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A guerra entre Israel e o Hamas chegou ao décimo dia neste domingo, 15, com um saldo de quase 4 mil mortos e mais de 10 mil feridos, entre israelenses e palestinos.
A escalada do confronto foi marcada peloacirramento da crise humanitária na Faixa de Gaza e os apelos das entidades de direitos humanos e da Organização das Nações Unidas (ONU) para a criação de um corredor humanitário, além do cessar-fogo.
Enquanto o governo de Benjamin Netanyahu se prepara para uma invasão terrestre, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden,alertou que qualquer ocupação israelense seria “um grande erro” e defendeu a criação de um corredor humanitário. “Estou confiante de que Israel agirá de acordo com as regras da guerra”, dissecriar bot roletaentrevista a emissora CBS News.
Na quinta-feira, 12, o governo de Benjamin Netanyahu ordenou que mais de 1,1 milhão de palestinos deixassem o norte da Faixa de Gaza. O pedido provocou uma evacuaçãocriar bot roletamassa de palestinos rumo ao sul de Gaza, já que as fronteiras do território com Israel e o Egito seguem fechadas.
Israel jogou panfletos no território ordenando evacuação da região, incluindo de hospitais,criar bot roletaaté 24 horas. O prazo encerrado às 18h (horário de Brasília) de sexta-feira, 13. Cerca de 70 palestinos, que viajavam rumo ao sul de Gaza, morreram durante um bombardeiocriar bot roletaSalah-al-Din. Palestinos acusam Israel de ter bombardeado o comboio, já os israelenses alegam que investigam a origem da explosão.
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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), que coordena o Hospital Al Awda, no norte de Gaza, condenou o pedido e chamou a ação de "contínuo e indiscriminado derramamento de sangue".
‘Shota Nakama’ gravado: produtor musical é furtadocriar bot roletaSão Paulo e faz apelo nas redes sociais
Reunião do conselho de segurança da ONU
A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na sexta-feira, 13, terminou sem consenso sobre um texto fina sobre a guerra Israel x Hamas. O encontro foi convocado pelo Brasil, que presidirá por um mês o conselho, para discutir questões humanitárias, a necessidade da criação de um corredor humanitária ligando a Faixa de Gaza o Egito, além de possíveis resoluções para o conflito. A reunião foi presidida pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
A proposta preliminar do governo brasileiro pede um imediato cessar-fogo, a liberação de todos os reféns e defende que todas as partes envolvidas no conflito permitam o acesso das Nações Unidas às regiões de conflito para ações humanitárias.
Ameaça de invasão terrestre à Gaza
Desde sábado, 14, o mundo estácriar bot roletaalerta com uma possível invasão terrestre de Gaza pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). Dezenas de soldados israelenses já estariam de prontidão, aguardando ordens para invadir o território palestino para destruir as principais lideranças políticas e militares do Hamas.
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A invasão será a maior operação terrestre de Israel desde que invadiu o Líbanocriar bot roleta2006 e corre o risco de prendar o paíscriar bot roletaum longo e sangrento combate urbano,criar bot roletauma região tão densamente povoada como a Faixa de Gaza, povoada por mais de 2 milhões de palestinos, o que eleva também o risco de mais mortes entre civis palestinos.
Segundo o New York Times, autoridades do governo israelense estariam cientes do risco de que os reféns levados pelo Hamas sejam executados durante a operação.
Ainda segundo a publicação, ainda não se sabe o que Israel pretende fazer com a Cidade de Gaza, que é também o reduto do Hamas. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu já declarou que o 'Hamas será varrido da face da Terra' e que 'cada membro do Hamas é um homem morto'.
No domingo, a CBS exibiu trecho de entrevista com o presidente dos Estados Unidos. Joe Biden alertou que qualquer ocupação israelense seria “um grande erro” e defendeu a criação de um corredor humanitário. “Estou confiante de que Israel agirá de acordo com as regras da guerra”, disse.
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Crimes de guerra e crise humanitária
Israel foi acusado de usar armas com fósforo branco, o que viola o Direito Humanitário Internacional, contra a Faixa de Gaza. O país negou. A substância é considerada uma arma incendiária e não deve ser utilizada contra alvos militares localizados entre civis, o caso dos palestinoscriar bot roletaGaza.
