betfair cassino-Terraplana lança novo álbum e se aventura nos EUA: 'Parece que estamos fazendo algumas coisas certas'
betfair cassino
A banda está nos Estados Unidos para apresentar seu segundo álbum de estúdio, Natural;betfair cassinoentrevista à Rolling Stone Brasil, os integrantes conversaram sobre o novo projeto e o alcance internacionalbetfair cassino de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Terraplana lançou na segunda-feira, 11, seu segundo álbum de estúdio: Natural. Agora, a banda curitibana apresenta a nova fase ao mundo — de formato geoide, aliás — com agenda que inclui shows nos Estados Unidos e Argentina. O disco foi disponibilizado pela Balaclava Records, com distribuição global da Flesh and Bone Records.
Stephani Heuczuk (voz e baixo), Vinícius Lourenço (voz e guitarra), Cassiano Kruchelski (voz e guitarra) e Wendeu Silverio (bateria) já haviam expandido o raio de fãsbetfair cassino2023, quando tocaram no Primavera na Cidade — uma espécie de aquecimento para o Primavera Sound São Paulo.
O grupo subiu ao palco do Cine Joia antes do Slowdive. Poucos dias depois, Neil Halstead se apresentou no festivalbetfair cassinoSão Paulo usando uma camiseta da Terraplana. "Acho que parece que a gente tá fazendo algumas coisas certas, sabe? Porque a gente tá conseguindo coisas que, pra gente, no começo, eram sonhos, né?", disse Cassiano,betfair cassinoentrevista à Rolling Stone Brasil, sobre o primeiro contato com a banda que teve grande influência sobre seus parceiros e ele.
Natural foi produzido pelo estadunidense Joo Joo Ashworth, apresentado à banda por Samira Winter. A cantora aparece na canção bilíngue "hear a whisper".
Apesar do salto internacional, Terraplana não pretende se render ao inglês sob o pretexto de alcançar mais fama: "Acho que,pra esse gênero e pra essa galera que curte rock alternativo, pode ser que a língua não sejauma barreira tão grandeigual a gente acha que é", argumentou Vinícius.
Segundo o guitarrista, a participação no South By Southwest, festival que acontecebetfair cassinoAustin, no Texas, serviria como termômetro para essa hipótese.
Ver essa foto no Instagram
"Sei lá, a língua é uma coisa muito forte. Daí você vai transcrever isso pro inglês e não vai, talvez, soar tão sincero, sabe?Em português, a gente acabatendo que ser um pouco mais poético. Isso também é uma coisa que a gente conversou com oprodutor, que,betfair cassinoinglês, parece quequalquer coisafica musicável. Masbetfair cassinoportuguês acaba sendo um desafio — e eu acho que esse desafio é legal também", pontuou Stephani.
Dividir a vida entre banda e trabalho formal é um obstáculo ainda mais complexo do que escolher um idioma para compor. Wendeu, por exemplo, não conseguiu escapar das obrigações cotidianas para participar da conversabetfair cassinopleno horário comercial de uma terça-feira.
Ver essa foto no Instagram
Vinícius explicou: "Eu sou freela e tal, a Sté também é PJ, mas o Cassi e o Wendeu trampam CLT. É um rolê — folga, pega férias... Agora, nessa viagem aos Estados Unidos, foi um rolêzão de pedir férias e o cara não querer deixar".
Natural pode ser mais um passo para que os integrantes da Terraplana consigam se dedicar apenas à banda. Ao contrário do disco de estreia, olhar pra trás (2023), o novo projeto é um vislumbre do futuro: "Pra mim, acho que ele simboliza aceitar os acontecimentos da vida e abraçar a casualidade, as coisas que você não tem controle", refletiu Stephani.
Confira abaixo entrevista na íntegra com Terraplana:
Rolling Stone Brasil: Olhar pra Trás era sobre reconhecer a influência do passado no presente... Sobre o que vocês diriam que Natural se trata?
Vinícius: Eu acho que é sobre...É um olhar diferente, sobre a vida no geral. Sobre os dias, sobre o dia a dia, sobre a forma que a gente vê a vida. Acho que é um lance mais assim, sobre o tempo, sobre essa coisa de passagem de tempo, e menos sobre esse lance de olhar pra trás mesmo, menos sobre o passado e mais sobre o presente, no final.
