Por que ninguém deveria falar "brinquedo de menina" ou "de menino"

Divisão só reforça preconceitos e estereótipos

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Pelo fim dos estereótipos

Atribuir às meninas brinquedos como bonecas e panelinhas e aos meninos carrinhos e acessórios de pirata, por exemplo, reforça a ideia de que tarefas domésticas e cuidados com os filhos são atribuições da mulher - enquanto lidar com aventuras e ação cabe aos garotos.

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Ferramenta para igualdade

A verdadeira construção da igualdade de gêneros começa na infância, com meninos e meninas brincando juntos, com os mesmos recursos e desempenhando os mesmos papéis nas brincadeiras de faz de conta.

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Desenvolvimento de habilidades

Brincar ajuda a treinar habilidades importantes para o futuro, como a empatia e o cuidado. Cozinhar, trocar a fralda de um bebê, regar uma planta, dirigir um carro e passar roupa, entre outras atividades, podem ser executadas tanto por homens quanto por mulheres.

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Rotular é restringir

"Azul é de menino, rosa é de menina" e outras frases do tipo na hora de brincar podem restringir o universo (e as conexões cerebrais) dos pequenos que ainda estão explorando todas as possibilidades ao seu redor.

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Não tem a ver com orientação sexual

Ninguém deve limitar o universo exploratório das crianças pela preocupação com a futura orientação sexual delas - algo, aliás, impossível de prever, controlar ou influenciar.

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Brinquedo é apenas um objeto

Que nas mãos dos pequenos pode ganhar vida, cor, som, narrativa, sentido... Quem atribui gênero aos brinquedos são os adultos, o comércio, a publicidade.

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Aprendizado

Muitos adultos fazem distinção entre brinquedos "de menino e de menina" porque aprenderam que isso era o certo ou por falta de oportunidade de vivenciar experiências sociais mais ricasresultados lotofacildiversidade. Nunca é tarde para mudar a forma de pensar.

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