https cbet gg pt br-'Unicórnio' Hotmart demite 227 após realizar maior evento da história da startup
https cbet gg pt br
Cortes representam 12% da startup, que se dedica à economia criativa e hoje continua com 1,7 mil funcionárioshttps cbet gg pt br de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A Hotmart, da área de cursos para profissionais da economia criativa, realizou nesta quinta-feira, 20, a demissão de 227 pessoas que trabalhavam na startup. A informação foi confirmada pela companhiahttps cbet gg pt brnota ao Estadão. O número representa 12% dos funcionários da empresa.
Os cortes acontecem após a Hotmart realizar a maior edição do Fire Festival, evento que contou com a presença de 6 mil pessoashttps cbet gg pt brsetembro passado.
"A realidade é que o crescimento que esperávamos no pós-pandemia, e a expansão interna da operação, não aconteceram no mesmo ritmo. Em outras palavras, a eficiência operacional caiu. Eu assumo total responsabilidade por isso", escreveuhttps cbet gg pt brcarta para os funcionários João Pedro Resende, um dos cofundadores da companhia.
Fundada por Resende e Mateus Bicalhohttps cbet gg pt br2011, a Hotmart ajuda criadores de conteúdo a monetizarem seus produtos na internet, criando e vendendo conteúdos digitais como cursos online, e-book e clube de assinaturas. A startup tem escritórioshttps cbet gg pt brseis países além do Brasil (Holanda, Estados Unidos, Espanha, México, Colômbia e França) e, por meio dehttps cbet gg pt brplataforma, atende criadores de conteúdo de mais de 100 países.
A Hotmart é uma das startups que compõem o grupo dos "unicórnios" brasileiros, rol de companhias de tecnologia que atingiram a avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão. Em março de 2021, a startup mineira recebeu um aporte de R$ 735 milhões liderado pelo fundo americano TCV, que já investiuhttps cbet gg pt brnomes como Netflix, Spotify e Airbnb e também na fintech brasileira Nubank. Na época, a empresa não revelou seu valor de mercado, mas confirmou pela primeira vez que já havia atingido no ano passado o status de "unicórnio".
"Temos uma situação privilegiada de poder rever nossa estrutura, que seguirá com mais de 1.700 colaboradores, a partir de uma operação que continua saudável, rentável ehttps cbet gg pt brcrescimento. Com isso, estou certo que estaremos prontos para alocar recursos de forma mais eficiente para servir melhor nossos clientes e manter sempre um ambiente de trabalho e carreira atraente para os que estiverem aqui", completou Resende.
Segundo o executivo, a companhia dará uma compensação adicional aos desligados, além de cumprir com as verbas indenizatórias.
Crise é severa entre gigantes
Conhecidas por contratar centenas de funcionários ao mês, as startups têm realizado centenas de demissões pelo mundo — o fenômeno não é exclusivo do Brasil. O período tem sido batizado de "inverno das startups", após a onda positiva causada pela digitalização da pandemia nos últimos dois anos.
Segundo especialistas consultados pelo Estadão nos últimos meses, as demissões ocorrem como reajuste de rotahttps cbet gg pt brmeio à alta global nos preços e à guerra da Ucrânia, que desorganiza a cadeia produtiva mundial. Nesse cenário, investidores viram as costas para investimentos de risco, como startups. Com isso, levantar rodadas tem sido mais difícil do que durante a pandemia, quando a fonte do capital parecia infinita.
O processo tem sido especialmente duro com as startups maiores, que estão no momento conhecido como "late stage". Nesse estágio de maturidade, as empresas queimam dinheiro velozmente na tentativa de crescer e ganhar mercado - sem o dinheiro, elas precisam preservar caixa para sobreviver.
Entre os unicórnios nacionais que já fizeram demissõeshttps cbet gg pt brmassahttps cbet gg pt br2022 estão Loggi, QuintoAndar, Loft, Facily, Vtex, Ebanx, Mercado Bitcoin e Olist. A mexicana Kavak, maior unicórnio da América Latina, também fez cortes severos na operação brasileira.
Fundos de investimento alertaram as startups sobre o cenário desafiador nos primeiros meses do ano. O investidor Masayoshi Son, presidente do SoftBank, um dos maiores investidores de startups no Brasil, dissehttps cbet gg pt brabril que o conglomerado japonês deve reduzir os investimentoshttps cbet gg pt brempresas de tecnologia neste ano.