Ataques deliberados contra civis também poderiam ser considerados crimes de guerra, o que poderia enquadrar as ações do Hamas no sábado, 7, assim como o cerceamento da população de Gaza por Israel.
A crise humanitáriacriar bot roletaGaza se agrava a cada dia. Estima-se que ao menos mil palestinos ainda estejam soterrados sob os escombros, e sem possibilidade de ser resgatados devido aos intensos bombardeios. Além disso, ao menos quatro hospitais no norte de Gaza já pararam de funcionar como resultado dos danos provocados pelos bombardeios.
"A evacuação forçada dos hospitais da Faixa de Gaza colocam as vidas de pacientes vulneráveiscriar bot roletarisco imediato, equivalendo a uma sentença de morte para aqueles que precisam de cuidado intensivo e cirurgias. Evacuações forçadas de hospitais podem equivaler a violação da Lei Humanitária Internacional", disse a Organização Mundial da Saúde (OMS),criar bot roletacomunicado oficial.
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O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou as ordens de evacuação israelitas de uma “sentença de morte” para aqueles que recebem cuidados médicos.
Protestoscriar bot roletaapoio a palestinos e israelenses
Na sexta-feira, 13, diversos protestoscriar bot roletaprol da Palestina foram realizados no mundo. Manifestantes saíram às ruas no Líbano, Jordânia, Afeganistão, Irã, Iêmen, Paquistão, Indonésia, Iraque, Índia, Sri Lanka, Bangladesh, Turquia, Síria e Japão. No dia seguinte, as manifestações pró-Palestina e contra a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza foram realizadas tambémcriar bot roletapaíses europeus como Inglaterra, Itália, Turquia, Alemanha, Escócia, entre outros.
Manifestaçõescriar bot roletasolidariedade aos israelenses também foram realizadascriar bot roletadiferentes países. No Rio de Janeiro centenas de pessoas fizeram um atocriar bot roletadefesa de Israel, no domingo, 15.
Mortos e feridos
Desde o dia 7 de outubro, mais de 2.329 palestinos morreram e 9.714 ficaram feridos com os ataques israelenses à Faixa de Gaza. Do lado outro lado, a onda de ataques do Hamas matou 1.400 israelenses e feriu outros 3.400. Ao menos 1 milhão de palestinos já fugiram de suas casas e buscam abrigocriar bot roletaoutras partes de Gaza. Sem energia elétrica e com suprimento de combustível cortado, além dos bombardeios, hospitais e necrotérios do território palestino estão sobrecarregados e não têm mais onde armazenar os mortos. Um caminhão de sorteves chegou a ser utilizado para guardar corpos de vítimas da guerra.
O quinto voo da operação Voltandocriar bot roletaPaz, do Governo Federal, pousou no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, no início da madrugada deste domingo, 15. A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) retirou mais 215 brasileiros da zona de conflito. Até o momento, 916 pessoas foram resgatadas.
Do lado palestino, cerca de 30 brasileiros continuacriar bot roletaGaza que aguarda a abertura da passagem de Rafah, nas proximidades da fronteira com o Egito. O governo brasileiro está de prontidão esperando a liberação fronteiriça para repatriar o grupo.
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Outros países envolvidos: Líbano e Egito
Os últimos dias também foram de aumento da tensão regional. Na fronteira de Israel com o Líbano, houve novos e intensos combates entre soldados israelenses e membros da milícia Hezbollah, aumentando o temor de que o conflito possa envolver outros países. Ocorreram diversos tiroteios, segundo relato de Hugo Bechara, repórter da BBC na região.
Um homem de 40 anos foi mortocriar bot roletaum ataque com mísseis guiados do Hezbollah na comunidade de Shtula, no norte do país, segundo os serviços de emergência israelenses.
O Irã, porcriar bot roletavez, continuou a advertir Israel que, se o conflitocriar bot roletaGaza escalar, as forças armadas iranianas podem se envolver diretamente. "Se não cessarem as atrocidadescriar bot roletaGaza, o Irã não poderá ficar como simples observador", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, à TV Al Jazeera.