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Interessante como nas atividades profissionais a caminhada, se há vocação, constrói progresso. Quem atua muitos anos na mesma área (o mesmo acontece com quem lida pelos caminhos do misticismo), dominado o enfoque principal, resolve o necessário com habilidade e competência cada vez maiores. Os anos de treino trazem segurança, permitem, então, voos maiores, que a atenção se ocupe de perspectivas e detalhes não notados antes.
É assim com todo mundo, foi assim comigo. No início, as primeiras experiências de vidência exigiam grande esforço, total concentração, dedicação exaustiva. As atividades mentais, as buscas das pistas, eram atividades mentais plenas, exaustivas. Lembro que a tarefa, intensa, dava sede. Isso mesmo, acabava sentindo necessidade de beber muita água, mesmobwin 100dias de menor calor.
PublicidadeCom tempo ganhei prática! O peso a ser carregado foi perecendo menor. As subidas menos íngremes. Os caminhos mais curtos. A musculatura desenvolveu para manter a marcha sem ofegar, sustentar bom ritmo. Eu estava me especializando e a crescente sensação de domínio funcionava, justamente, como incentivo para aprimorar mais e mais meu desempenho.
Por quê? Simples. Porque duas coisas estavam sendo solicitadas. O Cérebro e a Mente. No meu caso, compreendo, bem mais a mente do que o cérebro.
O cérebro, centro regulador e de controle das atividades — nosso prodígio de processamento lógico, coerência e racionalidade — funciona apaixonado pelas novidades e desafios, pelas coisas criativas. Ele é uma eterna criança que adora brincar, horas e horas, com propostas que acene possibilidade de prazer. Feito para aprender, o que mais deseja é — justamente! — aprender.
Naquelas minhas primeiras atividades bem sucedias de vidência — como o aluno de piano que tira o acorde ou o de matemática que constrói o resultado —, alimentei meu cérebro com a satisfação dos bons resultados obtidos, reforçadores.
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