Leite é considerado uma importante fonte de cálcio para os ossos, com benefíciosblaze site de apostadiferentes fases da vida, e não há evidências científicas de que seja inflamatório.
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Leite é inflamatório? O que há de verdade nisso? “O leite é a melhor fonte de cálcio para os ossos. Nós que cuidamos de pacientes com osteoporose nos preocupamos demais com essa ‘moda’ de eliminar o leite da dieta sem indicação médica para isso. Os prejuízos para a massa óssea são imensos”, comenta Sergio Maeda, médico endocrinologista e presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).
Reconhecido por seu alto valor nutricional, o leite é uma fonte importante de nutrientes, fundamental para uma dieta balanceada e o crescimento saudável. A disseminação de informações sem respaldo científico, especialmente nas redes sociais, tem gerado incertezas entre consumidores e profissionais de saúde, ocasionando essa mudança comportamental salientada pelo médico.
PublicidadePor conta dos aspectos nutricionais envolvidos no consumo do leite de vaca, associações ligadas a nutrologia e nutrição publicaram recente consenso sobre o consumo de leite pelos humanos com baseblaze site de apostaevidências científicas.
Confira os principais trechos deste consenso, que se refere ao consumo de leite para crianças a partir de um ano de idade (na impossibilidade de amamentação), adolescentes, adultos e idosos.
Consumo de leite de vaca
• O leite de vaca é adequado para o consumo humano devido à capacidade evolutiva e adaptativa dos humanos.
• Fonte relevante de proteínas, vitaminas e, principalmente, a principal fonte alimentar de cálcio.
Benefícios do consumo de leite nas diferentes fases da vida
• Alta densidade nutricional, fornecimento de proteínas, cálcio e componentes funcionais.
• Auxilia no crescimento e estruturação óssea na infância e adolescência.
• Reduz o risco de osteopenia, osteoporose, doenças crônicas (diabetes, obesidade), doenças cardiovasculares, hipertensão.
• Previne a sarcopenia na senescência.
“Gestantes e lactantes também precisam de aporte de cálcio, preferencialmente por meio da alimentação, pois sem isso há importante prejuízo para o osso materno, inclusive, já atendi pacientes com fratura vertebralblaze site de apostarazão da exclusão do leite na dieta da mãe”, conta Maeda.
Relação entre leite de vaca e inflamação
• Não há evidências científicas de que o leite seja inflamatório.
• Estudos indicam que a ingestão de laticínios pode melhorar biomarcadores inflamatórios.
• O consumo de leite só está associado a inflamaçõesblaze site de apostapessoas com Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV).
Leite de vaca e intolerância à lactose
• O consumo de leite de vaca não aumenta o risco de desenvolver intolerância à lactose.
• Maior consumo de leite pode reduzir o risco de intolerância à lactose.
• Intolerância autopercebida não confirmada clinicamente pode levar a perdas nutricionais.
• Pacientes diagnosticados com intolerância geralmente toleram até 12 g de lactose sem sintomas.
Tipos de leite de vaca disponíveis no mercado
• Diferenciados pelo teor de gordura: integral, semidesnatado e desnatado.
• Adição/exclusão de nutrientes específicos ou tratamento térmico (pasteurizado, UHT).
• Indicação para cada tipo de leite deve ser avaliada individualmente.
Segurança do leite de vaca UHT
• Processo altamente seguro e validado desde o século 20.
• Tratamento térmico seguido de resfriamento e envaseblaze site de apostaembalagens assépticas garante maior vida útil e segurança microbiológica.
Orientações para o consumo de leite de vaca
• Importanteblaze site de apostatodas as fases da vida: infância, adolescência, gestação, adultos e idosos.
• Recomendado por diretrizes internacionais e guias alimentares.
• Inclusão na rotina alimentar dos brasileiros deve ser incentivada, salvo contraindicações.
“Vale lembrar que as orientações alimentares devem ser personalizadas, levandoblaze site de apostaconta as necessidades nutricionais e condições de saúde individuais. Mas o mais importante é acabarmos com essas informações sem respaldo científico e que acabam virando moda e prejudicando a saúde dos brasileiros”, finaliza Maeda.
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