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aposta ganha foguetinho-Brasileiros criam sensor simples e barato para detectar doença de Parkinson

aposta ganha foguetinho

Estudo foi conduzido por pesquisadores das universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal de São Carlos (UFSCar)
27 mar 2023 - 13h48
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Dispositivo é fabricadoaposta ganha foguetinhoimpressora 3D comum, pode ser miniaturizado e identifica níveis da proteína PARK7/DJ-1, que está associada à doença
Dispositivo é fabricadoaposta ganha foguetinhoimpressora 3D comum, pode ser miniaturizado e identifica níveis da proteína PARK7/DJ-1, que está associada à doença
Foto: Canaltech

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Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma tecnologia simples e de baixo custo para detectar a doença de Parkinsonaposta ganha foguetinhodiferentes estágios. um sensor eletroquímico, manufaturado em impressora 3D, pode antecipar o diagnóstico, permitindo o tratamento precoce, e ainda funciona como modelo para a identificação de outras doenças.

O estudo conduzido por pesquisadores das universidades Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal de São Carlos (UFSCar) foi publicado na revista científica Sensors and Actuators B: Chemical. 

A pós-doutoranda no Instituto de Química da Unicamp (IQ-Unicamp), Cristiane Kalinke, pesquisadora visitante na Universidade Metropolitana de Manchester (Reino Unido) e primeira autora do artigo explica como o dispositivo pode auxiliar na detecção da doença.

“O sensor indica rapidamente a concentração da proteína PARK7/DJ-1 no plasma sanguíneo humano eaposta ganha foguetinhofluido cerebrospinal sintético. A molécula está relacionada à doença de Parkinson em níveis abaixo de 40 microgramas por litro [40 μg/L]”.

Ela reitera que a tecnologia tem a “vantagem de poder ser impressoaposta ganha foguetinhodiversos formatos e tamanhos, inclusiveaposta ganha foguetinhominiatura, criando dispositivos realmente portáteis, que demandam uma quantidade muito pequena de amostra”. 

Construindo o sensor

Protótipo pode ser miniaturizado e identifica níveis da proteína ligada ao Parkinson
Protótipo pode ser miniaturizado e identifica níveis da proteína ligada ao Parkinson
Foto: Crédito: Ilustração: Cristiane Kalinke e Paulo Roberto de Oliveira

Para construir o sensor, os pesquisadores utilizaram um filamento comercial composto basicamente por ácido polilático (polímero biodegradável conhecido pela siglaaposta ganha foguetinhoinglês PLA) associado a um material condutor (grafeno) e outros aditivos.

Três eletrodos foram impressosaposta ganha foguetinhoplástico com tecnologia 3D e passaram por um tratamento químico que os tornou ainda mais condutores e estimulouaposta ganha foguetinhosuas superfícies a formação de grupos funcionais (carboxílicos), que se ligam com anticorpos, segundo explicaram os pesquisadores à Agência Fapesp. 

“O processo de ativação envolveu remover a superfície polimérica isolante dos eletrodos pela imersãoaposta ganha foguetinhohidróxido de sódio (NaOH) e a aplicação de um potencial elétrico (positivo e negativo). Em seguida, é promovida a reação específica entre os anticorpos e a proteína PARK7/DJ-1 para fornecer o diagnóstico”, explicam.

Os passos seguintes do trabalho, que contaram com apoio da FAPESP, foram imobilizar anticorpos específicos para a PARK7/DJ-1 na superfície dos eletrodos e aplicar o sensor na detecção da proteína em três níveis de concentração: 30 μg/L, 40 μg/L e 100 μg/L. 

A concentração médiaaposta ganha foguetinhopacientes diagnosticados com Parkinson em diferentes estágios é de aproximadamente 30 ± 9 μg/L, conforme dados da literatura.

“Dificilmente um paciente vai a uma consulta médicaaposta ganha foguetinhobusca de um exame de rotina para detectar Parkinsonaposta ganha foguetinhoestágio inicial”, afirma Juliano Alves Bonacin, professor do Departamento de Química Inorgânica do Instituto de Química da Unicamp (IQ-Unicamp) e supervisor do estudo.

Segundo ele, a ideia foi construir um dispositivo simples e barato que permitisse o monitoramento ao longo do tempo e alertasse médicos e pacientes no caso de alterações nos níveis da proteína.

Os autores acreditam que a plataforma abre portas para o diagnóstico de outras doenças – no caso da proteína PARK7/DJ-1 especificamente, além de problemas neurológicos, há relação com diabetes tipo 2, infertilidade e alguns tipos de câncer. Os cientistas afirmam que o objetivo é expandir o uso para outros biomarcadores.

Fonte: Redação Byte
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