apk pix bet-Hipnose: conheça técnica 'milagreira' usada por Marcelo Serradoapk pix betnovela da Globo
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Hipnoterapeuta Diego Wildberger detalha benefícios e riscos da hipnose, e explica o efeito dos diferentes tipos de hipnose no indivíduoapk pix bet de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
O ator Marcelo Serrado, de 55 anos, recorreu à hipnose para interpretar Moa, seu personagemapk pix bet'Cara e Coragem'. A ideia do global era entender melhor como funciona a cabeça de um dublê de ação, pai-solo e que possui uma paixão secreta pela colega Pat (Paolla Oliveira).
Apesar de ser a primeira vez que Marcelo Serrado se submete à hipnose, o uso da técnica não é incomum na classe artística. Atores como Ashton Kutcher e Reese Witherspoon já falaram publicamente sobre aderir à hipnose para melhorar o desempenhoapk pix betcena.
Em rápida pesquisa na internet, muito além da imersãoapk pix betpersonagens, pode-se encontrar uma lista grande de benefícios da hipnose: cura de traumas de infância, redução da ansiedade, aumento de foco durante o cotidiano e até alívio de dores físicas.
"Se a gente citar todos os benefícios, a gente não para hoje. Vai parecer uma técnica milagreira", brinca Diego Wildberger, hipnoterapeuta e co-autor dos livros 'Libertandoapk pix betMente com a PNL', 'Coaching e Mentoring' e 'Gestão das Emoções no Mundo Corporativo'.
O que é hipnose?
A hipnose pode ser definida de três formas: ferramenta terapêutica que, associada a técnicas da medicina tradicional, é capaz de curar traumas; estado de consciência no qual passamos diversas vezes ao dia e como forma de comunicação.
"Independentemente da forma, a hipnose sozinha não vai fazer nada. Você precisa sempre associá-la a outras metodologias para alcançar algum resultado", explica Wildberger.
Quais são os tipos de hipnose?
Dentro do que é conhecido pelos profissionais da área, existe a hipnose não verbal, que é a comunicação persuasiva; a hipnose clássica, conhecida por induções rápidas de consciência, geralmente utilizadas por profissionais na TV; e a hipnose conversacional, feita a partir de estruturas linguísticas. O ator Marcelo Serrado utiliza uma combinação das três técnicas.
A hipnose não verbal, como o nome já sugere, não trabalha com palavras, mas com símbolos e elementos que ativam emoções nas pessoas. Se você entrar num ambiente, se sentir confortável e não quer sair dali, de certa forma aquele lugar é hipnótico, pois toda informação que te influencia sem palavras é uma espécie de hipnose.
A hipnose clássica é a mais conhecida do público, porém, de acordo com Diego Wildberger, é a que menos possui vantagens, pois apenas induz a pessoa a um estado de relaxamento.
"Você está assistindo à TV e do nada a pessoa desmaia. Na realidade ela não desmaiou, ela acessou um relaxamento físico mais intenso e quem assiste pensa que desmaiou. A pessoa que passa pela experiência sempre diz que ouviu tudo, que podia sair dali quando quisesse, mas não queria. Essa técnica é utilizada para fazer shows e espetáculos, mas não tem finalidade terapêutica", aponta.
A terceira modalidade é a hipnose conversacional, realizada através das palavras, com uso de metáforas e analogias, de forma mais maternal e acolhedora. A ideia desse método é motivar o paciente a caminho da reprogramação, seja para melhorar o desempenhoapk pix betalguma área da vida ou para ajudar a lidar com dificuldades cotidianas.
Quem pode ser hipnotizado?
De acordo com o hipnoterapeuta, toda pessoa pode hipnotizar ou ser hipnotizada, desde que seja saudável - e isso inclui até mesmo crianças. A técnica só não é indicada para pessoas que possuem problemas cognitivos ou doenças senis, como Parkinson ou Alzheimer, porque elas não serão capazes de compreender ou seguir comandos simples.
"Se uma pessoa é capaz de se apaixonar, ela pode ser hipnotizada, se a pessoa é capaz de se emocionar vendo um filme, ela pode ser hipnotizada… porque todas essas situações a colocam no estado de hipnose. Ao contrário do que imaginam, hipnose não é inconsciência ou ficar à mercê de outra pessoa, é somente um estado de consciência”.
Quais são os benefícios da hipnose
A hipnose tem uma série de benefícios. Entre os mais comuns estão redução da ansiedade, controle emocional, aumento da criatividade, resolução de traumas e relaxamento físico.
Entretanto, todos os pontos citados são resultados de tratamentos associados a técnicas de estudo da psicologia, ou seja, quando profissionais se utilizam da hipnose para potencializar resultados. Segundo Wildberger, isso ocorre pois a técnica hipnótica conecta o paciente profundamente com suas emoções, o que acelera os resultados.
Fora do âmbito psicológico, Wildberger relata que a hipnose também é muito utilizadaapk pix betcentros cirúrgicos por médicos e enfermeiros para acalmar pacientes, controlar hipertensão e fobias.
Quais são os riscos da hipnose
Os perigos associados à hipnose não são, de fato, relacionados à técnica, mas sim por quem a pratica. De acordo com Diego Wildberger, o maior riscoapk pix betqualquer área é profissional despreparado.
"Por exemplo, uma pessoa com esquizofrenia pode ser hipnotizada? Sim, mas um profissional sem a devida instrução jamais deve fazer. Quem poderia fazer hipnose nesse paciente? Um psicólogo ou psiquiatra especializada na área. Se alguém fizer sem a devida instrução, pode acabar agravando o quadro de saúde da pessoa", analisa.
Preconceito por trás da hipnose
Em março de 2018, o Ministério da Saúde aprovou a inclusão de dez terapias alternativas no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), entre elas a hipnoterapia. Entretanto, Diego acredita que a técnica sofre certo preconceito nas unidades hospitalares.
"Como não há um conselho que regulamente a hipnose no Brasil, acredito que os profissionais da saúde ainda tenham alguma preocupação a respeito da formação do hipnólogo. Afinal, onde estudou? Quais suas condutas éticas? E por aí vai. Mas não tem como ignorar os benefícios da técnica e o aumento por sua busca. As pessoas estão cansadas de tomar remédio, estão procurando vias mais naturais", opina.
*Com edição de Estela Marques.