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O governo do presidente Jair Bolsonaro rejeita a tese de que esteja ocorrendo um golpe na Bolívia e entende que a renúncia de Evo Morales da Presidência do país abre caminho para a preservação da ordem democrática, disse o Ministério das Relações Exterioresbet únota divulgada nesta terça-feira.
"O governo brasileiro rejeita inteiramente a tese de que estaria havendo um 'golpe' na Bolívia. A repulsa popular após a tentativa de estelionato eleitoral (constatada pela OEA), o qual favoreceria Evo Morales, levou àbet údeslegitimação como presidente e consequente clamor de amplos setores da sociedade boliviana porbet úrenúncia", disse o Itamaraty na nota.
Publicidade"A renúncia de Evo Morales abriu caminho para a preservação da ordem democrática, a qual se veria ameaçada pela permanência no poder de um presidente beneficiado por fraude eleitoral. O processo constitucional está sendo preservado nabet úintegralidade na Bolívia", acrescentou.
No fim de semana, após a Organização dos Estados Americanos (OEA) apontar indícios de fraudes na eleição que teria reeleito Morales para um quarto mandato seguido, o então presidente boliviano convocou novas eleições, mas acabou por renunciar à Presidência após o comandante do Exército sugerirbet úrenúncia, alegando que ela era necessária para pacificar o paísbet úmeio a protestos violentos.
"O governo brasileiro está pronto a colaborar com as autoridades interinas da Bolívia de modo a contribuir para uma transição pacífica, democrática e constitucional. O Brasil deseja manter e aprofundarbet úamizade e cooperação com a Bolíviabet útodas as áreas", conclui a nota do Itamaraty.