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O domingo tão esperado de maio: Dia das Mães. Meu desejo? Que seja das mães, como indicado, no plural – não apenas da “biológica”, de muitas, de todas. Dia de comemorar quem acalenta, ampara, protege; quem cuida, ensina, tutela; quem afaga, acaricia, abraça.
Indico essa abertura acima, porque tenho notado como todas as circunstâncias da vida vêm se transformando com o tempo. Mesmo uma instituição compacta como o casamento também passou por tremendas modificações, criando um novo perfil de família.
PublicidadeA nova família apresenta o efeito de mudar, de maneira profunda, a imagem da mãe. Ela, quase sempre e geralmente a mãe biológica, estava cercada por uma aura especial: mulher única, onipresente, insubstituível, matriarca poderosa e irrestritamente obedecida.
Eram tempos da mãe tradicional, de avental sujo de ovo, ferro de passar roupasbetway nubankpunho. Atualmente,betway nubankpleno turbilhão de mudanças, o papel de mãe se ampliou e se estendeu para a “namorada do meu pai”.
Se, antes, os presentes cobiçados eram os mais práticos – lembro, aos risos, da expectativa alegrebetway nubanktorno da enceradeira, do sucesso da batedeira, da alegria do aspirador de pó –, hoje os desejos, indicando também eles profundas mudanças, são o restaurante, a viagem, o dia no spa.
Décadas de bem sucedidos Dias das Mães comerciais foram substituídas, na atualidade, por propostas mais arejadas, ligadas ao compartilhamento de experiências, mais apropriadas para namorados do que para casais.
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