giros grátis no cadastro-Por que só Bacci publica notas positivas sobre Oruam e o resto da mídia o despreza
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Revolta do rapper com a imprensa, ao deixar delegacia, suscita reflexão sobre a imparcialidade jornalística“Pesquisa: mulheres dizem que ‘sorriso Oruam’ faz aumentar desejo sexual”;
“Jovem revela sonho picante com Oruam e web pira: ‘sonho de todas’”;
“8giros grátis no cadastrocada 10 internautas pegariam Oruam: ‘Dá arrepio’”;
“Oruam abusa da sedução e fã reage: ‘Desse jeitinho ele me mata’”;
“Enquete revela que 70% de mulheres têm desejos proibidos ao verem Oruam”;
As manchetes acima foram tiradas do Bacci Notícias, o perfil de Luiz Bacci no Instagram, com 24,5 milhões de seguidores.
Na quinta-feira (20), a página fez cobertura da prisão de Oruam após alegada infração de trânsito. Vários vídeos exclusivos mostraram a movimentação na delegacia.
O ex-apresentador do ‘Cidade Alerta’, da Record, é o único da grande mídia a publicar notícias positivas sobre o rapper e a tratá-lo como celebridade do 1º escalão.
A maioria da imprensa – incluindo perfis populares sobre fofocas de famosos – dá espaço a ele apenas quando surge polêmica capaz de suscitar engajamento.
Na saída do DP, após ser liberado mediante pagamento de fiança, Oruam manifestou indignação com os jornalistas àgiros grátis no cadastroespera.
“Eu sou o artista mais ouvido do Brasil, do Trap, e ninguém nunca quis me entrevistar. Agora que eu tô saindo do bagulho aí, vocês querem me entrevistar”, disse diante de câmeras e flashes.
“Top 1 no YouTube, no Spotify, o artista mais ouvido do Brasil, ninguém quis me entrevistar.” Uma repórter perguntou se a prisão faria “parte de marketing”. O cantor refutou. “Marketing de quê, mano? Ô...”
A reclamação de Oruam tem nexo: independentemente de gostar ou não de suas músicas egiros grátis no cadastroimagem, os veículos de comunicação profissionais não deveriam ignorá-lo.
Ele representa parcela gigantesca da população (especialmente jovens dos subúrbios e periferias) e possui números relevantes no mercado musical.
A mesma esnobada de formadores de opinião já foi vistagiros grátis no cadastrorelação aos sertanejos e funkeiros. Tudo o que foge da MPB e do rock tradicional – gêneros associados à classe média alta, à intelectualidade e ao rótulo elitista de ‘boa música’ – acaba boicotado ou, pior, gera críticas nada imparciais.
Não se trata, aqui, de defender as letras controvérsias de Oruam e outros rappers antissistema, e sim de questionar se a imprensa não deveria dar mais atenção ao consumo cultural das faixas sociais marginalizadas. Até para fazer avaliações com mais conhecimento.
As manchetes sobre o rapper no Bacci Notícias podem ser exageradas e bajuladoras, porém, o mesmo se faz com artistas aclamados pela grande mídia. Passou da hora de a cobertura dos artistas da música ser menos excludente, arbitrária e esnobe.
