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aplicativo de aposta que ganha bonus-Máquinas que pensam como seres humanos devem surgir até 2050

20 set 2015 - 16h27
(atualizado às 16h49)
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Especialistas acreditam que a inteligência das máquinas se equiparará à de humanos até 2050, graças a uma nova era naaplicativo de aposta que ganha bonuscapacidade de aprendizado.

Pesquisas sobre inteligência artificial avançaram a partir dos anos 1990 com nova abordagem
Pesquisas sobre inteligência artificial avançaram a partir dos anos 1990 com nova abordagem
Foto: Thinkstock

Computadores já estão começando a assimilar informações a partir de dados coletados, da mesma forma que crianças aprendem com o mundo ao seu redor.

Isso significa que estamos criando máquinas que podem ensinar a si mesmas a participar de jogos de computador – e ser muito boas neles – e também a se comunicar simulando a fala humana, como acontece com os smartphones e seus sistemas de assistentes virtuais.

Fei-Fei Li, professora da Universidade de Stanford e diretora do laboratório de visão computacional da instituição, passou os últimos 15 anos ensinando computadores a enxergar.

Seu objetivo é criar olhos eletrônicos para robôs e máquinas e torná-los capazes de entender o ambienteaplicativo de aposta que ganha bonusque estão.

Metade da capacidade cerebral de um humano é usada no processamento visual, algo que fazemos sem um grande esforço aparente.

"Ninguém diz para uma criança como enxergar. Ela aprende isso por meio de experiências e exemplos do mundo real", disse Li emaplicativo de aposta que ganha bonuspalestra na conferência TED neste ano.

"Se você pensar, os olhos de uma criança são como um par de câmeras biológicas que tiram fotografias a cada 200 milissegundos, o tempo médio dos movimentos oculares. Então, aos 3 anos de idade, uma criança teria centenas de milhões de fotos. Isso é um grande treinamento."

Ela decidiu ensinar computadores da mesma forma. "Em vez de só me concentraraplicativo de aposta que ganha bonuscriaraplicativo de aposta que ganha bonusalgoritmos cada vez melhores, minha ideia é dar aos algoritmos o treinamento que crianças recebem por meio de experiências, quantitativamente e qualitativamente."

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Treinamento
Cientista de Stanford, Fei-Fei Li busca ensinar máquinas como enxergar
Cientista de Stanford, Fei-Fei Li busca ensinar máquinas como enxergar
Foto: TED

Em 2007, Li e um colega de profissão deram início a uma tarefa desafiadora: filtrar e identificar 1 bilhão de imagens obtidas na internet para que sirvam de exemplos do que é o mundo real para um computador.

Eles pensavam que, se uma máquina visse imagens suficientes de uma determinada coisa, como um gato, por exemplo, seria capaz de reconhecer isso na vida real.

Eles pediram ajudaaplicativo de aposta que ganha bonusplataformas de colaboração online e contaram com o apoio de 50 mil pessoas de 167 países. No fim, tinham a ImageNet, uma base dados de 15 milhões de imagens relativas a 22 mil tipos de objetos, organizada de acordo com seus nomesaplicativo de aposta que ganha bonusinglês.

Isso se tornou um recurso valioso usado por cientistas ao redor do mundo que buscam conferir aos computadores uma forma de visão.

Todos os anos, a Universidade de Stanford realiza uma competição, convidando empresas como Google, Microsoft e a chinesa Baidu, para testar a performance de seus sistemas com base na ImageNet.

Nos últimos anos, estes sistemas tornaram-se especialmente bonsaplicativo de aposta que ganha bonusreconhecer imagens, com uma margem de erro média de 5%.

Para ensinar computadores a reconhecer imagens, Li eaplicativo de aposta que ganha bonusequipe usaram redes neurais, nome dado a programas de computadores feitos a partir de células artificiais que funcionam de forma muito semelhante à de um cérebro humano.

Uma rede neural dedicada a interpretar imagens pode ter desde algumas centenas a até milhões destes neurônios artificiais, dispostosaplicativo de aposta que ganha bonuscamadas.

Cada camada reconhece diferentes elementos de uma imagem. Uma aprende que uma imagem é feita de pixels. Outra reconhece cores. Uma terceira determina seu formato e assim por diante.

Ao chegar à camada superior – e as redes neurais hoje têm até 30 camadas –, esta rede é capaz de ter uma boa noção do que se trata a imagem.

