novibet saque pix-Prisioneiro há mais tempo no corredor da morte no mundo é inocentado
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Um homem de 88 anos, condenado à morte com mais tempo de prisão no mundo, foi absolvido por um tribunal japonês, após a conclusão de que as provas usadas contra ele foram forjadas.
Gavin Butler e Shaimaa Khalil - Da BBC Newsnovibet saque pixSingapura e Tóquio
Iwao Hakamada (em primeiro plano na foto) aguardava uma potencial execução há 56 anos
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
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Um homem de 88 anos, condenado à morte com mais tempo de prisão no mundo, foi absolvido por um tribunal japonês, após a descoberta de que as evidências usadas contra ele foram forjadas.
Iwao Hakamada, que estava no corredor da morte há mais de meio século, foi considerado culpadonovibet saque pix1968 por matar o próprio chefe, além da esposa e dos dois filhos adolescentes do homem.
Recentemente, Hakamada foi alvo de um novo julgamentonovibet saque pixmeio às suspeitas de que os investigadores poderiam ter forjado evidências que levaram ànovibet saque pixcondenação por homicídio quádruplo nos anos 1960.
O caso de Hakamada é uma das sagas jurídicas mais famosas do Japão e atraiu amplo interesse público — cerca de 500 pessoas acompanharam o desfecho do julgamento no tribunal localizado na cidade de Shizuoka na manhã desta quinta-feira (26/9).
Quando o veredicto finalmente foi divulgado, os simpatizantes de Hakamada do lado de fora do tribunal aplaudiram e gritaram banzai — uma exclamação japonesa que significa "viva".
Hakamada não estava presente no tribunal, pois foi dispensado de todas as audiências devido ao seu estado mental deteriorado.
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Desde 2014, ele vive sob os cuidados da irmã. Neste ano, Hakamada foi liberado da prisão e recebeu a oportunidade de um novo julgamento por um tribunal japonês.
Roupas manchadas de sanguenovibet saque pixum tanque de missô
Ex-boxeador profissional, Hakamada trabalhavanovibet saque pixuma fábrica de processamento de missô — um ingrediente tradicional da culinária japonesa feito a partir da fermentação de soja, arroz e sal —novibet saque pix1966, quando os corpos de seu chefe, da esposa do homem e de dois filhos do casal foram recuperados após um incêndio na casa da famílianovibet saque pixShizuoka, que fica a oeste de Tóquio.
A investigação revelou que as quatro vítimas haviam sido esfaqueadas.
As autoridades acusaram Hakamada de assassinar a família, atear fogo na casa e roubar 200 mil ienes (R$ 7,5 mil, na cotação atual)novibet saque pixdinheiro.
Hakamada inicialmente negou ter roubado e assassinado as vítimas, mas depois deu o que ele descreveu posteriormente como uma confissão forçada. Ele alegou que sofreu espancamentos, além de ser submetido a interrogatórios que duravam até 12 horas por dia.
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Em 1968, ele foi condenado por assassinato e incêndio criminoso e acabou sentenciado à morte.
A saga jurídica de décadas tinha como chave algumas roupas manchadas de sangue que foram encontradasnovibet saque pixum tanque de missô logo após os corpos serem descobertos.
Essas peças foram usadas para incriminar Hakamada.
Os apoiadores de Hakamada do lado de fora do tribunal aplaudiram e gritaram 'banzai', uma exclamação japonesa que significa “viva”, quando o veredicto foi divulgado
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Durante anos, no entanto, os advogados de Hakamada argumentaram que o DNA recuperado a partir das roupas não correspondia com o material genético dele.
A defesa levantou a possibilidade de que os itens pertenciam a outra pessoa e sugeriu ainda que a polícia poderia ter fabricado as evidências.
O argumento foi suficiente para persuadir o juiz Hiroaki Murayama, quenovibet saque pix2014 observou que "as roupas não eram do réu".
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"É injusto deter o réu por mais tempo, pois a possibilidade denovibet saque pixinocência se tornou claranovibet saque pixum grau considerável", disse Murayama à época.
Apoiadores de Iwao Hakamada há anos defendem anovibet saque pixinocência
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Hakamada foi então libertado da prisão e ganhou o direito a um novo julgamento.
A demora de procedimentos legais fizeram com que o novo julgamento se arrastasse por mais alguns anos e só começassenovibet saque pix2023. E o veredicto só veio nesta quinta-feira (26/9) pela manhã.
Além de declarar Hakamada inocente, o juiz também concluiu que as principais evidências dos promotores foram de fato forjadas.
As décadas de detenção, muitas vezesnovibet saque pixconfinamento solitário com a ameaça de execução a qualquer momento, tiveram um grande impacto na saúde mental de Hakamada, de acordo com os advogados e os familiares dele.
Hideko, irmã de Hakamada que tem 91 anos, há muito tempo defendia a libertação. No ano passado, quando o novo julgamento começou, ela expressou alívio e disse que finalmente um peso havia sido tirado dos ombros dela.
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Hideko, a irmã de Hakamada, de 91 anos, cuida dele
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Novos julgamentos para condenados à morte são raros no país — o de Hakamada é apenas o quinto na história do pós-guerra do Japão.
Ao lado dos Estados Unidos, o Japão está entre os únicos países do G7 (grupo que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo) que ainda impõe pena de morte.
No país, prisioneiros condenados à pena capital são notificados sobre o enforcamento apenas algumas horas antes da execução.
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