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BRASÍLIA - Ao fazer os ataques à atuação das Organizações Não Governamentais (ONGs), o presidente Jair Bolsonaro está sendo alimentado por relatórios técnicos e da área de inteligência de seu governo. Bolsonaro chegou a dizer semana passada que as queimadas na Amazônia poderiam ter sido provocadas por ONGs com o objetivo de prejudicar o governo, tornando-se alvo de críticas de ambientalistas brasileiros e estrangeiros.
Nos relatórios há dados que apontam gastos federais maiores para a saúde de indígenasaposta grátis no registrorelação ao restante da população. Foi feito um raio-X das transferências para os chamados distritos sanitários especiais indígenas (DSEI) no País. Ao todo, são 34. Segundo o governo, o gasto com um índio chega a ser mais que o dobro do que com um não índio.
PublicidadeDe acordo com dados que chegaram ao Planalto, o maior repasse de verbas do governo federal para ONGs é para a saúde indígena. Em 2019 está previsto o repasse de R$ 1,6 bilhão, sendo a metade para as ONGs e a o restante para atividades administrativas, custeio, pessoal, como médicos, enfermeiros, funcionáriosaposta grátis no registrogeral. Em 2018, a saúde indígena recebeu R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 650 milhões para ONGs. Ao apresentar este dado, o governo rebate críticas de que não dê atenção aos indígenas, uma das queixas dos ambientalistas nacionais e internacionais.
Um dos exemplos é o do território indígena de Alto Rio Negro, no noroeste do Amazonas, que abrange os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do Rio Negro, e Barcelos. Na região, vivem quase 38 mil índios. Segundo o governo,aposta grátis no registro2019, serão desembolsados R$ 43,2 milhões para a região, dos quais R$ 20,5 milhões para a Fundão São Vicente de Paula, que cuida da saúde indígena na região. O restante vai para gastos de custeio do distrito. O gasto com saúde anual por índio é de R$ 1138,74, segundo o governo. O restante da população não indígena - 96,6 mil pessoas - receberão neste ano R$ 2,8 milhões. O gasto anual com saúde para cada ribeirinho não indígena é de R$ 29,57.
O distrito Xingu,aposta grátis no registroMato Grosso, que abriga oito municípios, entre eles São Félix do Araguaia e Canarana, receberá R$ 37,8 milhões, sendo R$ 14,7 milhões para a ONG SPDM. A despesa anual com cada um dos 7.627 índios que moram nesse distrito é de R$ 4.957,40, enquanto cada um dos mais de 99 mil habitantes dos oito municípios tem gasto de R$ 38,60. Ou seja, o desembolso da União com um índio nesta região representa 128,4 vezes mais do que com um não índio.
Mesmo com gastos maiores, segundo o governo, a mortalidade infantil indígena é três vezes maior que a da população civil. Em Mato Grosso do Sul, a Aldeia Dourado registra o maior número de suicídios de indígenas do Brasil e também maior número de casos de desnutrição, tuberculose e hanseníase.
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