betesporte aposta-Justiça exige explicação sobre liberação de pescabetesporte apostaNoronha

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Senador pediu nulidade de termo de compromisso que permitiu atividade no arquipélago
12 nov 2020 - 16h37
(atualizado às 16h43)

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 A Justiça Federal deu prazo de 72 horas para que a União explique a liberação de pesca de sardinha no arquipélago de Fernando de Noronha. A decisão do juiz federal João Carlos Mayer Soares, da 17ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, foi dada nesta quinta-feira, 11.

Bolsonaro liberou pesca esportivabetesporte apostaáreas de preservação ambiental
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 3/2/2020 / Estadão Conteúdo

O juiz também pede que o Ministério Público Federal seja acionado para se pronunciar sobre o tema, caso entenda necessário. A decisão se baseiabetesporte apostauma ação popular movida pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

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Na ação, o senador pede a nulidade do termo de compromisso que permitiu essa atividade,betesporte apostaacordo firmado entre o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e os pescadores da ilha.

Contarato afirma que a liberação da pesca de sardinha na região,betesporte apostaperíodo reprodutivo e com a finalidade de obtenção de isca-viva, ou seja, com possibilidade de utilização posterior na pesca comercial oceânica, é incompatível com as regras de proteção ambiental estabelecidasbetesporte apostalei federal para aquela região.

"Além disso, estudos científicos realizados na área, utilizados como referência pelo próprio ICMBiobetesporte aposta2016, demonstram que a pesca embarcada (modalidade de pescariabetesporte apostaque o peixe é fisgado dentro de um barco) não é atividade tradicional daquela localidade, inexistindo base legal para a liberação", afirmou o senador.

Reportagem do Estadão de 30 de outubro mostrou que a medida atropela uma decisão técnica do próprio ICMBio contrária à prática. A reportagem teve acesso a um documento técnico do órgão, elaboradobetesporte apostaoutubro de 2016, que analisou profundamente os impactos para liberar a captura de sardinha dentro do Parque Nacional de Fernando de Noronha. O local é uma unidade de conservação administrada pelo ICMBio, daí o fato de ter uma série de regras de controle e respeito ao meio ambiente.

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Neste estudo, a área técnica do ICMBio é objetiva ao se posicionar sobre a pesca de sardinha da ilha: "Não há motivação nos contextos de conservação da biodiversidade, econômico ou histórico de tradicionalidade que justifiquem a abertura da atividade pesqueira dentro dos limites do parque nacional de Fernando de Noronha".

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Nordeste, ligado ao ICMBio, é taxativo embetesporte apostaconclusão: "A manifestação do Cepene é contrária a liberação da pesca no Parque Nacional de Fernando de Noronha".

O relatório justifica que "abrir exceção para a pesca da sardinha pode implicarbetesporte apostaprecedente para maior pressão para liberação de outras pescarias, pressão essa que teve início no ano passado (2015), motivo de reunião no Ministério Público Federalbetesporte apostaBrasília, quando foram discutidos vários aspectosbetesporte apostarelação ao arquipélago de Fernando de Noronha".

Nas redes sociais, o secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, declarou que se trata de "uma demanda de décadas dos pescadores da possibilidade de pescar a sardinha na unidade de conservação da ilha".

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Fontes de referência

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