Conheça o 1º app focado no ensino de língua indígena

Nheengatu App ensina língua que já foi considerada 'geral' na Amazônia

Foto: Divulgação/Nheengatu App

'Duolingo' indígena

O Nheengatu App é o primeiro aplicativo brasileiro que ensina a língua homônima, na variação nheengatu tapajowara, que pertence ao território do baixo rio Tapajós,esporte da sorte aposta grátisSantarém, Belterra e Aveiro, no Pará.

Foto: Reprodução/Nheengatu App

Como começou

Ao Terra, a pesquisadora Suellen Tobler contou que a ideia surgiuesporte da sorte aposta grátis2020, enquanto passava uma semana na casa de Dailza Assis Araújo, professora de Nheengatu na escola indígena Suraraitá Tupinambá, da Aldeia São Francisco,esporte da sorte aposta grátisSantarém (PA).

Foto: Arquivo pessoal

Semelhança

Durante a estadia, aprendeu algumas palavras, e, quando se despediu de Dailza, ganhou o livro sobre a língua. Ela percebeu a semelhança entre o Nheengatu e o Alemão, que estudava no DuoLingo, e passou a procurar onde poderia aprender mais.

Foto: Arquivo pessoal

Procura motivou criação

Procurando algum curso sobre a línguaesporte da sorte aposta grátisaplicativos ou sites, ela não achou. Ao mesmo tempo, identificou várias ferramentas que traduzem a Bíblia para diversas línguas indígenas, por exemplo.

Foto: Arquivo pessoal

Disponível

Foi então que decidiu desenvolver a ferramenta, como um jeito de preservar e promover as línguas ancestrais. O app foi desenvolvido por ela e lançadoesporte da sorte aposta grátisoutubro de 2021, com o apoio da Lei Aldir Blanc e da Secretaria de Cultura do Pará.

Foto: Arquivo pessoal

Site e app

O Nheengatu App está disponível para download no celular, mas também pode ser usado pelo site. O usuário precisa se cadastrar para ter acesso aos exercícios de memória.

Foto: Reprodução/Nheengatu App

Como funciona

O usuário também aprende a língua selecionando as palavras certas do exercício, completando frases, escrevendo trechos e ligando uma palavra a outra. Os áudios são feitos pelo professor George Borari, da Escola Indígena Borari de Alter do Chão, no Baixo Tapajós.

Foto: Reprodução/Instagram/ @nheengatuapp

Dificuldades e falta incentivo

"Não tenho mais recursos para dar continuidade. E eu pago do meu próprio bolso a hospedagem desse aplicativo", lamenta Suellen.

Foto: Arquivo pessoal

Política pública

Suellen afirma que, para que a língua seja acessível a todos, é preciso que haja incentivo, por meio de políticas públicas. “Todo mundo acha bonito, e é verdade, é lindo. Um ótimo trabalho, uma ótima contribuição social. Porém, não tem recursos financeiros", diz.

Foto: Arquivo pessoal

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Foto: Agência Pública