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“Trago seu amor de volta”, ele comentou, “vejo issoluva bet nao ta pagandocartazes espalhados pela cidade toda. Então, queria saber se você consegue para mim?” As palavras saíram do celular, entraram pela minha cabeça e dispararam uma luz branca – limpa, vazia – na minha consciência.
“Não”, afirmei convicta, “não trago ela de volta não... e você vai me agradecer por isso”. Depois de um instante de silêncio, ele indagou: “Você não sabe? Não consegue?” Eu emendei na hora: “Ah, sei sim, como sei, mas estou interessadaluva bet nao ta pagandoalgo que sei melhor: fazer a coisa certa”.
PublicidadeA voz dele murchou, como um gato felpudo que entra na banheira e fica magrinho. Mal ouvi o fiapinho que restou: “Puxa, eu não mereço? Gosto tanto dela e não mereço?”
Com a mão livre, a que não segurava o telefone, espontaneamente dei uma palmada na minha própria coxa. Rapidamente eu estavaluva bet nao ta pagandocompleta conexão empática com ele, envolvida com o problema: “Vou te ajudar a colocar as coisasluva bet nao ta pagandoordem”.
Aproximei o bocal e falei com ênfase: “Uma mulher assim, ingrata, que só trouxe sofrimento, você não merece mesmo. Você não quer trazer o teu amor de volta. Ela não é teu amor, é tua obsessão. Você quer trazer a obsessão de volta, e isso eu não faço”.
Ele choramingou: “O problema é o vazio. Dói demais”. “Claro”, completei, “o vazio e a dor são as provas evidentes da tua obsessão, quando não se tinha amor de verdade, fica um enorme buraco que é preciso trabalhar – com temperança – para preencher”.
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