Funcionários do orfanato descreveram como ridícula "qualquer insinuação" de que ela seria "racista".
"É claro que não era porque ela não queria tocar as crianças negras", disse Carol Dyantyi, porta-voz do orfanato Orlando West Community Centre Ikageng.
Nel-Peters fazia trabalho voluntário dando comida a órfãos, e as luvas eram uma medida de higiene.
"Pedimos que ela e todos os outros voluntários usassem as luvras enquanto estivessem manuseando a comida", afirmou Dyantyi à BBC. "Foi puramente para proteger as crianças do risco de comida contaminada. A reação nas redes sociais é ridícula", acrescentou.
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Milhares de usuários no Twitter criticaram Nel-Peters depois que as fotos começaram a circular nas redes sociais na última quarta-feira.
Muitos acusaram a miss de usar as luvas "porque não queria tocar crianças negras" e compartilharam imagens dela abraçando cachorros e crianças brancas sem luvas.
Em um vídeo postado emzebet kenya loginconta no Twitter, Nel-Peters disse que usou as luvas por razões sanitárias e negou qualquer componente racialzebet kenya loginsuas atitudes.
"Todos os voluntários usaram luvas hoje porque nós, honestamente, pensamos que era a coisa certa para fazer enquanto manuseávamos a comida e a entregávamos às crianças", disse Nel-Peters.
Ela pediu desculpas a "todos que se sentiram ofendidos" pelas imagens.
A porta-voz da miss, Claudia Henkel, enviou imagens à BBC de Nel-Peters sem luvas e brincando com as crianças depois de a comida ter sido servida.
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No entanto, nem todo mundo ficou satisfeito com a resposta. A hashtag #Miss SAChallenge se tornou trending topic do Twitter na quinta-feira com vários usuários zombando do motivo citado para o uso das luvas.
A hashtag foi compartilhadazebet kenya loginmais de 18 mil tuítes, e alguns usuários postaram fotos deles mesmos usando luvas enquanto desempenhavam tarefas comuns.
Henkel disse à BBC que, enquanto a reação nas redes sociais deixou Nel-Peters "triste", a miss pretende continuar o trabalho voluntário no futuro.
"E se ela tiver de usar luvas para a segurança das crianças, ela usará novamente", acrescentou a porta-voz.
O racismo ainda é um assunto muito sensível na África do Sul, que foi governado por décadas por um governo segregacionista formado pela minoria branca.
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O chamado "apartheid" foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. Serviços essenciais, como saúde e educação, eram fornecidos de maneira distinta dependendo da cor da pele. A legislação também dividia os habitantes por grupos raciais, inclusivezebet kenya logináreas residenciais, às vezes por meio de remoções forçadas.
O regime acabouzebet kenya login1994, com a realização de eleições multirraciais e democráticas, vencidas pelo Congresso Nacional Africano, sob o comando de Nelson Mandela.
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