sport e cruzeiro palpite-Sérgio Rizzo promove encontro sobre o Oscarsport e cruzeiro palpiteSP
sport e cruzeiro palpite
Apresentador do 'Arte 1' vai comentar a carreira dos principais concorrentes ao prêmioCrítico de cinema e apresentador do canal ‘Arte 1’, Sérgio Rizzo vai reunir apaixonados pela sétima arte e interessados no Oscar 2017sport e cruzeiro palpiteencontro nesta quarta-feira (22), às 20h, na Casa do Saber,sport e cruzeiro palpiteSão Paulo.
Durante duas horas, serão avaliadas as trajetórias de profissionais indicados nas principais categorias do mais midiático prêmio cinematográfico do planeta.
Rizzo, que é doutorsport e cruzeiro palpitemeio e processos audiovisuais e mestresport e cruzeiro palpiteartes e cinema pela ECA-USP, conversou com o ‘Sala de TV’ a respeito dos favoritos a ganhar a estatueta dourada e a dificuldade de o Brasil voltar à categoria ‘Melhor Filme Estrangeiro’.
‘La La Land’ se tornou o filme mais badalado da temporada. Há razões para tamanho oba-oba?
O musical (no cinema e no teatro) é muito popular nos EUA. Filmes que surfam nessa praia, hoje mais raros, tendem a ser bem recebidos pelo mercado. ‘La La Land’ oferece aos espectadores que gostam do gênero uma gratificação extra por ser um musical sobre musicais; um musical que brinca o tempo todo com a tradição e as convenções dos musicais. Além disso, é um filme sobre o próprio show business; sobre cinema e teatro, mais especificamente. Isso também exerce uma atração particular. E, no que se propôs a fazer, é de excelente qualidade, como demonstram os prêmios dos sindicatos dos produtores e dos diretores.
Depois do Oscar ‘so white’ no ano passado, temos uma edição com vários negros indicados nas categorias principais e bons filmes com temática racial. Como avalia essa discussão racial que sempre permeia o Oscar?
Embora correspondam a pouco mais de 13% da população dos EUA, os negros têm uma forte presença no show business americano (música, cinema, teatro). De fato, parece-me estranho não ver profissionais negros disputando prêmios nessas áreassport e cruzeiro palpitequalquer ano. E parece-me natural quando eles estão presentes. Não há nenhum favor nisso. ‘Moonlight’, por exemplo, é um dos grandes filmes do ano, e o meu favorito entre todos os indicados.
O Brasil não consegue uma indicação na categoria ‘Melhor Filme Estrangeiro’ desde 1999, com ‘Central do Brasil’. A comissão tem errado na definição dos longas?
O processo de escolha dos cinco indicados a filme estrangeiro é nebuloso até mesmo para os integrantes da Academia de Hollywood. O trabalho é feito por grupos que assistem a uma certa quantidade dos indicados, e passam alguns para a frente. Como nunca se sabe a composição desses grupos, esport e cruzeiro palpitequal deles cada filme cairá, qualquer prognóstico se torna muito difícil. Penso que a escolha do filme brasileiro deveria ser feita pela própria indústria (por meio, por exemplo, da Academia de Cinema Brasileiro), e não por uma reduzida comissão formada pelo MinC (Ministério da Cultura), e que sempre tem idiossincrasias. Na minha avaliação, o grande equívoco está nesse processo.
O que achou da escolha de ‘Pequeno Segredo’, que não conseguiu vaga no Oscar 2017?
Considero que a escolha de ‘Pequeno Segredo’ não representou o pensamento da classe cinematográfica brasileira. Foi resultado das idiossincrasias de um pequeno grupo escolhido pelo MinC.
Por que o Oscar, sendo uma premiação de americanos para americanos, ainda suscita tanto fascínio e movimenta o mercado de cinema no planeta?
Tem a ver com diversos fatores: é a mais antiga premiação do cinema, uma vitrine da indústria mais poderosa de cinema do mundo, envolve filmes e profissionais que são vistos e conhecidossport e cruzeiro palpitedezenas de países. Além disso, tem a cumplicidade da mídia, que apostasport e cruzeiro palpiteaudiência (e vê essa aposta ser premiada) quando fala do Oscar.