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Uma fotografia de 10 militares amamentandob1bet site de apostasseus uniformes viralizou nas redes sociais numa iniciativa que visa reforçar a pressão para que se normalize a amamentação nas Forças Armadas, especialmente das que estão na ativa.
A imagem, de autoria da fotógrafa Tara Ruby, foi compartilhada mais de 10 mil vezes e ganhou apoio de milhares de seguidores tanto no Facebook quanto no Instagram. Um usuário do Facebook disse: "essa é uma linda maneira de mostrar quanto as mulheres se doam para o seu país e para ab1bet site de apostasfamília".
Ruby foi mãe quando ainda pertencia aos quadros da Aeronáutica americana, entre 1997 e 2001. "Eu ia amamentar meu filhob1bet site de apostasqualquer lugar que podia. Nunca houve um lugar dedicado para isso. Quando trabalhavab1bet site de apostasturnos noturnos, eu tinha de procurar uma sala vazia para poder amamentá-lo", afirmou ela à BBC.
A fotógrafa se dedica a contar histórias de outras mães também militares amamentando na traseira de tanques de guerra e de outros veículos blindados enquanto estãob1bet site de apostasserviço. Os bebês não permanecem na base com as mães que, muitas vezes, precisam retirar leite durante as horas vagas para alimentá-los posteriormenteb1bet site de apostascasa.
Ela diz queb1bet site de apostasinspiração veio de uma base militarb1bet site de apostasEl Paso, no Texas, que criou uma sala de amamentação dedicada para militares que se tornaram mães. "Nós percorremos um longo caminho até aqui", escreveu. "Amamentar nossos bebês não nos faz menos soldados. Pelo contrário, nos torna melhores".
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Depois de publicar a imagem no Facebook, na última quinta-feira (10), Tara se deu conta de que o post, bem como todos os compartilhamentos, haviam sido removidos. Ela decidiu repostar a foto, iniciativa que foi imediatamente apoiada por grupos que lutam pelo direito da mulher amamentarb1bet site de apostaspúblico.
Questionado sobre por que os posts foram removidos, o Facebook afirmou, por meio de um porta-voz, que "o conteúdo não viola os padrões da rede social" e não soube explicar por que o conteúdo foi inicialmente retirado do ar.
Críticas
Embora a reação nas redes sociais tenha sido majoritariamente positiva, alguns usuários criticaram a iniciativa das militares. Uma mulher escreveu: "vestir o uniforme (das Forças Armadas) representa o nosso país e deve ser usado com profissionalismo; eu, enquanto marinheira servindo a maior Marinha do mundo, considero (a iniciativa) extremamente antiprofissional".
Ruby defende a foto, e reivindica ter sido a primeira fotógrafa a retratar militares amamentandob1bet site de apostaspúblico. "Quando você representa uma mudança e faz história, nem todo mundo vai concordar. Mas temos de seguirb1bet site de apostasfrente nessa luta", diz ela.
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Robyn Roche-Paull, autora e fundadora do grupo ativista online Breastfeeding in Combat Boots, diz esperar que a foto reduza o estigma que pesa sobre as mulheres que amamentam. "A divulgação dessa imagem faz com que outras mulheres nas Forças Armadas vejam que de fato é possível para elas amamentar durante o serviço, algo que nem todas acham que podem".
Ela ressalta que as mulheres representam somente 14,5% dos militares na ativa, e o movimento para a amamentação é "único". "Muitos não entendem. A cultura é uma cultura de guerra, portanto mostrar ao mundo algo feminino é visto como fraco", alega Roche-Paull.
Ruby diz esperar que a foto possa acabar com a noção de que ser militar e amamentar são duas coisas incompatíveis. "Você pode ser uma boa mãe e uma boa soldada ao mesmo tempo. Não tem de escolher entre essas duas coisas".
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