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Uma subversão. Assim, e, mais uma vez, Ronaldo Fraga subverte as regras da moda para mostrar um desfile que vai além da linha e da tesoura. Ao iniciar a apresentação com um casal trocando a roupa, igual, na frente dos fotógrafos, ficando apenas de calcinha e cueca, o estilista mineiro diz muito mais do que tendência. Diz que que todas as formas de amor valem a pena, assim como a roupa andrógina também vale.
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PublicidadeO tema da coleção foi Amor, embalado por musicas como "Terezinha ou Tanto Ar", de Chico Buarque, "Olvidame y Pega La Vuelta", com "Pimpinela", cantada aqui há décadas por Jane e Herondi, e Tchaikovsky. "Em tempo de guerra, falar de amor é um ato de subversão e resistência", escreveu o estilistahm pokerseu material de divulgação.
E, sim, o subversivo da coleção apareceu nas imagens do coração científico, aquele com veias, que ganham cores, flores e transitavam entre as peças, retas, com aplicações, nas mais variadas versões, no vermelho e roxo se misturando, no nude , no branco. Nas misturas pesadas e leves.
E Ronaldo sabe fazer valer cada detalhe, seja com as peças de seda produzidas no Vale da Seda do Brasil, no Paraná, seja com as tramas vermelhas, tiras, transparências para homens e mulheres, a bolsinha com a lateral de coração e a bota vermelha. Tudo regado a muito amor, pela arte de fazer moda, ou pela arte de viver.
Por isso, ele pode fazer peças com poemas eróticos de Hilda Hilst vazados, misturados ou não a bordados maravilhosos. Sim, ele pode fazer a plateia chorar e se emocionar, mostrando que moda vai além dos paetês de coração que formavam um vestido, ou da transparência que vela e revela a pele.
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