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Em fevereiro de 2021, Kamila Nunes (33) descobriu através de uma ultrassonografia que tinha dois nódulos não palpáveis na mama esquerda. Seis meses depois, ao retornar para a consulta, apresentou também um nódulo (desta vez palpável) na mama direita. Ao fazer a biópsia, já conformada com a ideia de enfrentar um câncer de mama, sentiu três medos: de morrer, de ficar careca e de perder o seio. Nada disso aconteceu.
Kamila, na época com 31 anos,dicas bet brasileiraosetembro de 2021 entrou para as estatísticas de casos de câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), este é o tipo de câncer que mais acomete mulheresdicas bet brasileiraotodo o mundo. Para o Brasil, apenasdicas bet brasileirao2023, foram estimados 73.610 casos novos, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.
PublicidadeSaudável, fisicamente ativa, sem casos na família ou herança genética que a relacionava à doença, Kamila foi pega de surpresa. E decidiu transformar a batalhadicas bet brasileiraoexemplo – ou melhor: exemplares. Escreveu dois livros relatando suas experiências com o tratamento e após o tratamento. "Decidi escrever pra me conectar comigo mesma, para que aquelas memórias não sumissem na minha mente", revela.
"Isso acabou me fortalecendo a longo prazo, porque quando eu revisitava aquelas anotações, eu me dava conta do quanto era forte. Também decidi escrever porque não encontrava histórias boas sobre o tema. A gente vê por aí muitos estereótipos contra o câncer, então eu queria combater isso."
Lidando com a doença
Por conta do diagnóstico, a jornalista pernambucana se achava “pouco sortuda”; até descobrir que, na verdade, as estatísticas estavam a seu favor e ela tinha altas chances de remissão (cerca de 95%).
"Me apeguei a chance de cura e segui firme no tratamento. Contei com a ajuda de uma rede de apoio enorme, e isso fez total diferença pra mim", diz. Além disso, nem durante o tratamento com quimio, Kamila deixou de se exercitar: "O médico brincava comigo dizendo que eu ia sair do hospital e correr 5 km, mas a verdade é que os exercícios me ajudaram muito a lidar com a doença”.
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