cassino 1 win-PF prende 'maior devastador' da Amazônia e confisca 16 fazendas e 10 mil cabeças de gado; assista

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Bruno Heller, sob suspeita de dizimar território equivalente a quatro vezes a ilha de Fernando de Noronha, foi capturado nesta quinta, 3, durante a Operação Retomada que mira esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na floresta
3 ago 2023 - 12h02
(atualizado às 13h15)
Operação Retomada prende maior devastador da Amazônia já identificado
Operação Retomada prende maior devastador da Amazônia já identificado
Foto: Polícia Federal

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A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 3, o empresário Bruno Heller, apontado pelos investigadores como o 'maior devastador' da Amazônia já identificado. Ele foi capturadocassino 1 winNovo Progresso, no Pará,cassino 1 winmeio à Operação Retomada, que mira um esquema de invasão de terras da União e desmatamento para criação de gado na floresta amazônica.

Heller foi presocassino 1 winflagrante, com ouro bruto e uma arma ilegal. Ele será conduzido ao sistema prisionalcassino 1 winItaituba (PA). Apontado como líder do grupo sob suspeita, o empresário já recebeu 11 autuações e seis embargos do Ibama.

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Segundo os investigadores, o preso e seu grupo 'teriam se apossado de mais de 21 mil hectares de terras da União'.

A PF já identificou o desmatamento de mais de 6.500 hectares de floresta por parte da quadrilha. O valor equivale a quase quatro Ilhas de Fernando de Noronha, segundo a corporação. Os agentes apontam indícios de 'um único autor ser o responsável pela destruição ambiental, com emprego de enorme aporte de recursos', no caso, Heller.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o grupo investigado danificou áreas circundantes a terras indígenas e unidades de conservação. Perícias indicam que tais danos teriam atingido inclusive a Terra Indígena Baú, de 1541 mil hectares.

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Os agentes da Operação Retomada vasculharam nesta quinta três endereçoscassino 1 winNovo Progresso (PA) ecassino 1 winSinop (MT). Durante as diligências, foram executadas ordens de sequestro de veículos, de 16 fazendas e imóveis, e de indisponibilidade de 10 mil cabeças de gado.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal que ainda bloqueou R$ 116 milhões dos investigados. O montante corresponde ao valor estimado dos recursos extraídos pelo grupo e do que seria necessário para recuperação da área atingida.

Segundo a PF, as investigações que culminaram na ofensiva aberta nesta quinta tiveram início após a identificação, por policiais baseadoscassino 1 winSantarém, do desmatamento de quase 6 mil hectarescassino 1 winNovo Progresso.

As apurações indicam que o grupo sob suspeita fazia cadastros fraudulentos junto ao Cadastro Ambiental Rural de áreas próximas às suascassino 1 winnome de terceiros,cassino 1 winespecial de parentes próximos. Depois, as áreas eram desmatadas e destinadas à criação de gado.

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De acordo com os investigadores, o esquema fazia com que os 'verdadeiros responsáveis pela exploração das atividades' se sentissem 'protegidos' de processos criminais ou administrativos - esses recairiam sobre os integrantes do grupo sem patrimônio.


Fontes de referência

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