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O tom de confronto na área ambiental provocou reaçãomr jack bet afiliadodiversos setores, aumentando a pressão sobre o governo para que mude o discurso. Órgãos técnicos federais, Congresso e até o setor do agronegócio avaliam que a retórica tem prejudicado a imagem do Brasil e atrapalhado negócios do País no exterior. Mas o presidente Jair Bolsonaro não recuou nesta quinta-feira, 22.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e a bancada do agronegócio na Câmara para tratar do assunto. "É importante ouvir e mostrar que não é do interesse do agronegócio estar associado a desmatamentos. Todos querem produção respeitando o meio ambiente", afirmou ao site BR Político.
PublicidadeEle ainda disse nesta quinta que formará uma comissão de deputados para acompanhar o problema das queimadas na Amazônia e debater soluções. O gesto político ganha peso ao se considerar que o presidente da Casa é, hoje, um dos principais articuladores da nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental, proposta relatada por Kim Kataguiri (DEM-SP), que flexibiliza regras do setor e enfrenta forte reação da ala ambiental.
Já Bolsonaro voltou nesta quinta a afirmar que há "indício fortíssimo de que ONGs estão por trás das queimadas" na Amazônia. "São os índios, quer que eu culpe os índios? Vai escrever os índios amanhã? Quer que eu culpe os marcianos? É, no meu entender, um indício fortíssimo que esse pessoal da ONG perdeu a teta deles. É simples", afirmou. De acordo com o presidente, essas entidades "estão desempregadas" e por isso teriam interessemr jack bet afiliadofazer uma campanha contra o governo. Questionado se "fazendeiros" poderiam ser responsáveis pelas queimadas, Bolsonaro disse que "todos são suspeitos". "Pode ser fazendeiro, pode. Mas a maior suspeita vem de ONGs."
Agronegócio
A retórica do governo sobre desmatamento tem preocupado até os principais nomes do agronegócio do País, que passaram a criticar abertamente Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com receio de eventuais barreiras comerciais que países europeus possam impor ao País. Conforme revelou o Estado, diante da pressão do ruralistas, o governo prepara uma campanha para melhorar a imagem do Brasil no exterior.
Entre eles estão os ex-ministros da Agricultura Blairo Maggi e Kátia Abreu, por anos tratados como antagonistas das pautas ambientais por entidades da área. "Há muitos anos fazemos um trabalho com nossos clientes na Europa e Ásia, para mostrar nossa responsabilidade ambiental e transparência com os produtos que vendemos. Com essas confusões do governo, nossos importadores estão desconfiados", disse Blairo, o maior produtor de soja do País. "Os compradores estão fazendo mais consultas e cobrando compromissos. Querem mais garantias de que os produtos nossos não têm relação com o desmatamento. Há uma desconfiança crescente."
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