Stephani: Pra mim, acho que ele simboliza aceitar os acontecimentos da vida e abraçar a casualidade, as coisas que você não tem controle. Tem uma música, inclusive, que é a música que a gente fez com a Winter, que vai ser o próximo single, que eu fiz sobre a experiência que eu tô passando agora, que é com o meu avô — ele tá com Alzheimer. Ao longo desses dois anos, eu tenho observado muito, e é muito triste, mas, ao mesmo tempo, eu sinto que eu tô aceitando aos poucos o fato de você ver a pessoa indo embora de uma forma diferente.E tem outra música também que, pra mim, é uma experiência pessoal de aceitar as coisas ruins da vida, mas ver que isso abre portas pra coisas boas, se você souber abraçar isso ou olhar de uma forma diferente, sabe? Não sei. Mas acho que acaba sendo meio pessoal pra cada um, né?Porque tem músicas de todo mundo. Tem música do Cassi, tem música do Vini, tem música que eu me aventurei mais a escrever...Então, acho que é uma experiência muito pessoal e acho que vai ser uma experiência diferente pra quem tá ouvindo também, porque cada um vai interpretar dabetfair cassinoforma, dependendo do que a pessoa está passando no momento... Mas, falando por mim, acho que seria meio que isso: aceitar as coisas que a gente não tem controle, sabe?É meio que isso.
Rolling Stone Brasil: E vocês estiveram no line-up do Primavera Sound, entraram no radar do Slowdive, que usaram a camiseta do Terraplana, é uma das suas bandas preferidas e influenciou vocês.Agora vocês vão pra o SXSW...O que isso representa pra a banda?
Vinícius: É lógico que é uma coisa que a gente tava mirando, tocar fora poderia ser legal, mas é uma coisa que a gente não espera exatamente que vai acontecer, nem isso de abrir pra o Slowdive.Então, é algo massa.Putz, não sei o que falar, na verdade.
Cassiano: Acho que parece que a gente tá fazendo algumas coisas certas, sabe? Porque a gente tá conseguindo coisas que, pra gente, no começo, eram sonhos, né?E agora essas coisas estão acontecendo... Significa que a gente tá traçando um caminho que funciona.
Stephani: Ah, eu acho que representa também, desde que a gente lançou o primeiro álbum, uma mudança muito grande pra gente, uma direção muito diferente.Tipo, a gente era uma banda super independente, que fazia coisa no quarto e daí, de repente, a gente abre pra uma banda que é uma das nossas maiores influências.Acho que é bem isso que o Cassi falou, você olha pra isso e pensa: "Pô, alguma coisa certa eu tô fazendo". Mas eu acho que, ao mesmo tempo — eu não sei, isso também é da minha experiência pessoal — abrir pro Slowdive, parece que era uma coisa muito surreal, mas quando tá acontecendo, parece que é uma coisa muito natural, sabe? A gente conversou com eles, e eles são pessoas normais, sabe? Daí você começa a se identificar: "Ah, eu tô fazendo a minha coisa, tem uma banda super grande que já trilhou esse caminho..." Então, acho que é uma sensação de identificação também com as coisas, não sei explicar muito bem.
Ver essa foto no Instagram
Rolling Stone Brasil: Eu acho engraçado que vocês falam: "A gente abriu pro Slowdive". Só que eu tava lá e, pra mim, era assim: vai ter show do Terraplana e vai ter show do Slowdive, sabe?Não era um abrindo pro outro, eram dois shows [risos].E como vocês acham que esses acontecimentos influenciaram o novo álbum?
Vinícius: Eu acho que sempre que você vê um show muito f*da, isso te pega musicalmente. Acho que o show do Slowdive foi algoque nos fez pensaro show mesmo, tipo, as músicas. Às vezes, é só um detalheque muda, mas é uma influência. É tipo: "Se a gente fizer o que o Slowdive faz aqui, nessa partezinha dessa música, e nisso..." Não só na hora decompor, às vezes na hora do show, pode ter influência de várias maneiras, né?E é isso, a gente aprende pra c*ralho vendo essas bandasmaiores, que já estão na estrada há um tempão, vendo como eles fazemas coisas funcionarem — desde as músicas que eles fazem, até como funciona o show deles, como é a equipe,como os caras organizamuma turnê, tudo. Acho que é sempre um aprendizadoabrir pra tocar com uma bandade fora, uma banda maior,com mais experiência.
