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Mais um episódio de violência manchou a política na América do Sul, nesta semana. A vítima foi o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, assassinado a tiros na última quarta-feira, 9, quando saía de um comíciocbet tvQuito. A suspeita das autoridades locais é de que criminosos de cartéis de drogas sejam os autores.
A história da humanidade é recheada de episódios violentos na política, alguns retratadoscbet tvcenas clássicas comocbet tv“Júlio César”, tragédia de William Shakespeare, onde o ditador é assassinado por Brutus. Outros, nas páginas da política nacional, como os tiros disparados pela arma do senador Arnon de Mello, pai do ex-presidente Fernando Collor de Mello, dentro do Senado,cbet tv1963. Tomado por uma rixa pessoal, ele fez disparos contra o adversário Silvestre Péricles, mas as balas acertaram e mataram o senador José Kairala, que nada tinha a ver com a briga.
PublicidadeRelatamos recentes episódios de violência na política nacional na coluna aqui no Terra. O presidente Lula (PT) foi ameaçado de morte durante agendas no Pará, na semana passada. E os senadores do Espírito, Santo Marcos do Val (Podemos) e Fabiano Contarato (PT) receberam e-mails com conteúdo racista e nazista os ameaçando de morte. Nas eleições de 2022, a conta é de que o país teve dois casos de violência eleitoral por dia.
Isso tudo mostra que há casos de violência na política motivados por diferentes razões como interesses pessoais, desavenças, preconceito e estratégia política. Na segunda metade dos anos 1900, América do Sul viveu intensamente e infelizmente um período de sombras onde militares tomaram o podercbet tvseus países e fizeram da violência uma atividade política: torturar, matar e sumir com quem não se aliasse às ditaduras.
Lamentavelmente, esses regimes autoritários até hoje são relativizados e alimentam discursos e campanhas políticas. O ex-vice-presidente e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) de maneira errada chama o golpe militar de “revolução”. Bolsonaro, também militar como Mourão, vai além, saúda e celebra torturadores, o regime sanguinário do Brasil e de países vizinhos.
Independentemente das motivações de cada crime, institucionalmente é fundamental que os casos sejam investigados e punidos pela Justiça. Assim como o discurso de ódio na política. Se as instituições tivessem funcionando pra valer, teriam considerado um pedido do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 1995, ele pediu aos líderes do Congresso que levassem adiante a cassação do então deputado Jair Bolsonaro, por ter xingado o ministro da Administração, Luiz Carlos Bresser Pereira. “Acho que o governo tem que reagir a esse tipo de ação”, relatou no dia 25 de março de 1995, como constacbet tvseu livro de memórias.
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