Como acontece um terremoto? Brasil corre risco de sofrer tremores?

Especialista explica fenômeno, que provocou a morte de milhares de pessoas na Turquia

Foto: Ihlas News Agency (IHA) via REUTERS

O que causam terremotos?

Segundo Jackson Calhau, especialistacampo minado pixbetInfraestrutura Sismológica do Centro de Sismologia da USP, os terremotos geralmente são causados por quebra repentina de rochas na crosta terrestre. (01/14)

Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Liberação de energia

Com a quebra dessas rochas, surgem as ondas sísmicas, que fazem o chão tremer. "Os terremotos são mais comuns e mais fortes próximos às bordas de placas tectônicas", diz Calhau. (02/14)

Foto: Urfa TV via REUTERS

Terremoto na Turquia

Segundo o especialista, o terremoto que atingiu a Turquia ocorreu no encontro de 3 placas. "Um tremor de magnitude 7.8, como o da Turquia, libera energia equivalente a 501 bombas atômicas de Hiroshima." (03/14)

Foto: REUTERS/Sertac Kayar

Despercebidos

Nem todos os terremotos podem ser sentidos. A Rede Sismográfica Brasileira registrou as ondas geradas pelo terremoto na Turquia, mas ele não pôde ser percebido no Brasil. (04/14)

Foto: REUTERS/Cagla Gurdogan

Há terremotos no Brasil?

Segundo Calhau, os tremores no Brasil são relativamente comuns, mas bem mais leves e quase nunca destrutivos "Registramos cerca de 200 tremores no País ao ano. A maioria deles não é perceptível para a população." (05/14)

Foto: Reuters

Regiões mais afetadas

No Brasil, é mais comum a ocorrência de tremores no nordeste, Minas Gerais e Acre. No mapa, é possível ver registros de tremores com magnitude maior que 2.5 entre 1720 e 2020. (06/14)

Foto: IAG-USP/Divulgação

Magnitude

A magnitude é uma maneira de medir o tamanho de um terremoto ou a quantidade de energia liberada. A escala de magnitude não tem limite, segundo Jackson Calhau. (07/14)

Foto: Ihlas News Agency (IHA) via REUTERS

Intensidade

"Outro conceito importante também é a intensidade, que está ligada a percepção do tremor, quanto mais próximo do epicentro e mais raso o hipocentro, mais sentido será o tremor", diz o especialista. (08/14)

Foto: REUTERS/Firas Makdesi

Risco é menor no Brasil

Como o país estácampo minado pixbetuma área mais estável, o risco de ocorrerem terremotos como na Turquia é menor. "O Brasil está no centro da placa Sul-Americana, região privilegiada." (09/14)

Foto: Ihlas News Agency (IHA) via REUTERS

É raro, mas pode acontecer

"Apesar de raros, já ocorreram tremores de magnitude 6 no Brasil. Em 1955, foram registrados dois eventos, um de 6.2 no Mato Grosso e outro de 6.1 na costa do Espírito Santo", diz Calhau. (10/14)

Foto: REUTERS/Umit Bektas

Mais forte

O terremoto de 7.8 que atingiu a Turquia é 251 vezes mais forte (pensandocampo minado pixbetenergia liberada) se comparado ao efeito do maior tremor já registrado no Brasil. (11/14)

Foto: REUTERS/Umit Bektas

Imprevisíveis

Jackson Calhau diz que não é possível prever terremotos. Um fator que pode contribuir para uma tragédia após os tremores, como na Turquia, é a falta de infraestrutura do local. (12/14)

Foto: WHITE HELMETS /Handout via REUTERS

Réplicas

Os tremores podem ter réplicas, e podem continuar por semanas ou até meses. "Já registramos dezenas de réplicas após o tremor principal. A mais significativa teve magnitude 7.5". (13/14)

Foto: REUTERS/Firas Makdesi

Acompanhe no Terra

Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes. (14/14)

Foto: WHITE HELMETS /Handout via REUTERS