win legend casino-Mistura de milhões: Andreza Delgado aborda política e nerdices na periferia
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Aos 27 anos e radicadawin legend casinoSP, ela usawin legend casinopopularidade para dar dicas sobre eventos como o CCXP e opiniões sobre cultura popwin legend casino de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
A influenciadora Andreza Delgado, que conta com 111 mil seguidores no Twitter, é famosa por tocar uma série de projetos voltados às pessoas das periferias e dividirwin legend casinovida entre a cultura nerd e a política. Nascidawin legend casinoIlhéus, na Bahia, ela tem 27 anos e mora hoje na capital paulista. Em seu tempo livre, ela gosta de montar Legos, fazer drinks e assistir aos Simpsons.
Andreza é diretora criativa na Irmãos Delgado, um hub de comunicação para cobertura de shows e festivais; é sócia fundadora da PerifaCon, primeira convenção nerd das favelas; fundadora da Gamer Perifa, iniciativa que pretende democratizar os games; uma das responsáveis pela Copa das Favelas, evento de esportes eletrônicos; e ainda apresenta o podcast Lança a Braba, que fala de diversos assuntos, mas sobretudo política.
Com tantos projetos, é difícil imaginar como ela consegue conciliá-los no seu dia a dia. A influenciadora, antes de realizar tanta coisa, já trabalhou como garçonete, hostess de balada e estagiária no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ela também usawin legend casinopopularidade para dar dicas sobre eventos como o CCXP (Comic Con Experience) e cultura pop, estando sempre presentewin legend casinodiscussões sobre mídia e democracia.
A equipe Byte contatou a influenciadora para saber mais sobre seus projetos e propósitos e ela contou mais detalhes sobre suas atividades.
Existem muitos desafioswin legend casinoproduzir um evento para a periferia, como é a Perifacon?
O maior desafio de produzir a Perifacon não é nem pensar um evento para a periferia. Eu acho que é conseguir fomento pra ele acontecer. Já estamoswin legend casinoum outro patamar,win legend casinoum outro lugar, não só de visibilidade, mas de dialogar com as empresas. Porém, é sempre um desafio conseguir fomento, principalmente por ser um evento que não cobra entrada, não cobra mesa dos artistas, essas coisas. Porque pensar o evento é fácil, queria que acontecesse uma vez por mês. Mas o difícil é conseguir a grana pra executar.
Além do PerifaCon, você toca o podcast Lança a Braba e o Gamer Perifa. Como organiza tantos projetos?
Pra conseguir tocar tantos projetos, precisa ter uma equipe. O diferencialwin legend casino2022 foi poder contar com outros profissionais pra direcionar esse tanto de trabalho.
Como a política influencia seus trabalhoswin legend casinocultura nerd?
A política influencia muito. Nesses últimos quatro anos a política influenciou demais. Primeiro porque eu acredito que tudo é político. E quando a gente vai falar de cultura, a gente viu o quanto uma má gestão na pandemia afeta projetos que poderiam e podem precisar de recursos públicos.
Quando você tem um governo que entende cultura como algo supérfluo, isso acaba influenciando, por exemplo,win legend casinocomo você vai conseguir dinheiro pra gerir qualquer iniciativa ou no abandono dos equipamentos públicos, que é uma coisa que a Perifacon usa. Nosso evento é pensado para acontecer nos equipamentos públicos, então ele vai ter esse atravessamento.
O que você indicaria de quadrinhos, filmes ou livros brasileiros dos últimos tempos?
Eu vou indicar minha última leitura, que é um quadrinho do Marcelo D'Salete, Mukanda Tiodora. Inclusive toquei uma discussão sobre ele na CCXP desse ano, sobre como ele reflete um pouco a cidade de São Paulo.
E indico uma obra que também reflete a capital paulista, uma cidade negra, que é a HQ Indivisível, da Marília Marz. Elas fazem a gente repensar o que conhecemos hoje como bairros até de outras minorias racializadas, como é o caso da Liberdade, e ver que já foram um lugar de muita importância para a população negra.
Como alguém que sempre está falando de política, o que você acha dos “incels” na cultura gamer e outros campos da cultura?
Como eu disse antes, tudo é político e as pessoas têmwin legend casinoorientação política. O que eu mais encontro no dia a dia trabalhando com isso é essa recusa, por exemplo,win legend casinoter mais diversidade, e ela é oriunda desse olhar mais bruto e boçal para as identidades, para as minorias.
Por muito tempo eu jogava só com o meu sobrenome, que aí não dava pra saber que eu era uma mulher. Hojewin legend casinodia eu estou mais tranquila com esse tipo de coisa e me sinto melhor jogandowin legend casinosalas que já estão alguns amigos. Mas isso tem muito a ver com essa disposição, principalmente do que a gente viveu nesses últimos quatro anos. O racismo, o machismo, são inerentes a qualquer governo, mas nesses últimos anos as pessoas se sentiram mais dispostas a falarem certas coisas.
É um desafio, e eu acho que quando a gente vai construir lugares seguros e outros tipos de propostas para acolher o resto da comunidade nerd que, eu diria, é muito mais diversa do que se vende por aí, a gente acaba vendo que a cultura nerd/gamer pode ser uma coisa saudável. Basta criar outros ambientes e rechaçar o que tem aí de velho.