165 bet-Vereador de SP ataca colega com fala antissemita

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Adilson Amadeu (DEM) xingou o vereador Daniel Annenberg (PSDB) enquanto discutiam a ordem de votações no plenário da casa
12 dez 2019 - 15h22
(atualizado às 15h27)
O vereador Adilson Amadeu (DEM-SP)
O vereador Adilson Amadeu (DEM-SP)
Foto: Estadão

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O vereador Daniel Annenberg (PSDB) decidiu fazer uma representação na Corregedoria Câmara Municipal de São Paulo e deve registrar um boletim de ocorrência contra o colega Adilson Amadeu (DEM), que na sessão da última quarta-feira (11) no plenário da Câmara, o chamou de "judeuzinho filho da p..." enquanto os parlamentares decidiam se colocavam ou não165 betvotação um projeto de lei de Amadeu.

Annenberg, ex-secretário de Inovação e Tecnologia da gestão Bruno Covas (PSDB) e ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), diz que já havia sido alvo de críticas por parte de Amadeu, que é despachante e tem seu reduto eleitoral entre os taxistas. Amadeu queria colocar165 betvotação projeto que impõe uma série de restrições a motoristas de aplicativos, como Uber e 99.

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"Vou representar contra ele tanto dentro da Câmara quanto fora. Estou vendo quais as medidas, se uma (queixa) de injúria, queixa-crime. Inclusive junto com a comunidade (judaica)", disse Annenberg.

"É um absurdo a gente estar numa casa dessa discutindo projetos, propostas, e ser agredido dessa forma", afirmou o vereador. "Além de xingar, ele quis partir para cima, bater165 betmim."

Já Amadeu se pronunciou por nota,165 betum pedido de desculpas "à comunidade judaica", mas não a Annenberg.

"Em uma sessão tensa que já durava quase oito horas, e após costurado um acordo na Casa para que fossem votados projetos de vereadores, eu tive divergências com o colega parlamentar por conta de um projeto de minha autoria, no qual trabalhei muito o ano todo para ser aprovado", diz o texto.

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"No calor da discussão, algo tão comum165 betvotações polêmicas165 betplenário, eu realmente me excedi e, caso alguém tenha se sentido ofendido e ainda que não tenha sido uma fala generalizada, quero pedir minhas sinceras desculpas à comunidade judaica", continua.

"Aproveito este esclarecimento para deixar claro que,165 betnenhum momento, houve um ataque à cultura ou tradição judaicas, a quem sempre fiz questão de respeitar", argumenta Adilson Amadeu.

Ofensas de teor racial não são novidade nesta legislatura da Câmara Municipal. Em setembro, o vereador Camilo Cristófaro (PSB) chamou o colega Fernando Holiday (DEM), do Movimento Brasil Livre (MBL), de "macaco de auditório". Holiday, que é negro, disse ter sido alvo de racismo.

Em nenhum caso, porém, a Corregedoria da Câmara decidiu levar a plenário alguma punição. A reportagem tenta contato com o vereador Souza Santos (Republicanos), corregedor da Casa, para comentar o caso.

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