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Durante um bate-papo na cozinha do Big Brother Brasil 24, Yasmin Brunet, que já admitiu no programa ter compulsão alimentar, revelou que sofre com Síndrome do Intestino Irritável e lamentou a probabilidade de ter que comer arroz no programa.
Essa condição gastrointestinal, muitas vezes subestimada, pode ter implicações significativas na qualidade de vida de quem a enfrenta. Mas afinal, o que é a Síndrome do Intestino Irritável (SII) e como ela pode impactar a rotina de uma participantesportbet com ioum reality show tão intenso quanto o BBB?
De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann, a condição crônica afeta todo o trato digestivo e é considerada uma doença funcional, porque afetasportbet com iofuncionalidade. Além disso, a SII deve ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar, uma vez que ela também está relacionada com o lado emocional.
A profissional conta que a condição afeta mais mulheres do que homens e uma das hipóteses diagnósticas pode estar relacionada a hormônios femininos. Além disso, a pessoa que tem essa síndrome pode sofrer de insegurança por não saber qual será a reação do seu intestino.
“Ela nunca sabe se vai ter diarreia, por exemplo. Então, é uma pessoa que acaba ficando mais tensa e essa tensão, porsportbet com iovez, piora ainda mais a síndrome. Como dá flatulência, muitas vezes a pessoa evita um contato social”, relata a nutróloga.
A nutricionista Renata Brasil, explica que a situação ocorre porque as paredes dos intestinos são revestidas com músculos que contraem e relaxam o tempo inteiro para levar o alimento até o reto. Pessoas com SII podem ter contrações mais fortes e mais longas do que o normal, o que gera essa alteração dos movimentos intestinais.
No caso de Yasmin Brunet, a condição ainda pode prejudicar a profissão de modelo, já que acordar com o abdômen estufado também é uma das consequências da SII.
“Além de toda a dor, além da insegurança sobre se vai ter um banheiro adequado ou não, ainda tem essa questão da estética, de ficar com o abdômen inchado e isso tudo complicar também o organismo como todo, porque nós somos um ser integrativo, uma coisa vai afetando a outra”, explica Oppermann.
A síndrome possui diversas opções de tratamento, sendo necessário adaptar a abordagem de acordo com a gravidade do quadro. Em casos intensos e agudos, alguns medicamentos podem ser prescritos. Além disso, a mudança na alimentação desempenha um papel fundamental no tratamento, com a possível necessidade de uso de probióticos específicos.
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A nutróloga ainda conta que a abordagem terapêutica inclui a retirada de alimentos inflamatórios, reintrodução de alimentos ausentes na dieta, e uso de probióticos específicos para reequilibrar a microbiota.
O diagnóstico pode ser complementado com exames de hipersensibilidade alimentar tardia, que identificam alimentos aos quais o paciente é sensível, indicando a necessidade de remoção ou evitação, dependendo da intensidade da reação.
Para casos específicos, como a falta de enzimas digestivas após a retirada da vesícula, é possível realizar um exame coprológico funcional para analisar as fezes e, se necessário, suplementar com enzimas digestivas.