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Quando se fala sobre proteção animal, as primeiras espécies que recebem empatia, no geral, são os cães e os gatos. Por outro lado, há pessoas que atuam para que todos os animais sejam igualmente respeitados, incluindo as pombas. Como é o caso da administradora de empresas Fernanda Juliana, 44, de Caxias do Sul (RS), que criou o Salvem as Pombas, um projeto que propõe discussões, conscientização e oferece auxílio para os interessadoscasa de apostas bônusajudar essas aves.
"Pombas são limpas, inteligentes, amistosas e que não causam doenças", diz ela ao explicar que o projeto nasceu com o intuito de acabar com o especismo – quando determinadas espécies são consideradas superiores a outras.
PublicidadePara a administradora, as pombas sofrem com preconceito porque são conhecidas por causarem sujeira: "mas as pessoas não olham para os seus próprios umbigos. O mundo está mais sujo por causa das pessoas e não dos pombos".
"A sujeira da pomba a gente lava com água e sabão. Agora, a sujeira que a gente tem na mente das pessoas, infelizmente, não tem produto que limpe"
Fernanda Juliana, idealizadora do projeto Salvem as Pombas
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AdoçãoHá cerca de três anos, uma pomba,casa de apostas bônusespecial, chegou à vida de Fernanda. "A Cielo nasceu na cidade de Nova Petrópolis [no Rio Grande do Sul] e foi resgatada por funcionários da prefeitura municipal, que a encontraram ferida, possivelmente após ter sido atropelada", conta. Sensibilizados com a situação da ave, os funcionários se deslocaram até Caxias do Sul (RS), para levá-la a um hospital veterinário.
Fernanda comenta que é comum clínicas se recusarem a atender pombas por alegarem "não haver necessidade". Porém, esse não foi o caso da médica veterinária Renata Saccaro, que a recebeu prontamente.
Logo foi constatado que Cielo tinha uma fratura na asa e que possivelmente não poderia voltar a voar. "Então, [a veterinária] perguntou se eu não teria um cantinho para a pomba e obviamente a recebemos na nossa casa", conta.
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