Stephani: Sim... Até recentemente, que a gente tocou com o Boogarins, né? A gente ficou muito: "Nossa, olha como é massa o show deles". É uma experiência, não é só você ouvir a música, mas o show mesmo, as luzes... Eles são muito f*das nessa parte, então acho que é bem isso que o Vini falou: a gente tá ali, estudando, com o caderninho anotando tudo.
Cassiano: E quando rolamessas interações fora do palco também é muito legal, porque vocêaprende muita coisa. Se a gente perguntar: "Como vocês fazem as coisasbetfair cassinoestúdio?", etc. A gente vai aprendendodicas e técnicas que a gente pode aplicar quando vai pro estúdio. Às vezes, pensar: "Que pessoa que a gente chama pra produzir a gente?" Tudo issosurge desses contatos com outros artistas.
Vinícius: Tanto que, nesse álbum, a gente achou o Joo Joo [Ashworth], que produziu a gente, por causa da Samira [Winter], que tava tocando no Balaclava Fest. Ela era da banda da Hatchie. Trocamos uma ideia lá e, enfim, foi por aí que surgiu essa conexão. E é sempre assim.
Ver essa foto no Instagram
Rolling Stone Brasil: Vocês acham que vocês continuam... Aliás, acham que vocês se encaixam no shoegaze ou não? E vocês acham que ainda tem novas texturas e composições pra explorar nesse mesmo gênero ou acreditam que o natural é acabar apostandobetfair cassinoalgo diferente,betfair cassinoalgum momento? Eu achei esse novo álbum menos shoegaze do que o outro...
Vinícius: É, acho que as coisas estão bem... Primeiro que esse lance do shoegaze é uma coisa muito abrangente. Hojebetfair cassinodia, as pessoas falam que qualquer banda é banda shoegaze. Mas acho que a gente também nunca se prendeu muito a um estilo. A banda começou nisso, daí a gente foi fazendo mais músicas... Tem música que nem é tão shoegaze assim, do primeiro álbum também. Mas, óbvio que, no geral, é uma coisa realmente bem mais shoegaze do que esse nosso próximo álbum. A gente não se prende muito a um estilo e fazemos o que a gente tá gostando e acha que fica legal, independente de seguir uma coisa ou outra. Acho que é buscando mais uma identidade da banda própria do que exatamente um estilo, um gênero.
Stephani: É, eu acho que esse álbum tá bem diferente, na verdade.Não sei, eu acho que a gente foi explorando referências diferentes, coisas que a gente tá ouvindo também. Eu vejo a música e qualquer coisa criativa assim: pra mim, parece que a coisa já tá lá, e a gente vai só descobrir ela, sabe?Então, acho que é ruim você se prender demais: "Pô, eu sou uma banda de shoegaze e eu tenho que fazer isso porque..." Acho que não. Acho que você tem que deixar a criatividade ir pra onde ela tá pedindo, sabe? E eu não acho que a gente vai abandonar o shoegaze ou que ele vai ficar estagnado sendo aquilo. Isso que o Vini falou também, de ser muito abrangente, eu acho que vai mudando também, né?Vão surgindo novos subgêneros disso. Tipo, as coisas vão se mesclando. Eu sempre fui a favor de explorar e não se prender...
Vinícius: É, eu acho que uma coisa que a gente sempre fez foi isso: não fazer a mesma coisa que a gente já fez, entendeu?Tipo, a gente lançou um álbum e um EP que são bem mais shoegaze. Não que a gente precise fazer uma coisa diferente, mas só sai porque a gente muda, né? A gente que tá fazendo as músicas, a gente vive outras coisas, a gente ouve outras coisas, a gente amadurece e, enfim, as coisas vão mudando naturalmente, né?
Cassiano: Não é por acaso que o nome do álbum é Natural.O processo de compor músicas acaba sendo bem natural. Depende da forma que a gente tá gostando de fazer na hora, independente se é shoegaze, indie, o que for que seja, sabe?
Rolling Stone Brasil: A Sté falou sobre o que vocês têm ouvido... Afinal, o que que vocês têm ouvido?
Cassiano: Nossa!
Stephani: Quem começa?
Vinícius: Ah, putz, é muita coisa, né?Não tem muito como...
