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O monitoramento que acompanha trajetória do óleo vazado no litoral do Nordeste não identificou tendência de avanço da mancha do poluente para as praias do sul da Bahia. Segundo Rodrigo Alves, superintendente do Ibama, órgão ambiental ligado ao Ministério do Meio Ambiente, o material se estabilizouauto jogo aviatoráreas no norte do Estado.
Imagens de satélite que serão enviadas nesta quarta-feira, 16, à Secretaria Estadual de Meio Ambiente pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) podem mostrar se houve mudança no caminho do óleo, uma vez que a movimentação é suscetível às correntes marinhas e à direção dos ventos. Registros feitos por sensores, encaminhados à pasta pela universidade nesta segunda, 14, apontam para a acomodação do fenômeno, diz o secretário João Carlos Oliveira.
Publicidade"O movimento das correntes marítimas e da direção dos ventos mostra que a quantidade de óleo está sendo diluída e que ela dificilmente vai chegar ao sul da Bahia ou aos estuários e à Baía de Todos os Santos", explica o secretário ao Estado. Até o momento, oito municípios baianos, entre eles Salvador, foram atingidos pelo vazamento.
Cerca de 35 toneladas de óleo já foram retiradas das praias, segundo o governo estadual. Apesar da tendência de que o derramamento não se espalhe ainda mais, a situação continua sendo monitorada por órgãos federais e estaduais, já que o movimento das correntes marinhas pode levar a substância para áreas ainda não atingidas, caso do sul baiano.
Um Comitê Unificado de Incidentes foi criado com sede no Ibamaauto jogo aviatorSalvador para traçar, diariamente, ações de contenção dos resíduos. Além do órgão, o grupo liderado por Rodrigo Alves é formado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), a Sema, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado (Sudec), Marinha do Brasil, Ministérios Públicos Estadual e Federal, os Institutos de Biologia e de Geociências da Universidade Federal da Bahia, além das prefeituras dos municípios afetados.
Nesta segunda-feira, 14, o governo da Bahia assinou decreto de emergência para auxiliar as cidades afetadas pelo óleo. Com a medida, os municípios podem pedir recursos para mitigar os efeitos. O valor que cada um receberá vai variar conforme o tamanho das manchas e da orla de cada localidade.
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