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casas de apostas cassino-'Bem-Vindos à Vizinhança': Conheça a história real por trás da série

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Na trama, um casal que acaba de se mudar para 'a casa dos sonhos' começa a receber cartas assustadoras de alguém que os vigia.
13 out 2022 - 21h53
(atualizadocasas de apostas cassino14/10/2022 às 12h24)
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Foto: Divulgação/Netflix / Pipoca Moderna

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A série 'Bem-Vindos à Vizinhança' (The Watcher), que estreou nessa quinta (13/10) na Netflix, é baseada numa bizarra história real, que há oito anos aterrorizou os proprietários de uma casacasas de apostas cassinoNova Jersey nos EUA.

Estrelada por Naomi Watts ('Goodnight Mommy') e Bobby Cannavale ('Mr. Robot'), a série conta a história de um casal que compra aquela que seria acasas de apostas cassinocasa dos sonhos e começa a receber cartas assustadoras de alguém que os vigia.

A série criada por Ryan Murphy e Ian Brennan (parceiros desde 'Glee') tomou algumas liberdades criativas na construção dacasas de apostas cassinonarrativa (como mostrar a família morando na casa, algo que não aconteceu na história real). Mas os fatos verdadeiros foram ainda mais assustadores quecasas de apostas cassinoversão dramatizada.

Tudo começoucasas de apostas cassino2014, quando Maria Broaddus e o marido Derek Broaddus compraram uma casa colonial holandesa de seis quartos, localizada no agora infame endereço 657 Boulevard,casas de apostas cassinoWestfield, Nova Jersey.

Antes mesmo de a venda se tornar pública, Derek encontrou a primeira carta anônima na caixa de correio (conforme apontam os dados de um processo que o casal iniciou contra as pessoas que lhes venderam o imóvel).

Em tom sinistro, a carta dizia: "Você precisa encher a casa com o sangue jovem que eu pedi. Assim que souber seus nomes, vou chamá-los e atraí-los para mim. Pedi aos [proprietários anteriores] que me trouxessem sangue jovem."

O autor da carta dizia quecasas de apostas cassinofamília observara aquela casa durante gerações e ele se dizia insatisfeito com as recentes reformas feitas no imóvel. "Você conhece a história da casa? Você sabe o que está dentro dos muros do 657 Boulevard? Por que você está aqui? Vou descobrir."

A segunda e terceira cartas, recebidascasas de apostas cassino18 de junho e 18 de julho de 2014, foram ainda mais preocupantes. "Quem vai ficar nos quartos de frente para a rua?" perguntou o misterioso autor. "Eu saberei assim que você se mudar. Vai me ajudar a saber quem estácasas de apostas cassinoqual quarto para que eu possa planejar melhor."

As cartas foram endereçadas aos novos moradores, por mais que o nome estivesse escrito incorretamente. O autor ainda citou os apelidos das crianças, sugerindo que estava perto o suficiente para conseguir ouvi-los, conforme apontadocasas de apostas cassinoum artigo escrito por Reeves Wiedeman para Magazine e publicadocasas de apostas cassino2018 – que serviu de base para a série da Netflix.

Suspeitando que o autor das cartas pudesse ser um dos seus vizinhos mais próximos, Derek e Maria levaram as cartas para a polícia. "Não era alguém do outro lado da cidade ou de outro lugar… Era alguém que estava lá", disse Wiedeman. "E isso indicava alguém que morava muito perto ou passava muito tempo por lá."

A teoria de que o autor estava próximo foi confirmada pelo fato de ele ter mencionado que um dos filhos do casal estava usando um cavaletecasas de apostas cassinouma varanda fechada, que não era visível da rua. Diante disso, a polícia questionou um vizinho suspeito, um homem de 60 anos que supostamente tinha problemas de saúde mental (e que já morreu). Entretanto, não foi apresentada nenhuma evidência que confirmasse essa suspeita. Mais tarde, foi descoberto que o DNA encontradocasas de apostas cassinoum dos envelopes pertencia a uma mulher.

A família processou os antigos proprietários da casacasas de apostas cassino2015, alegando que eles deveriam ter divulgado uma carta anterior enviada pelo mesmo sujeito. Depois que o processo virou notícia, o detetive da polícia de Westfield, Barron Chambliss, resolveu investigar o caso novamente.

Chambliss suspeitava que uma irmã do vizinho entrevistado poderia ter sido a pessoa que lambeu o envelope. Porém, quando conseguiu uma amostra de DNA dela, viu que não era compatível.

O detetive também perseguiu uma pista envolvendo um casal vistocasas de apostas cassinoum carro estacionado do lado de fora da casa certa noite. A mulher disse que o homem, seu namorado, jogava videogames "obscuros", incluindo um que envolvia um "observador". Mas o homem não atendeu à intimação para ir à delegacia e, posteriormente, mudou-se para fora do estado.

Seria ele o autodenominado Watcher? Ninguém sabe.

Com a investigação sem resolução, a família Broaddus desistiu de se mudar para a casa. Eles compraram outra moradia e estavam tentando vender a casa assombrada pelas cartas. Porém, ao contrário dos donos anteriores, eles se sentiam na obrigação de avisar possíveis compradores a respeito do que tinha acontecido lá.

Diante da dificuldadecasas de apostas cassinovender a residência, a família chegou a considerar demolir a casa e dividir o terrenocasas de apostas cassinodois lotes diferentes. Essa ideia encontrou muita resistência entre os moradores da região, que pareciam não se importar muito com as cartas que a família recebia. Os planos de demolição foram enterrados quando o conselho de planejamento da cidade rejeitou o projeto.

Em 2017, algumas semanas depois de o jornal The Star-Ledger publicar que novos inquilinos tinham se mudado para a casa, uma quarta carta foi recebida.

Conforme relatado no artigo da revista New York, o tom da nova carta era muito mais agressivo, com ameaças físicas, sugerindo que os moradores sofreriam algum tipo de violência, seja na forma de um acidente, um incêndio, uma doença misteriosa ou talvez na morte de um animal de estimação.

Um ano depois, um juiz indeferiu a ação de Broaddus e outra dos proprietários anteriores, que alegaram difamação. Mais um ano se passou até que o casal finalmente conseguiu vendercasas de apostas cassinocasa dos sonhos para uma família que não parecia se importar com a história daquele local.

Os novos proprietários pagaram US$ 959 mil pela casa, o que representou uma perda de quase US$ 400 mil para a família Broaddus, que havia gasto US$ 1,3 milhões, isso sem mencionar os anos de pagamentos de hipotecas e impostos que investiram na casa, sem nunca ter morado lá dentro.

Aparentemente, os novos ocupantes não receberam nenhuma carta desde que se mudaram.

Derek e Maria Broaddus ainda vivem com os filhoscasas de apostas cassinoWestfield e precisaram lidar com a exposição na mídia despertada pela nova série, além da desconfiança dos seus vizinhos, os quais suspeitam que eles próprios criaram a farsa – o que não faz sentido algum, visto que perderam muito dinheiro com isso.

Nem mesmo a venda dos direitos dacasas de apostas cassinohistória para o canal pago Lifetime, que desenvolveu um telefilme, e para a série da Netflix compensou as despesas que eles tiveram.

Até hoje não se sabe quem é o autor das misteriosas cartas.

Assista abaixo o trailer de 'Bem-Vindos à Vizinhança'.

Pipoca Moderna Pipoca Moderna
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Fontes de referência

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