Cassiano: Bom, ultimamente tenho ouvido bastante Eterna, Viva Belgrado... Smashing Pumpkins também tava ouvindo bastante recentemente.
Stephani: Desde o ano passado, tô muito viciadabetfair cassinorock argentino. Tava ouvindo muito Gustavo Cerati. Tem um álbum dele que, inclusive — acho que é o primeiro álbum solo dele —, tem algumas músicas com bastante influência de shoegaze. Mas eu acho ele muito legal, porque ele mistura muitas coisas, até um pouco de trip hop. É uma loucura, mas eu acho que é muito legal.Recomendo a todos conhecerem ele. Eu tava ouvindo Daft Punk também. Fizeram um remaster do Interstella [5555], daí eu assisti ao filme e fiquei bem viciada. É isso. Não tem nada a ver com o som que a gente faz, mas eu acredito muito que acaba influenciando, seja num detalhe ou outro, sabe?
Vinícius: Ah, até inconscientemente mesmo. As coisas se conectam, né? Desde o ano passado, eu tô muitoviciadobetfair cassinoBeatles. Tô viciado nessa parada dos Beatles,John Lennon, pegando tudo que dá pra aprender nissoe tal... Mas também tenho ouvidoumas paradas novas, igual a Eterna, Double Virgo... E tem umas coisas que não sãonovas assim, tipouma banda que eu acho muito f*da, que daí mistura uma coisa meio trip hop, com um lance mais shoegaze,que é a Bowery Electric. É muito f*da essa banda.Enfim, também tenho ouvido bastante esse lance todo de trip hop e esse shoegaze novo da gringa, tipo, Quannnic, Double Virgo, Bar Italia, a própria Winter... Enfim, é sempre um monte de coisa.
Rolling Stone Brasil: E, dado esse salto internacional que vocês fizeram, por que escolheram manter as letras das músicasbetfair cassinoportuguês?
Vinícius: Não sei se foi muito uma escolha. Acho que a gentesó continuou fazendobetfair cassinoportuguês. Mas acho que, se for parar pra pensar nisso... Lógico, a gente vê banda da Europa inteira,não só da Inglaterra,mas de países como França, Espanha, Alemanha, que cantabetfair cassinoinglês e funciona. Mas,ao mesmo tempo, eu acho que,pra esse gênero e pra essa galera que curte rock alternativo, pode ser que a língua não sejauma barreira tão grandeigual a gente acha que é, entendeu?Então, é uma coisa que a gente vai ver como funciona agora, tocando lá pela primeira vez. Vamos ver como é a reação da galera, enfim...Justamente pela coisa serbetfair cassinoportuguês, gera mais interesse do que se a gente fizesse músicabetfair cassinoinglês, por exemplo.
Stephani: É, eu acho que, querendo ou não,isso é meio que um diferencial. Mesmo que a nossamúsica seja maisvibesbetfair cassinoinglês, mesmo que a gente cantebetfair cassinoportuguês, a genteé meio gringo... Mas eu acho que, mesmo que a gentetente, só o fato da gente estar cantandobetfair cassinoportuguêse da melodia serbetfair cassinoportuguês,pra eles já é diferente, não parece o que eles ouvem lá.
Vinícius: E acho que todo esse lance de escreverbetfair cassinoportuguês tem tudo a ver com a nossa vida. Tipo, uma palavrabetfair cassinoportuguês, pra mim, tem muito mais significado do que uma palavrabetfair cassinoinglês, entendeu? Pra mim, na hora de escrever a música, isso é muito mais pessoal do que se eu estivesse escrevendo uma letrabetfair cassinoinglês, que não é o jeito que eu falo normalmente.
Stephani: É, acho que faz sentido, porque é a forma como a gente pensa. Tem até aquele negócio sobre a linguagem, da forma como as pessoas pensambetfair cassinodiferentes linguagens. Acho que é difícil transcrever uma vivência... Sei lá, a língua é uma coisa muito forte. Daí você vai transcrever isso pro inglês e não vai, talvez, soar tão sincero, sabe?Em português, a gente acabatendo que ser um pouco mais poético. Isso também é uma coisa que a gente conversou com oprodutor, que,betfair cassinoinglês, parece quequalquer coisafica musicável. Masbetfair cassinoportuguês acaba sendo um desafio — e eu acho que esse desafio é legal também.
