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A agressão física de Datena (PSDB) às provocações de Pablo Marçal (PRTB) foi o pior momento - até aqui - da campanha deste ano à prefeitura de São Paulo. O ex-coach é provocador e propaga um discurso violento desde o início da corrida, seja quando tenta culpar Tabata Amaral (PSB) pelo suicídio do pai, que era dependente químico, seja ao sugerir que Guilherme Boulos (Psol) é usuário de cocaína - uma fala sem fundamento.
O primeiro debate,bet 81agosto, já mostrava o nível baixo das discussões entre os atuais postulantes à comandar a maior cidade do país. A qualidade piorou, e muito. Neste domingo, 15, presenciamos o ápice dessa escalada violenta.
PublicidadeA violência e a política se cruzam há milêniosbet 81guerras, golpes, assassinatos. Todo mundo já ouviu a fala “até tu, Brutus?”, que teria sido dita pelo imperador romano Júlio César quando era assassinado por um grupo de senadores.
O Brasil é um país historicamente violento, principalmente com negros, indígenas, mulheres e pobres. E há pelo menos 10 anos, pulsa no país uma veia que normaliza a violência e o ódio como ferramentas políticas na política institucional: no Congresso, nas Câmaras de vereadores, etc. Ataques a adversários, jornalistas, países vizinhos ou parceiros comerciais se tornaram algo rotineiro.
O discurso de ódio dos últimos anos é uma tônica da extrema direita. Jair Bolsonaro (PL) e o gabinete do ódio amplificaram essa prática nos quatro anos de gestão que tiveram. Isso quem diz é a Polícia Federal, que investiga indícios de que o antigo governo tinha uma estrutura montada para atacar "inimigos" políticos nas redes sociais (destaqueibet 81aspas para mostrar que, na lógica deles, quem diverge não é adversário e sim algo a ser combatido). Bolsonaro e os demais investigados negam o gabinete do ódio.
Mas o ódio e a violência extrapolam esse espectro político. O próprio Bolsonaro foi alvo de um atentado a facada que quase lhe tirou a vida, quando era candidatobet 812018.
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