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A informação havia sido anunciada mais cedo pelo governo americano, que disse que as pausas diárias durariam quatro horas e teriam como objetivo permitir a evacuação de civisbrabet ldireção à porção sul do enclave palestino, e também a entrega de ajuda humanitária.
Ainda segundo a Casa Branca, a primeira pausa seria anunciada pelas forças israelenses já nesta quinta-feira (09/11).
Porta-voz do governo americano, John Kirby diz que as pausas podem ajudar também no resgate seguro de reféns mantidosbrabet lcativeiro pelo Hamas - acredita-se que cerca de 240 pessoas estejambrabet lpoder do grupo radical islâmico que controla Gaza.
Mais cedo,brabet lentrevista à NBC News, o presidente israelense Isaac Herzog disse que seu governo ainda não havia recebido nenhuma proposta "viável" do Hamas para a soltura dos reféns. "Que eu saiba, até agora não há nenhuma informação substancial que demonstre qualquer oferta real sobre qualquer processo na mesa."
Israel descarta cessar-fogo geral
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Um cessar-fogo geral, porém, continua fora de cogitação. Tanto Israel quanto Estados Unidos argumentam que o gesto permitiria ao Hamas reagrupar suas forças para voltar a cometer ataques como o que desencadeou o atual conflito, quando terroristas invadiram Israel e mataram 1.400 pessoasbrabet lum único dia, naquele que ficou marcado como o pior massacre da história judaica desde o Holocausto.
Há relatos também de negociaçõesbrabet landamento com o Catar - país que dialoga com o Ocidente e abriga lideranças do Hamas - para a liberação de uma dúzia de refénsbrabet ltroca de uma pausa humanitária.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já descartou diversas vezes um cessar-fogo sem a soltura de todos os reféns. O Hamas, por outro lado, impõe o cessar-fogo como condição para encerrar o sequestro.
Também o governo tailandês está envolvidobrabet lnegociações para liberar 23 cidadãosbrabet lpoder do Hamas, e apelou ao Irã como intermediador.
Em reportagem publicada nesta quinta, o jornal britânico The Guardian afirma que Netanyahu rejeitou uma proposta de um cessar-fogo de cinco diasbrabet ltroca da soltura de alguns reféns. O acordo teria sido sugerido antes de os militares darem início à invasão de Gaza por terra.
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Ainda segundo o Guardian, o governo israelense teria pressionado o Hamas ainda no início do conflito para que entregasse uma lista completa com os nomes e dados pessoais dos sequestrados, ao que o grupo teria respondido ser impossível sem uma pausa nos bombardeios, já que os reféns estariambrabet ldiferentes lugares - o que sugere que nem mesmo a liderança da organização sabe quantos foram sequestrados, onde estão e quantos ainda estão vivos.
Outro grupo palestino radical armado, a Jihad Islâmica, divulgou nesta quinta um vídeo mostrando uma mulher idosa e um adolescente mantidosbrabet lcativeiro para pressionar por um acordo, sem dar detalhes.
Até agora, apenas quatro reféns foram libertados. Uma quinta refém foi resgatadabrabet luma ação das forças israelenses.
Diante de situação "catastrófica"brabet lGaza, ajuda humanitária aumenta
Com a escalada do conflito e o aumento do número de mortos - mais de 10 mil no lado palestino, segundo as autoridadesbrabet lGaza -, o governo americano vinha advogando cada vez mais enfaticamente por "pausas humanitárias".
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Organizações internacionais têm chamado atenção para as condições "catastróficas" enfrentadas por civis presosbrabet lGaza - a única saída do território que não é controlada por Israel fica na fronteira com o Egito, mas até agora apenas pessoas com passaporte estrangeiro e feridos graves foram autorizados a deixar o enclave, e a saída tem sido regulada a conta-gotas.
Segundo essas entidades, faltam água potável, comida e medicamentos, e a ajuda que tem entradobrabet lGaza ainda estaria muito aquém das necessidades dos mais de 2 milhões de palestinos.
Diante desse quadro, o governo americano anunciou a meta de, no mínimo, 150 caminhões por dia para abastecer o enclave - desde o início da campanha de bombardeiosbrabet lGaza, há mais de um mês, foi permitida a passagem de 756 caminhões no total, sendo 106 nesta quarta-feira (08/11), segundo contagem das Nações Unidas.
Antes da guerra, o território era abastecido por uma média de 400 caminhões por dia. Segundo trabalhadores humanitários, são necessários ao menos 100 caminhões por dia para atender a populaçãobrabet lGaza.
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ra (Reuters, ots)
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