Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

google eu quero jogar um jogo-Quem é o dono dos direitos de uma arte criada por computador?

google eu quero jogar um jogo

Na música, inteligência artificial reproduz detalhes das canções de artistas humanos, levantando debate sobre plágio e repetição de fórmulas
9 nov 2022 - 05h00
Compartilhar
Exibir comentários
Representação de um robôgoogle eu quero jogar um jogocima de um piano feita na plataforma Dall-E
Representação de um robôgoogle eu quero jogar um jogocima de um piano feita na plataforma Dall-E
Foto: Amanda Andrade / Dall-e

google eu quero jogar um jogo de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

A criatividade humana já não é mais indispensável na produção de obras artísticas, como ilustrações, textos literários, vídeos e até mesmo música. Plataformas que usam inteligência artificial (IA) para dar um “toque final”google eu quero jogar um jogouma canção, tornando-a semelhante a outra música escolhida como referência, têm causado preocupação no setor musical.

No site Songmastr, por exemplo, é possível fazer com que agoogle eu quero jogar um jogomúsica original passe por um processo de masterização que a torna parecida com a de algum grande artista, como Beyoncé ou Bob Dylan. Basta fazer o upload das duas músicas e a inteligência artificial se encarrega do restante, fazendo alterações nas ondas sonoras para que se assemelhem à obra usada como referência.

Softwares como esse foram criticados pela RIAA, a associação da indústria fonográfica dos Estados Unidos. “Esses serviços, ou seus parceiros, estão treinando seus modelos de IA usando as músicas de nossos membros. Esse uso não é autorizado e infringe os direitos de nossos membros ao fazer cópias não autorizadas de seus trabalhos”, disse a associaçãogoogle eu quero jogar um jogodocumento enviado ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA.

As dúvidas sobre o tema são muitas, além dos fatores a serem avaliados o que é ou não plágio. Primeiramente, deve-se levargoogle eu quero jogar um jogoconta a inspiração. Um profissional que trabalha com mixagem e masterização pode se inspirargoogle eu quero jogar um jogoreferências do mercado, sem que isso se torne uma cópia. A questão é que agora algoritmos podem fazer isso.

“Um profissional (que se preze) do mercado musical ainda busca manter um equilíbrio entre a novidade requisitada pela criação artística e o diálogo com o estado da arte, com o que já foi feito por outros artistas. Entretanto, algoritmos não compartilham estas mesmas preocupações”, afirma Clayton Mamedes, professor do curso de música da UFPR.

A fórmula mágica ou engessamento artistico?

Uma das maneiras como as IAs podem ser usadas é na apropriação de características presentes nos hits. Para atingir o público ouvinte de determinado subgênero musical, os produtores ou artistas identificam aspectos das músicas de sucesso naquele nicho e os recriam automaticamente. É algo similar com o que faz a Netflix, que usa seu banco de dados sobre gostos da audiência para produzir novas séries.

“A indústria cultural já trata a música de entretenimento como um produto comercial. O que está mudando é que parte do processo que era feito manualmente (tanto na criação quanto na difusão) está sendo delegado a algoritmos computacionais”, opina Mamedes.

Por outro lado, Fernando Iazzetta, professor de Música e Tecnologia na USP,  acha que a mesma tecnologia pode tanto criar novas possibilidades criativas quanto engessar e padronizar o trabalho. 

“Você pode usar IA para fazer composição e usar isso criativamente ou você pode, de fato, fazer uma abordagem visando ao apelo comercial. Isso tem muito mais a ver com nosso sistema capitalista,google eu quero jogar um jogoque todas essas ferramentas são rapidamente absorvidas para capitalizar algum tipo de produto. A música seria só mais um produtogoogle eu quero jogar um jogoque você pode aplicar essas técnicas”, argumenta.

Escultura gigante de um átomo no meio de uma praça da cidade criada no Dall-e
Escultura gigante de um átomo no meio de uma praça da cidade criada no Dall-e
Foto: Amanda Andrade / Dall-E

Inspiração automatizada

Embora não tenham as inquietações éticas ou subjetividades humanas, os softwares não estão necessariamente fazendo algo errado. Usar uma obra como referência para processos de mixagem e masterização, inspirando-segoogle eu quero jogar um jogotimbres e volumes, por exemplo, não infringe nenhum direito autoral. 

O problema, segundo o professor, acontece no momento de fazer o upload da música de referência na plataforma. “Neste caso, há uma infração de direito autoral, já que se trata de distribuir uma cópia do fonograma sem autorização do detentor dos direitos”, explica. Por isso, ele acredita que as ferramentas deverão passar por uma adequação nesse ponto do processo.

