unibet saque-Crise energética pode arrebentar as pequenas empresas

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A crise energética chega no momentounibet saqueque as indústrias deveriam estar se recuperando economicamente da crise ocasionada pelo Covid-19.
6 out 2021 - 07h00
As pequenas empresas podem ser umas das grandes vítimas da crise energética
As pequenas empresas podem ser umas das grandes vítimas da crise energética
Foto: Diego PH / Unsplash

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O Brasil tem passado por uma intensa crise hídrica e subsequente crise energética nos últimos meses. A situação acomete desde grandes indústrias até pequenas e médias empresas e seus consumidores finais. De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae , a conta de energia representavaunibet saque2019, 15% dos custos operacionais das micro e pequenas empresas, mas desde 2020, este gasto já passou a ser a principal despesa para 28% dos pequenos empreendedores. 

É preciso lembrar ainda de um agravante: a maior parte dos negócios estão faturando menos do que antesunibet saquedecorrência do isolamento social.

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Uma pesquisa realizadaunibet saquejunho pelo Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo - Simpi , apurou que 62% das micro e pequenas indústrias paulistas arcaram com aumentos sucessivosunibet saquesuas contas de energia elétrica ao longo de 2021, sendo queunibet saquemaio, a proporção de empresas que relataram esse problema era de 51%. 

Desde julho, a bandeira tarifária foi reajustada para o patamar 2, o que deve piorar ainda mais os resultados, agravando a crise atual.

O fato é que a crise energética chega exatamente no momentounibet saqueque as indústrias deveriam estar se recuperando economicamente da crise ocasionada pelo Covid-19unibet saque2020 e retomando suas atividades no mercado. Pela primeira vez desde o início de 2021, mais da metade das empresas industriais paulistas (52%) voltaram plenamente com suas atividades, segundo o estudo do Simpi. 

Das empresas que estãounibet saquefuncionamento, 69% afirmaram que seus gastos com produção, como matérias-primas, água e energia elétrica aumentaram.

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Dentro deste cenário, o Brasil, que ainda é um país muito dependente da energia hidrelétrica, a qual é responsável por mais de 60% deunibet saquecapacidade elétrica, precisa se reinventar para que as pequenas e médias empresas não sejam obrigadas a parar suas operações por falta de energia. 

O país passa por uma escassez de chuva, principalmenteunibet saqueáreas de mananciais, impulsionando a crise hídrica, além de falta de investimentosunibet saqueoutras matrizes energéticas, como a eólica, que só ocorremunibet saquetempos de instabilidade, sendo suspensos na sequência. No caso da energia solar, o governo estuda tributarunibet saquegeração, inclusive doméstica, e nesse caso, o investimento fica menos atrativo.

A pesquisa do Simpi apontou que, como consequência da crise hídrica, 59% das pequenas e médias indústrias brasileiras parariam totalmenteunibet saqueprodução por falta de energia elétrica. Em caso de racionamento de energia, oitounibet saquecada dez PMEs teriam prejuízos, sendo queunibet saque48% delas o dispêndio seria considerado alto. Apenas 20% não seriam prejudicadas, exatamente por utilizarem outra fonte de energia na linha de produção, não dependendo da energia hidrelétrica.

É possível estabelecer que uma maior tranquilidadeunibet saquerelação ao abastecimento de energia apenas acontecerá quando a representatividade hídrica no Brasil for inferior a 40%. A energia solar não é mais uma novidade e, com o avanço da tecnologia, tornou-se mais acessível, inclusive para uso doméstico. 

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Existem, por exemplo, grandes empresas investindounibet saquefazendas de geração de energia solar ou eólica. A biomassa foi outra diversificação importante que avançou consideravelmente na última década. 

Outrora a geração de energia pelo bagaço de cana era um sub-produto do etanol e utilizado apenas para manter usinas trabalhando, atualmente já existe muita oferta de venda dessa energia geradaunibet saqueusinas.

A economia de energia é o preceito básico neste momento de crise energética, a fim de manter a produtividade e os custos sob controle, evitando desta maneira um apagão . Na mesma direção, é essencial a economia de água por parte da população e das empresas, a fim de que o período de recomposição dos reservatórios seja menor. 

Além disso, um investimento e incentivo público maior destinado à área de energias renováveis, como biomassa, energia solar e eólica, torna-se imprescindível para mitigar a dependência da matriz hidrelétrica.

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Esta não é a primeira e não será a última crise energética no país. Ainda falta planejamento de longo prazo, uma vez que só é pensado nessa questão quando uma nova crise aparece. As empresas sempre buscam produtividade e redução de custos de modo geral. 

Agora, com a tarifa extra de energia, o investimentounibet saqueeficiência energética torna-se mais necessário, uma vez que os custos deste recurso serão inflacionados, impactando os orçamentos atuais.

O estudo do Sebrae indica que os setores que usam máquinas e equipamentos na produção, especialmente na pequena e média indústria, tendem a ser os mais afetados. Portanto, com o crescimento inevitável nos custos de energia, a saída é avançarunibet saqueeficiência energética. 

Para isso, é fundamental diagnosticar os pontos de desperdício para identificar onde realizar as manutenções, ampliar o uso de luz natural, utilizar geração própria de energia, dividir o sistema de iluminaçãounibet saquecircuitos, entre outros.

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Atualmente já existe tecnologia capaz de medir a qualidade de energia, totalmente acessível para as pequenas e médias indústrias. As empresas brasileiras estão atentas aos novos desafios do mercado e, por isso, têm desenvolvido equipamentos cada vez mais sofisticados para realizar medições complexas de forma rápida, precisa e segura. 

Além de equipamentos, a cada dia são disponibilizados novos conjuntos de acessórios e softwares para auxiliar no trabalho com as próprias ferramentas, facilitando assim o uso desses instrumentosunibet saquequalquer situação de medição de qualidade de energia .

Somente entendendo e atuando na origem do desperdício de energia é possível tomar decisões inteligentes sobre formas eficientes de reduzir o consumo e, consequentemente, os custos. 

No final das contas, a melhor maneira de lidar com a crise energética e utilizar a energia de forma eficiente, por meio da conscientização, do investimentounibet saqueconhecimento na divulgação dos benefícios da aplicação das energias renováveis e inovação tecnológica. Com isso, será possível projetar um crescimento de mercado sustentável no país.

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(*) Luiz Ribeiro é General Manager Latin America da Fluke do Brasil.

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Fontes de referência

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