loteriasBrasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formadobetsul loteriasjornalismo na Puc-Campinas, com especializaçãobetsul loteriasGestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 

Fontes de referência

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