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O médico e professor da USP Júlio Navarro, pai do estudante de Medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, que foi morto durante uma abordagem policialpixbet roleta virtualnovembro, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedindo a punição severa dos responsáveis. No texto, Navarro descreve o sofrimento da perda e critica a atuação da Justiça e do governo de São Paulo.
Na carta, o professor escreve que "cada manhã que acorda e não encontra o garotopixbet roleta virtualcasa", ele sente "dor dilacerante, angústia e a raiva, de lembrar as últimas imagens dele pedindo para salvá-lo". Navarro também aponta que os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado atiraram "covardemente a queima roupa no meu filho que usava um short e um chinelo por opção depixbet roleta virtualpersonalidade".
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Críticas ao governo de São Paulo e apelo por punição severaNavarro também usou a carta para criticar as posturas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL). Sobre Derrite, escreveu: "Derrite mais parece um palhaço tirado dos tempos da Inquisição".
Quanto ao governador, o pai de Marco afirmou que ele demonstrou desprezo pelas famílias das vítimas: "Tarcísio após 40 horas de pressão total de toda a mídia do país pelo covarde crime de Marco Aurelio anunciou um lamento público hipócrita e uma promessa de punição severa aos culpados. (...) Tarcísio não disse quando faria isso".
Na carta, Navarro conclui com um apelo direto a Lula: "Apelo ao Sr. Presidente, minha última esperança para aliviar a dor da minha família, de outras mais e poder amanhã salvar nossos próprios filhos".
O caso e a trajetória de Marco Aurélio
Marco Aurélio foi morto na madrugada de 20 de novembro, enquanto estava no quinto ano do curso de Medicina na Universidade Anhembi Morumbi. Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos, que se mudou para o Brasil há mais de 20 anos.
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