Pesquisaaplicativo de aposta que ganha bonusStanford criou programa capaz de identificar imagens com grande precisão
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Foto: Stanford

Em Stanford, uma máquina assim agora escreve legendas precisas para vários tipos de imagens, apesar de ainda cometer erros, como, por exemplo, dizer que uma foto de um bebê segurando uma escova de dente foi identificada como "um menino segurando um taco de beisebol".

Apesar de uma década de trabalho duro, disse Li, esta máquina ainda tem a inteligência de uma criança de 3 anos. E, ao contrário desta criança, ela não é capaz de compreender contextos.

"Até agora, ensinamos um computador a ver objetivamente ou a nos contar uma história simples quando vê uma imagem", afirmou Li.

Mas, quando pede para que a máquina avalie uma imagem de seu filhoaplicativo de aposta que ganha bonusuma festa de família, o computador simplesmente diz se tratar de um "menino de pé ao lado de um bolo".

"O computador não vê que é um bolo especial que é servido apenas na época da Páscoa", explicou Li.

Este é o próximo passo deaplicativo de aposta que ganha bonuspesquisa no laboratório: fazer com que máquinas entendam uma cena por completo, além de comportamentos humanos e as relações entre diferentes objetos.

A meta final é criar robôs que "enxergam" para que auxiliemaplicativo de aposta que ganha bonuscirurgias, buscas e resgates e que, no fim das contas, promovam melhoriasaplicativo de aposta que ganha bonusnossas vidas, segundo Li.

Progresso

Nos anos 1950, Alan Turing já especulava sobre máquinas pensantes
Nos anos 1950, Alan Turing já especulava sobre máquinas pensantes
Foto: AP

O complexo trabalho realizadoaplicativo de aposta que ganha bonusStanford tem como base o lento progresso obtido nesta área nos últimos 60 anos.

Em 1950, o cientista da computação britânico Alan Turing já especulava sobre o surgimento de uma máquina pensante, e o termo "inteligência artificial" foi cunhadoaplicativo de aposta que ganha bonus1956 pelo cientista John McCarthy.

Após alguns avanços significativos nos anos 1950 e 1960, quando foram criados laboratórios de inteligência artificialaplicativo de aposta que ganha bonusStanford e no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na siglaaplicativo de aposta que ganha bonusinglês), ficou claro que a tarefa de criar uma máquina assim seria mais difícil do que se pensava.

Veio então o chamado "inverno da inteligência artificial", um período sem grandes descobertas nesta área e com uma forte redução no financiamento de suas pesquisas.

Mas, nos anos 1990, a comunidade dedicada à inteligência artificial deixou de lado uma abordagem baseada na lógica, que envolvia criar regras para orientar um computador como agir, para uma abordagem estatística, usando bases de dados e pedindo para a máquina analisá-los e resolver problemas por conta própria.

Cientistas estão ensinando máquinas a como agir como humanos
Cientistas estão ensinando máquinas a como agir como humanos
Foto: SPL

Nos anos 2000, um processamento de dados mais veloz e a grande oferta de dados criaram um ponto de inflexão para a inteligência artificial, fazendo com que esta tecnologia esteja presentaaplicativo de aposta que ganha bonusmuitos dos serviços que usamos hoje.

Ela permite que a Amazon recomende livros, o Netflix indique filmes e o Google ofereça resultados de buscas mais relevantes. Algoritmos passaram a estarem presentes nas negociações feitasaplicativo de aposta que ganha bonusWall Street, indo às vezes longe demais, comoaplicativo de aposta que ganha bonus2010, quando um algoritmo foi apontado como culpado por uma perda de bilhões de dólares na Bolsa Nova York.

Também serviu de base para os assistentes virtuais de smartphones, como a Siri, da Apple, o Now, do Google, e a Cortana, da Microsoft.

Neste momento, máquinas assim estão aprendendoaplicativo de aposta que ganha bonusvez de pensar. É alvo de controvérsia se é possível programar uma máquina para pensar, já que a complexa natureza do pensamento humano tem intrigado cientistas e filósofos há séculos.

E ainda assim restarão elementos da mente humana, como sonhar acordado, por exemplo, que máquinas nunca serão capazes de replicar.

Ainda assim, a habilidade destes computadores vem melhorando, e a maioria das pessoas concorda que a inteligência artificial está entrando emaplicativo de aposta que ganha bonusera de ouro e só se tornará mais eficiente aqui daquiaplicativo de aposta que ganha bonusdiante.

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Fontes de referência

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