cyber bet-'Um Espião Animal' é uma animação bonitinha que nunca decola
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Novo longa da Disney mistura ‘James Bond’ com ‘Missão Impossível’ e uma pitada de ciência malucacyber bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Inspirado no curta 'Pigeon: Impossible' (2009), de Lucas Martell, 'Um Espião Animal' marca a estreia dos diretores Nick Bruno e Troy Quane no cinema. E, embora seja possível perceber logo nas primeiras cenas que o longa segue todos os estereótipos do gênero desde o primeiro 007 (1962), não seria justo dizer que a premissa apresentada não é, no mínimo, intrigante. Um espião é transformadocyber betpomba e deve se aproveitar decyber betnova condição para se infiltrar entre os bandidos e salvar o mundo. Você quer muito assistir a esse filme e os diretores sabem disso.
A animação, produzida pela Blue Sky Studios, nos introduz ao universo de Lance Sterling (Will Smith), o ‘maior espião do mundo’, e Walter Beckett (Tom Holland), um gênio incompreendido que trabalhacyber betum espacinho minúsculo do departamento de inovações tecnológicas da CIA. Enquanto Lance lida com missões críticas de forma extravagante, confiando unicamente emcyber betinteligência, habilidades de luta e apetrechos letais de alta tecnologia, Walter gasta seu talento trabalhando para criar equipamentos não-violentos, afinal, uma granada que explodecyber betglitter e projeta gatinhos holográficos pode ser tão eficaz quanto armas fatais.
Desesperado para ter suas criações reconhecidas dentro da CIA, Walter aproveita para apresentar seus projetos ao ‘maior espião do mundo’ durante o primeiro encontro da dupla. O jovem cientista tenta impressionar Lance contando a ele detalhes decyber betcriação mais ambiciosa, um dispositivo que pode fazer um humano desaparecer, mas o espião recebe as ideias com indiferença e desprezo.
Lance, que adora pensar que trabalha sozinho e nunca precisa da ajuda de ninguém, fica irritado com as investidas insistentes e acaba demitindo o garoto. No entanto, a demissão de Walter se revela um grande erro quando Lance descobre que foi enganado por Killian (Ben Mendelsohn), o bandido que ele precisou enfrentar emcyber betúltima missão. O cara mau que teve metade do rosto desfigurado por Lance no passado. E que acaba de roubarcyber betidentidade para incriminá-lo. De repente, a CIA inteira está atrás de Lance.
Infelizmente, a única pessoa que pode ajudá-lo é Walter. Lance vai até a casa do garoto. Chegando lá, ele consome uma das misturas experimentais sem saber do que se trata e descobre, tarde demais, que foi transformadocyber betpomba. “Me desempomba agora!”, exige. Mas, o antídoto levará algum tempo para ser produzido. E, por mais que resista à ajuda, existem algumas coisas que Lance não consegue fazer num corpinho imprestável de aproximadamente dois quilos. É nesse momento que pombo-Lance, Walter e uma mochila cheia de equipamentos não-violentos embarcamcyber betuma missão para derrubar Killian. Aquele cara mau, lembra? Então. Ele meio que está planejando destruir a CIA com drones assassinos.
Intrigante, não é? Mais ou menos. Toda essa reviravolta acontece nos primeiros 30 minutos do filme, que não nos entrega mais nada a partir daí. A grande promessa de transformar Lancecyber betuma pomba e, dentro dessa condição, fazê-lo perceber que está tudo bem pedir ajuda e trabalharcyber betequipe nunca se concretiza. Pombo-Lance consegue ser quase tão individualista e arrogante quanto Lance humano. Walter, que perdeu a mãe muito cedo e conseguiu não se revoltar com o mundo por conta disso, poderia nos dar uma lição sobre tratar as pessoas com gentileza e completar missões perigosas com equipamentos não-violentos. Mas nunca o faz. Não existe profundidade nos personagens de Bruno e Quane, ainda que haja espaço e história de sobra para aprofundá-los.
Acho que a grande (e única) surpresa do longa é a ousadia de trazer um espião negro como personagem principal, a despeito de todos os roteiros já pensados dentro do gênero. Uma grata surpresa, mas também uma pena, porque Lance Sterling cai no estereótipo do homem negro grandão, truculento e solitário. Ainda assim, é o início de uma conversa bem importante.
Pensado e desenhado quase que inteiramente para crianças, salvo duas ou três cenas de explosões mais violentas, Um Espião Animal é um filme bastante familiar, com uma amizade agradável que demora demais para acontecer e piadas bobas que nem sempre fazem sentido.
O visual elegante e retrô, que empresta muito de seu primo mais velho Rio (2011) é, possivelmente, o que acaba salvando o filme. O design dos personagens é vivo e excêntrico na medida certa para ser atraente. Agora sob propriedade da Disney, esperamos que a Blue Sky Studios não abra mão de seu grande trunfo: o charme peculiar de suas animações.
'Um Espião Animal' estreia nos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira, 23 de janeiro.