Rolling Stone Brasil: Mas, ao mesmo tempo, vocês não se opõem a fazer coisasbetfair cassinoinglês,né? Tanto que já têm coisasbetfair cassinoinglês.
Vinícius: É, a gente tem músicabetfair cassinoinglês no nosso primeiroEP, de quando a gente tavacomeçando a escrever música, experimentando... Agora também tem essa música da Winter, é uma música bilíngue, em português ebetfair cassinoinglês... Eu acho quea gente tem que usar a línguacomo uma ferramenta. Se a coisa sairem inglês, ficarsincero e legalbetfair cassinoinglês, não tem porquêmudar sópor mudar. A mesma coisabetfair cassinoportuguês. Acho que é uma coisa que deveria ser mais de abrir caminhos do que de fechar.
Rolling Stone Brasil: O que mudou pra vocês com o vínculo com a Balaclava Records?Como isso aconteceu?
Vinícius: A banda começouem 2017. Em 2018, eles já conheciam a gente, já tinhamido ao nosso showbetfair cassinoSão Paulo. Mas a gente tava nisso, de gravar nosso primeiroálbum. Por causa da pandemia,a gente acabou atrasando demais, então começamos a gravarbetfair cassino2022. Logo depois, a gente, no meio da gravação, recebeu o convite pra tocar noBalaclava Fest de 2022. Daí...
Stephani: Na verdade foi um concurso que a gente participou. Era um concurso da Balaclavabetfair cassinoque você inscrevia abetfair cassinobanda, e eles iam selecionar uma pra tocar nesse Balaclava Fest específico. Fomos selecionados, e isso estreitou os caminhos pra gente conversar com eles quando o álbum estivesse pronto — o primeiro álbum e tal.
Vinícius: É, mas ao mesmo tempo, também, eles já conheciam o [Gustavo] Schirmer, já conheciam a banda, o cara que a gente tava gravando junto, o estúdio, também, eles já conheciam. Enfim, acho que tem muitas coisas que se conectaram nesse caminho.
Stephani: E acho que isso mudou muita coisa, porque abre muitas portas, tipo Primavera e...Ah, facilita muito, né?
Vinícius: É massa porque a gente, como artista, consegue ficar mais despreocupado com alguns desses lances mais burocráticos, que são eles que cuidam, esse lance de agenda e tal — a gente consegue focar mais nas coisas que a gente acha mais legal de fazer.
Rolling Stone Brasil: Vocês pensambetfair cassinose mudar pra São Paulo, talvez por conta da Balaclava, ou pensambetfair cassinoficar pra fortalecer a cena daí? Como que é lidar com o trabalho, indo daí pra cá? Eu estoubetfair cassinoSão Paulo, no caso. E, pra fechar, quais as expectativas pro SXSW?Como que vocês chegaram lá?
Stephani: Acho que, por enquanto, a gente não pensabetfair cassinomudar. Meio que funciona pra gente, no momento. Talvez, só se tiver uma demanda muito grande da gente estar aí. Mas, no momento, eu acho que não é uma coisa viável, também, pra gente.E expectativas pra o SXSW?
Vinícius: Ah, sobre viajar e o trabalho: é uma coisa que a gente sempre tem que resolver. Eu sou freela e tal, a Sté também é PJ, mas o Cassi e o Wendeu trampam CLT. É um rolê — folga, pega férias... Agora, nessa viagem aos Estados Unidos, foi um rolêzão de pedir férias e o cara não querer deixar, entendeu? "Puts, será que pede demissão?"
Cassiano: E, às vezes, [temos que] levar computador e trabalhar durante as viagens. Dá pra encaixar.É meio duro, mas rola.
Stephani: Sobre SXSW... Ah, não sei direito...
Vinícius: Eu acho que a expectativa pra lá, na real, é aprender pra c*ralho — aprender bastante com o jeito que as pessoas fazem as coisas lá e, tipo...
Cassiano: Fazer bastante contatos também.
Vinícius: É, com certeza.Conhecer gente, conhecer banda, tocar o máximo que der, apresentar nosso som pra todo mundo,conversar com as pessoas e é isso. Espero que a gente volte com uma bagagem, com um aprendizado bem massa pra gente aplicar aqui também, porque acho que é isso que importa.
Cassiano: Ver um monte de show lá também.