Na Furf Design Studio, empresa de designgoogle eu quero jogar um jogoCuritiba, a inteligência artificial é usada para apresentar referências na criação de um projeto sem que estejam necessariamente no produto final. Responsáveis por desenvolver uma intervenção urbana inspirada na representação de um átomo, os profissionais usam a IA de geração de imagens Dall-E para encontrar referências.

“Temos usado [IA] principalmente para identificar simbologias e padrões que estão no inconsciente coletivo”, diz Mauricio Noronha, cofundador da Furf. Ele usa a ferramenta, por exemplo, para buscar resultados para “pintura realista de uma escultura gigante de um átomo no meio de uma praça”. Assim, ele pode analisar as imagens geradas pela IA e decidir se usa ou não algumas das ideias apresentadas nas imagens.

“É como ter um funcionário que gera alternativas,google eu quero jogar um jogouma velocidade estrondosamente rápida. Com base nisso criamos a nossa própria versão, completamente diferente, mas com fundamentos de pesquisa parcialmente gerados pela inteligência artificial”, diz.

Para Noronha, a polêmica sobre autoria não é recente pois todo criador (seja humano ou IA) usa diversas referências como base. “Mas mesmo com a IA, é um humano, por ora, que precisa chegar no conceito, simbologias, estilo desejado e assim escrever uma combinação de palavras que efetivamente faça um sistema como o Dall-E entregar resultados que realmente possam ajudar no processo criativo”, defende.

Dall-E é uma plataforma de geração de imagens por meio de Inteligência Artificial
Dall-E é uma plataforma de geração de imagens por meio de Inteligência Artificial
Foto: Furf / Dall-e

O desafio de definir o que é original

Juridicamente, identificar semelhança entre obras de IA e humanas pode ser uma tarefa difícil por ser suscetível a interpretações. "A aferição do grau de originalidade da obra, quanto àgoogle eu quero jogar um jogomelodia, à composição e progressão de acordes se aproxima da referência, ou seja, da obra antecedente, tem alto grau de subjetividade”, afirma Patricia Peck, conselheira titular do Conselho Nacional de Proteção de Dados.

Entretanto, é possível que sejam aplicados métodos mais objetivos para identificar plágio. “A comprovação pode ser feita por perícia, com o próprio uso de softwares que identificamgoogle eu quero jogar um jogoque grau a obra foi copiada”, diz Renato Opice Blum, advogado e professor de direito digital na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) e no Insper.

Caso a obra não apresente similaridades evidentes a outras ou incorpore trechos de obrasgoogle eu quero jogar um jogodomínio público ou adequadamente licenciadas, não haverá infração. Por outro lado, caso seja confirmado o plágio, há implicações civis e penais.

“No âmbito civil, o infrator pode ser condenado a reparar os danos patrimoniais causados ao autor da obra plagiada, além da condenação por danos morais. A penalidade é pecuniária, ou seja, pagamento de uma indenização”, diz Peck.

Já no âmbito penal, além de multa, outras penas que podem ser impostas são prisão de três meses a um ano para condenações mais leves; ou de dois a quatro anos com regime fechado, semiaberto ou aberto, se for um caso mais grave.

Plataforma ajuda a criar imagens a partir de simbologias e padrões que estão no inconsciente coletivo
Plataforma ajuda a criar imagens a partir de simbologias e padrões que estão no inconsciente coletivo
Foto: Amanda Andrade / Dall-e

“Mesmo que a IA venha a fazer algo não explicável ou contrária àgoogle eu quero jogar um jogoprogramação ou treinamento, caberá responsabilização, que hoje é discutidagoogle eu quero jogar um jogomuitos países, sobre o proprietário, o desenvolvedor ou usuário”, afirma Peck. Essa possibilidade está prevista no Projeto de Lei 21/2020, aindagoogle eu quero jogar um jogotramitação, que estabelece o marco legal do desenvolvimento e uso da Inteligência Artificial (IA).

Também recai sobre o humano programou ou usou a IA o direito autoral pelas obras que venham a ser produzidas pelo algoritmo. Essa definição, no Brasil, se tornou públicagoogle eu quero jogar um jogosetembro deste ano, quando o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) se manifestou afirmando que IAs não podem ser indicadas como inventorasgoogle eu quero jogar um jogopedidos de patentes.

A questão do direito autoral de músicas e outras obras criadas por IAs será, para Iazzetta, rapidamente solucionada quando mais casos surgirem, provocando a necessidade de regulamentação. “Com o aparecimento desse problema, vamos ter legislação, acordos ou procedimentos éticos para regular isso. E isso vai acontecer com obras de arte, design e literaturagoogle eu quero jogar um jogoum futuro próximo”, diz.

Fonte: Redação Byte
Compartilhar

Fontes de referência

  1. mc esporte da sorte
  2. 12 aposta
  3. jack pot city online casino

    1. TAGS
Publicidade
Publicidade
Seu Terra












Recomendado por Taboola












Publicidade
Publicidade