jogo de blackjack-Sheherazade tem de ser mais Geraldo e menos Fernanda Gentil
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Quem assistiu a estreia do "Domingo Record", novo programa de Rachel Sheherazade na emissora, teve a impressão de vê-la mesclando jornalismo e entretenimento como se estivesse tanto numa revista de variedades quanto num vespertino. Se para uns a atração teve muito do "Domingo Espetacular", isso deve-se ao jeito ainda mais polido e criterioso da apresentadora, do que "despachado", por assim dizer.
A realidade, no entanto, é que o novo dominical bebe numa fonte bem óbvia: a do antigo "Domingo Show", de Geraldo Luís. Excetuando-se a partejogo de blackjackque havia no palco atrações populares, o projeto tem o mesmo objetivo: trazer reportagens de fôlego, seja com famosos ou anônimos. Repórteres pelo Brasil trazem histórias curiosas, já Rachel foi atrás de celebridades como Zezé Di Camargo e Davi Brito para esclarecer polêmicas.
Numa primeira assistida, faltou mais tempero ao "Domingo Record". As conversas com Zezé e Davi pareceram datadas (e estariam mesmo se tivessem sido exibidas no final de semana anterior, quando da morte de Silvion Santos). Não há dúvidas sobre o tanto que a apresentadora estudajogo de blackjackpauta, é cuidadosa com a informação e não teme fazer perguntas difíceis.
Faltou a ela, no entanto, estar mais à vontade no próprio programa até para encadear melhor as reportagens entre si. Faltou a Sheherazade o talento de prender o espectador como a famosa contadora de histórias que éjogo de blackjackhomônima e isso também vem muito da experiência. Geraldo tinha o talento de esticar suas narrativas por muito tempo - alguns dias até além do que se esperava -, mas isso só veio depois de muito erro e acerto. A ex-peoa de "A Fazenda" tem todas as possibilidades para tal, mas com uma mudança de cenário tão brusca - do hard news para as variedades -, terá de aprender mais rápido para ter uma resposta mais imediata do público.
O "Domingo Record" tem potencial, mas corre o sério risco de sofrer do mesmo mal que os projetos de Fernanda Gentil, na Globo. Ao migrar para o entretenimento, a jornalista seguiu com postura enrijecida, se divertindo mesmo do que as atrações pediam. Ao voltar para o esporte, se reencontrou. Rachel deve usar esse exemplo do que não fazer se quiser prosperar na nova área. Agora é aguardar pelas próximas semanas e esquentar essa pauta para repercussões mais atuais.