galera apostas-Morte de Ary Toledo simbolizou o fim de um ciclo para o humor no Brasilgalera apostas2024?
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'Humor das antigas' da TV brasileira perdeu um de seus últimos representantes neste anogalera apostas de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Sempre orgulhoso de seu acervo com dezenas de milhares de piadas, Ary Toledo morreu no dia 12 de outubro. Presença frequente no extinto Show de Calouros de Silvio Santos, egalera apostasoutros tantos cantos da TV aberta, lançou discos e mais discos com piadas e músicas e fez infindáveis apresentaçõesgalera apostasteatros espalhados pelo Brasil.
Aos 87 anos, o humorista também era um dos últimos representantes entre os grandes nomes de uma era que começou lá atrás. Ronald Golias, Jô Soares, Chico Anysio, entre outros tantos, já se foram. Ainda se mantémgalera apostasatividade e nos alegram nomes como Carlos Alberto de Nóbrega e Renato Aragão.
As apresentações de comédia ainda existem, mas geralmente mudaram de nome para stand-up. Muito do que o público consome de humor vem de cortes nas redes sociais. O famoso 'monólogo do F', por exemplo,galera apostasque Ary passava mais de cinco minutos construindo a piada praticamente só falando palavras iniciadas com a mesma letra, provavelmente soa como monótono para gerações acostumadas a vídeos com começo, meio e fimgalera apostasaté 15 segundos.
A PIADA DO "F"Já pensou fazer uma piada só usando a letra "F"? Ary Toledo não só pensou, como FEZ! Aumenta o som, aí! Assista mais vídeos da Praça: goo.gl/HBNmro
Publicado por A Praça É Nossagalera apostasSegunda-feira, 11 de dezembro de 2017
O humor passou por transformações ao longo das décadas. Diante da censura na ditadura (período no qual Ary Toledo chegou a ser preso), por exemplo, os profissionais da comédia precisavam pisargalera apostasovos para não desagradas as autoridades. Desde a redemocratização, outras etapas se sucederam. Uma das mais recentes, provavelmente, envolve os frequentes debates sobre os limites do humor e os temas com os quais seria possível fazer piada ou dar risada.
É preciso olhar para o passado com certo cuidado: a nostalgia, muitas vezes, nos faz ter um olhar que tende a tornar ótimo o que era apenas bom, bom o que era mediano, e mediano o que nos soava mau. Para os mais novos que não viveramgalera apostasalgumas épocas, também é necessária a compreensão de que tempos diferentes trazem temas e formas de humor distintas entre si. O que hoje se vê como inaceitável ou ruim, há algumas décadas não era visto de tal maneira para muita gente. Fato é que bom humor sempre se fez por aqui.
Hoje o humor brasileiro parece contar com diversas correntes. Para citar apenas alguns dos estilos, há os mais 'politicamente corretos'galera apostassuas piadas, como Marcelo Adnet ou Fabio Porchat. Os mais 'sem limites', como Danilo Gentili ou Leo Lins. E também os que nos evocam a um humor que flutua entre o antigo e o atual, como Maurício Manfrini e Tom Cavalcante.
Não há como dizer qual o 'melhor' ou 'pior': é uma questão de gosto. O que dá para garantir é que,galera apostasse tratando de humor na TV brasileira quem não se inspirougalera apostasalgum grande humorista 'das antigas', com certeza se inspirougalera apostasalguém que buscou inspiração neles. Mudanças e evoluções fazem parte do processo, inclusive para os próprios veteranos do humor. Talvez, por isso, seja difícil 'fechar' o humor brasileirogalera apostasciclos.
E Ary Toledo, com certeza, faz falta.