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Ano após ano, os números crescem, as vítimas seguem exigindo reparação, e gradativamente o público ficou anestesiado para a dimensão dos crimes. Esporadicamente, um novo relato, como o de 21 de janeiroúltimo,os melhores site de apostaMunique, irrompe à vista, lançando mais luz sobre a escala dos abusos.
O mais recente relatório acrescenta 500 vítimas da arquidiocese de Munique e Freising, entre 1945 e 2019, às mais de 3.500os melhores site de apostatodo o país, reveladasos melhores site de aposta2018, num explosivo relatório da Igreja católica.
Na Irlanda, 9 mil crianças, mortasos melhores site de apostacircunstâncias incertas nas famigeradas mother and baby homes, foram sepultadasos melhores site de apostacovas anônimas. O disseminado abuso infantil nos internatos do Canadá resultaramos melhores site de apostapelo menos 6 mil mortos, muitos dos quais encontradosos melhores site de apostasepulturas anônimas. Na França,os melhores site de aposta2021 um estudo revelou que eclesiásticos abusaram de mais de 300 mil menores.
Conspiração do silêncio
Mas não é apenas o abusoos melhores site de apostasi que torna tão profundamente revoltante o histórico dos crimes sexuais contra menores de idade: com seu ritmo de reforma escandalosamente lento, a Igreja tem se demonstrado indisposta a convidar autoridades nacionais para investigarem.
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Sua conspiração institucional de silêncio - auxiliada pelo sigilo da confissão, pela recusa de divulgar os dossiês dos casos ou de entregá-los às autoridades - parece agora confirmada pelas revelações do relatório de Munique e Freising, que envolveu o papa Bento 16, na época arcebispo Joseph Ratzinger,os melhores site de apostaquatro casos de pedofilia.
Altos membros da Igreja católica auxiliaram e acobertaram crimes contra crianças. O que se sabe agora é que o ex-pontífice sabia dos delitos, ajudou a transferência de pelo menos um culpado e depois forneceu informações falsas a respeito. O detalhe mais brutal de todos é que se tratava do mesmo homem que ficaria responsável pelo esclarecimento e reparação de crimes passados e prevenção de futuros.
Por mais pateticamente débil e inconsistente que tenha sido a reação das autoridades eclesiásticas, ela bem conseguiu prevenir uma intervenção política decidida por parte das autoridades nacionais de praticamente todo mundo. Diante desses repetidos contos de horror, a Igreja não tem sido capaz de apresentar mais do que expressões de contrição e alguns ajustes cosméticos deos melhores site de apostapolítica interna.
Nesse contexto, cabe citar a recusa da Conferência Episcopal Espanhola, tanto de criar uma comissão para investigar casos de abuso sexual, quanto de permitir que instâncias externas se encarreguem. Em resposta a uma reportagem do jornal El País, detalhando pelo menos mil presumíveis ocorrências, o presidente do órgão, cardeal Juan José Omella, previsivelmente expressou "dor profunda" pelas vítimas, acrescentando que cada diocese seria responsável por "coletar as queixas e acompanhar as pessoas que sofreram".
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Responsabilidade política negligenciada
Sem perceber, o cardeal Omella ilustra justamente a questão que as instituições públicas e estatais têm que encarar: os líderes eclesiásticos parecem crer que ainda possuem autoridade moral para se autopoliciar. De fato: na Espanha, agora, desafiando o peso político da Igreja católica no país e com respaldo do governista Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), um grupo de parlamentares apresentou um projeto para formação de uma comissão legislativa com a função de investigar crimes sexuais alegadamente cometidos por religiosos contra crianças.
O que a revelação de Munique mostra, é que tem sido uma falha instituições políticas, como governos, tribunais e polícia, permitirem que a Igreja investigue, julgue e, no fim das contas, puna a si mesma. De fato: não é só uma falha, mas também uma total subversão de qualquer noção de justiça num Estado democrático. Mais importante ainda: trata-se de uma gritante negligência dos deveres cívicos e políticos.
É vital não supormos que a questãoos melhores site de apostadebate se refira apenas a crimes comitidos longo tempo atrás. Sem dúvida, justiça para vítimas passadas é importante. Porém o assunto mais premente é a situação nas igrejas, repartições e escolas neste momento mesmo. O tempo de confiar na boa vontade da Igrejaos melhores site de apostasalvaguardar aqueles sobos melhores site de apostatutela, ouos melhores site de apostafornecer uma avaliação sincera de suas próprias imperfeições, há muito se foi.
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Martin Gak é jornalista da DW. O texto reflete a opinião pessoal do autor, não necessariamente da DW.
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