slots de casino online-PT busca restringir militaresslots de casino onlinecargos civis e mudar artigo 142 da Constituição

slots de casino online

Dispositivo trata do papel das Forças Armadas, mas vem sendo distorcido como justificativa para defender uma intervenção militar no País.
16 fev 2023 - 17h07
(atualizado às 17h24)
PT busca restringir militaresslots de casino onlinecargos civis e mudar artigo 142 da Constituição
PT busca restringir militaresslots de casino onlinecargos civis e mudar artigo 142 da Constituição
Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

slots de casino online de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

O PT tentará proibir a participação de militares da ativaslots de casino onlinecargos públicos e acabar com operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Passado o carnaval, deputados do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deflagrarão uma ofensiva com o objetivo de obter 171 assinaturas para apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reformule o artigo 142. O dispositivo trata do papel das Forças Armadas, mas vem sendo distorcido por bolsonaristas como justificativa para defender uma intervenção militar no País.

Apesar das articulações do PT, o Palácio do Planalto resiste à ideia, sob o argumento de que não é hora de comprar nova briga. O artigo 142 é sempre citado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições.

Publicidade

A leitura da extrema direita é a de que o texto autoriza a atuação das Forças Armadas como poder moderador, se convocadas a realizar uma intervenção. Juristas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rechaçam esse entendimento. A ideia de alterar o artigo para afastar interpretações extravagantes tem apoio do ministro do Supremo Gilmar Mendes.

A atual redação do artigo 142 estabelece que as Forças Armadas se destinam à "defesa da Pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem". Os petistas querem retirar da Constituição justamente o trecho que prevê a garantia da lei e da ordem e, no lugar, determinar que os militares assegurem "a independência e a soberania do País e a integridade do seu território". A proposta estabelece, ainda, que militares devem ir imediatamente para a reserva se aceitarem cargos públicos.

Rebelião

A expressão "lei e ordem" foi encaixada no anteprojeto da Constituinte,slots de casino online1987, e a tentativa de apagá-la do texto quase custou uma rebelião militar. À época, o então deputado José Genoino (PT) queria trocar a expressão por "ordem constitucional". Fernando Henrique Cardoso, então líder do PMDB no Senado, conseguiu negociar um meio-termo para que a atuação militar na manutenção da ordem só ocorresseslots de casino onlinecaso de chamado de um dos Poderes.

Publicidade

Para a cúpula do PT, é preciso usar o momento de consternação após a tentativa de ataque golpista de 8 de janeiro para emplacar a alteração constitucional e conter a politização das Forças Armadas. De autoria dos deputados Carlos Zarattini e Alencar Santana, o texto, batizado de "PEC antigolpe", tem, nos bastidores, aval do deputado Rui Falcão, que vai presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

"As Forças Armadas precisam ter claro que o seu papel é o de defesa do território nacional e da soberania, e não o de promover ações de repressão internas", disse Zarattini ao Estadão. "Além disso, incluímos trecho para limitar a participação de militares da ativaslots de casino onlinecargos civis. Quem quiser entrar no governo que vá para a reserva."

O movimento ocorre na sequência de um turbulento início de governo no que diz respeito à relação do Planalto com os militares. Na campanha do ano passado, uma ala do PT pediu que Lula incluísse no programa de governo um capítulo com mudanças no artigo 142. O então candidato barrou a sugestão para não criar atritos com militares.

A desconfiança do governo sobre a atuação das Forças Armadas, no entanto, cresceu depois da invasão do Planalto, do Congresso e do STF. A crise instalada levou Lula a trocar o comando do Exército. Após os ataques, o petista disse que as Forças "não são poder moderador como pensam que são".

Publicidade

Crise

Mesmo assim, no Planalto e no Ministério da Defesa há temor de que PEC possa "contratar" uma nova crise com os militaresslots de casino onlineum momento no qual a relação está pacificada, mas ainda com cicatrizes provocadas pelos últimos episódios. Existe, ainda, a avaliação de que o tema tende a dividir a base de apoio de Lula, também composta por partidos do Centrão.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o assunto não estáslots de casino onlinedebate. "Isso não foi discutido. Quando chegar mais essa polêmica, a gente vê", declarou.

Zarattini, porslots de casino onlinevez, disse não esperar o apoio do Planalto. "Não é uma iniciativa do governo, mas fomos estimulados pelas declarações do próprio presidente e do comandante do Exército, general Tomás Miguel (Paiva), contra a politização das Forças Armadas", destacou o deputado, que é vice-líder do governo.

"Achamos que esse é o melhor momento para resolver o problema do artigo 142 porque houve uma tentativa de golpe e a extrema direita está mais fraca", completou.

Publicidade

Para o deputado Ivan Valente, do PSOL, sigla que protocolou ação no STF pedindo para declarar inconstitucional o artigo 142 (mais informações nesta página), está na hora de mexer na questão dos militares.

Na avaliação do general Roberto Peternelli, ex-deputado, o texto não deve prosperar no Congresso. "Essa PEC é casuística e iria gerar atrito desnecessário com as Forças. Existem outras prioridades no Congresso, como a reforma tributária", disse o general.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fontes de referência

  1. bet 99 sport
  2. pixbet com classic
  3. aposta bbb sportingbet

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações