qual jogo do estrela bet da mais dinheiro-Monitoramento de terra, chuva e pedras: startups miram tecnologias para evitar desastres ambientais
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Companhias de tecnologia querem ajudar Defesa Civil a entender quando áreas de risco podem estarqual jogo do estrela bet da mais dinheiroperigoqual jogo do estrela bet da mais dinheiro de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Ano após ano, o Brasil é lembrado sobre a necessidade de infraestrutura urbana para evitar fatalidadesqual jogo do estrela bet da mais dinheirodesastres naturais —qual jogo do estrela bet da mais dinheiro2022, foram marcantes as chuvas no sul da Bahia, os alagamentosqual jogo do estrela bet da mais dinheiroRecife (PE) e os deslizamentos de terraqual jogo do estrela bet da mais dinheiroPetrópolis (RJ). Embora esse trabalho seja uma responsabilidade primária do poder público, startups estão desenvolvendo tecnologias para ajudar na prevenção e na notificação de calamidades ambientais.
A Civi, por exemplo, atua nessa segunda linha: ela oferece uma "central" de avisos de segurança para seus usuários. A empresa recebeu um aporte no valor de R$ 9 milhõesqual jogo do estrela bet da mais dinheiromeados de junho passado, liderado pelas gestoras Chomo Invest e Canary. O app, no momento gratuito para moradores da cidade de São Paulo, usa informaçõesqual jogo do estrela bet da mais dinheirotempo real, fornecidas por órgãos públicos, para identificar ocorrências como incêndios, alagamentos e acidentesqual jogo do estrela bet da mais dinheirogeral.
"A princípio, a gente lançou um aplicativo totalmente gratuito. A ideia era entender qual o interesse do paulistanoqual jogo do estrela bet da mais dinheirocima desse tipo de informação. Com o aporte, vamos focar no desenvolvimento de novas tecnologias para captar mais informação e lançar novos produtos", explica Felipe Stanquevisch, presidente da Civi,qual jogo do estrela bet da mais dinheiroentrevista ao Estadão.
Outras startups, porém, atuam tentando prevenir desastres climáticos. Com monitoramento topográfico, a iNeeds desenvolve software e equipamentos "personalizados" para a necessidade de cada local. Segundo Pedro Curcio Junior, CEO da iNeeds, a maioria dos clientes da empresa faz parte do poder público, como prefeituras e governos estaduais, que demandam um plano específico para cada risco avaliado — a startup foi contratada para instalar sensoresqual jogo do estrela bet da mais dinheiroPetrópolis após as fortes chuvas que atingiram a cidadequal jogo do estrela bet da mais dinheiromarço de 2022.
"Procuramos trabalharqual jogo do estrela bet da mais dinheirotrês frentes: primeiro com o mapeamento da região, depois com o desenvolvimento do equipamento e também do sistema que o cliente vai ter acesso às informações", diz Junior ao Estadão.
Depois de instalar os sensores, a empresa oferece um software de dados para que o cliente possa entender o que está sendo captado nos equipamentos. Em Petrópolis, por exemplo, a empresa utilizou um sensor que detecta o movimento de pedras no solo. O equipamento tem bateria que recarrega com energia solar e é construído para detectar movimentos a partir de 5 graus de inclinaçãoqual jogo do estrela bet da mais dinheirotrês eixos diferentes. Assim, caso seja identificado algum movimento anormal, o aparelho envia um sinal para a Defesa Civil avisando sobre o risco.
Outra startup prestes a receber investimento da área é a Ativa, focadaqual jogo do estrela bet da mais dinheirosensores hidrológicos que fazem monitoramento de volume de chuva, de águasqual jogo do estrela bet da mais dinheirobarragens e até velocidade do vento. A empresa vai receber aporte liderado pela KPTL na próxima semana, adiantou o fundo ao Estadão — o valor a ser investido não foi revelado.
Complemento
Entre as startups da área, o objetivo está bem claro: ser suporte — e não substituto — das ações governamentais responsáveis pelos casos. Isso porque os dois setores ainda não conseguem caminhar separados por questões de custo, abrangência e desenvolvimento de tecnologia.
No poder público, por exemplo, satélites de captação de dados sobre tempo e clima funcionam com bastante eficiência, inclusive fornecendo dados para órgãos como Defesa Civil que repassam para outros atores — a Civi é um exemplo de empresa que usa esses dados e os distribui para regiões de interesse,qual jogo do estrela bet da mais dinheirouma espécie de "filtro" das informações.
Outros equipamentos e sensores, porém, ainda têm alto custo de desenvolvimento, manutenção e instalação. É neste ponto onde o setor privado pode atuar como uma alternativa. Porém, a demanda recebida por essas startups é maior do quequal jogo do estrela bet da mais dinheirocapacidade de atendimento - basta olhar para o número de regiões de riscos existentes no País.
"O governo tem pouco orçamento para investimento. É fundamental a participação da iniciativa privada. Já há tecnologias boas e baratas no Brasil para monitoramento online do fluxo de chuvas, comportamento hídrico da microrregião, do nível dos rios e reservatórios. A iniciativa privada precisa entrar nesta agenda, para evitar prejuízo", afirma Gustavo Junqueira, sócio da KPTL,qual jogo do estrela bet da mais dinheiroentrevista ao Estadão.
Por ser fundamental, grande parte dos clientes da área é formada por prefeituras e governos estaduais, que encontram nessas startups uma alternativa para diminuir riscos ambientais e impactos financeiros no orçamento da Defesa Civil.
Pedro Côrtes, geólogo da USP, corrobora com a visão. "É uma solução bastante interessante, porque grande parte dos municípios não têm condições de manter uma equipe e de fazer monitoramento permanente", afirma. "Pode ser que saia muito maisqual jogo do estrela bet da mais dinheiroconta para o município contratar uma empresa que faça esse tipo de monitoramento e alerte a cidadequal jogo do estrela bet da mais dinheirocaso de alguma anormalidade".
Futuro
Especialistas e empresas avaliam que é cedo para medir o impacto dessas startups. Ainda assim, é possível, na visão de Cortês, que a parceria entre os setores público e privado possa tornar mais acessível a tecnologia para as cidades com poucas ferramentas para mitigar desastres naturais.
"Uma questão que preocupa muito, principalmente pras pessoas de idade ou crianças, são as ondas de calor. Isso cria uma situação de risco de saúde que é muito grave. Um monitoramento desse tipo seria também bastante útil e entraria na questão de sensores de previsões climáticas e previsões meteorológicas", explica Cortês.
Além disso, o próprio setor privado também deve começar a olhar para o mercado de monitoramento de riscos, como mineradoras e empresas de grandes serviços de infraestrutura. Junior conta que, na iNeeds, já é possível ver demandas de empresas do setor de gás, por exemplo, interessadasqual jogo do estrela bet da mais dinheirosensores para detectar vibraçõesqual jogo do estrela bet da mais dinheirotubulações de metano.
O potencial de expansão para além dos serviços públicos é um dos motivos que faz investidores enxergarem o negócio com bons olhos. "O mundo está passando por uma revolução, com digitalização e conexão sem precedentes. Nesta revolução, há muito espaço para inovação. Vamos ver nos próximos anos um avanço tremendo e as grandes empresas de saneamento, infraestrutura e energia vão precisar buscar essas inovações nas startups", explica Junqueira, da KPTL.