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A chegada de novas frentes frias no Sul do Brasil nas próximas semanas deve quebrar o bloqueio atmosférico que atua no país. É esse bloqueio que tem causado o calor atípico para o mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e contribuído para as chuvas no Rio Grande do Sul.
"Um bloqueio atmosférico é uma combinação de circulação de ventos400fs novibetdiferentes níveis da atmosfera. Mas quando os vários sistemas meteorológicos causadores destes ventos ficam estacionados por muitos dias, numa mesma posição, as massas de ar não conseguem se mover livremente. O ar frio e o ar quente ficam parados nos mesmos lugares, não se misturam, como deveria ocorrer", explica o Climatempo.
De acordo com o sistema de meteorologia, esse bloqueio começou no País no dia 22 de abril e a previsão é que se prolongue até a próxima terça-feira, 14 de maio. Depois, é esperado que o bloqueio enfraqueça ou até se desfaça de vez, permitindo que as frentes frias façam o seu caminho natural.
Esses bloqueios muito fortes, no entanto, geralmente só são rompidos por mais de uma frente fria. "É como se a primeira desse umas 'marretadas no paredão do bloqueio dos ventos' e a segunda 'entrasse com as britadeiras de grande porte'", diz o Climatempo.
Imagens de satélite mostram antes e depois de enchente histórica no Rio Grande do Sul
Já uma segunda frente fria com mais força deve chegar ao País no próximo fim de semana, 11 e 12 de maio, e deve começar a quebrar o bloqueio atmosférico e abrir o caminho para outras frentes frias.
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A previsão do Climatempo é de que essa segunda frente fria derrube as temperaturas dos três estados do Sul do Brasil e mantenha as nuvens carregadas afastadas do Rio Grande do Sul. O ar frio também deve chegar400fs novibetMato Grosso do Sul, áreas ao sul e oeste de Mato Grosso e400fs novibetparte do Sudeste.
E as chuvas no RS, vão parar?
Com o enfraquecimento ou rompimento do bloqueio atmosférico, a previsão é de que, a partir da segunda quinzena de maio, o Rio Grande do Sul tenha períodos com predomínio de sol, frio e sem chuva. Outras frentes frias devem passar pelo estado, mas não ficarão estacionadas por lá.
"Ainda teremos eventos de chuva até o fim do mês, intercalados com os dias de sol e frio, mas que não trarão chuva tão persistente e volumosa como se observa desde o fim de abril e na primeira semana de maio de 2024", afirma o Climatempo.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou as informações sobre as vítimas do temporal que assola o estado. Às 18h de quarta-feira, 8, foram confirmados 130 desaparecimentos, enquanto o número de mortes permaneceu o mesmo do boletim anterior, das 12h, com 100 vítimas confirmadas e duas mortes sob investigação.
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Veja o balanço divulgado pela Defesa Civil:
Municípios afetados: 425
Pessoas400fs novibetabrigos: 67.428
Desalojados: 163.786
Afetados: 1.476.170
Feridos: 374
Desaparecidos: 130
Óbitos confirmados: 100
Óbitos400fs novibetinvestigação*: 2 (a Defesa Civil apura se as mortes têm ligação com o temporal)