casas de apostas que limitam-As vantagens e os riscos de uma dolarização na Argentina
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Javier Milei prometeu fazer reformas radicais na economia argentina, entre elas adotar o dólar como moeda corrente e fechar o Banco Centralcasas de apostas que limitam de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Javier Milei, presidente eleito da Argentina, nunca escondeu seu plano: na campanha eleitoral, ergueu uma nota gigante de 100 dólares comcasas de apostas que limitamimagem estampada nela. Na frentes das câmeras, também rasgou com raiva uma imagem do Banco Central. A mensagem: A Argentina precisa do dólar! Sua própria moeda, o peso, deve desaparecer, assim como o Banco Central.
Apesar de analistas apontarem que Milei não conseguirá, no momento, colocarcasas de apostas que limitamprática essa promessa, por não dispor de maioria no Congresso,casas de apostas que limitamterapia de choque econômico recebeu muitos aplausos durante a campanha.
Especialmente porque a economia da Argentina estácasas de apostas que limitamcrise há décadas e não consegue se recuperar. A inflação anual supera os 140%, e um período de seca afetou as exportações de carne e soja, as mais importantes da balança comercial do país. Enquanto isso, a pobreza aumenta e a economia deve registrar recessão neste ano. Muitos eleitores estão frustrados com a política.
Dólar como solução rápida
Se tudo ocorresse como deseja Milei, a introdução do dólar colocaria a Argentina de volta no rumo certo.
Outros países já adotaram essa estratégia, com Equador e El Salvador, que aceitam o dólar como meio de pagamento válido desde 2000 e 2001, respectivamente. No Panamá, o dólar é principal meio de pagamento desde 1904.
Com essa medida, o Estado reconhece a moeda americana como moeda de curso legal. Uma taxa de câmbio fixa determina a taxa na qual a moeda existente é convertidacasas de apostas que limitamdólares. A moeda do próprio país continuacasas de apostas que limitamcirculação, mas geralmente não é mais impressa e desaparece gradualmente.
Tanto Equador como El Salvador usam o dólar atualmente. Após a introdução do dólar, a inflação ficou sob controlecasas de apostas que limitamambos os países e os resultados da economia se estabilizaram. Entretanto, os dois países ficaram mais endividados.
Por outro lado,casas de apostas que limitammuitos outros países com altas taxas de inflação acaba ocorrendo uma dolarização informal. Enquanto suas próprias moedas perdem valor, os consumidores guardam dólares como "reserva forte". Isso acontece há anos na Argentina.
Vantagens da dolarização
A situação desoladora da economia e da moeda argentina está relacionada a erros graves na política econômica, fiscal e monetária. Milei e os defensores da dolarização estão convencidos de que, se o controle da moeda for retirado dos políticos - ou seja, das elites, que são vistas como corruptas -, os problemas serão resolvidos, como a inflação alta.
"A Argentina sempre teve inflação alta", diz à DW o economista Nils Sonnenberg, pesquisador do Kiel Institute for the World Economy (IfW, na siglacasas de apostas que limitamalemão). "Desde a introdução do pesocasas de apostas que limitam1881, houve cinco reformas monetárias nas quais 13 zeros foram removidos das cédulas. E houve duas hiperinflações sem guerra."
A baixa confiança dos argentinos nacasas de apostas que limitammoeda é resultado disso. Aqueles que podem, guardam seu dinheirocasas de apostas que limitammoedas consideradas mais estáveis. No final de 2022, os argentinos tinham mais de 246 bilhões de dólarescasas de apostas que limitamcontas no exterior oucasas de apostas que limitamnotas - o que equivale a cerca de metade do PIB anual do país, de acordo com o escritório de estatísticas argentino. Isso ocorre apesar de controles de capital estaremcasas de apostas que limitamvigor desde 2019, com o objetivo de dificultar a fuga de divisas.
O fato de o Banco Central não ter sido capaz de garantir uma moeda estável também se deve àcasas de apostas que limitamfalta de independência da política, já que na Argentina o órgão está subordinado ao Ministério da Economia. No passado, o governo já demitiu presidentes do Banco Central, acessou suas reservas e incentivou o banco a imprimir dinheiro.
"Nos últimos 122 anos - desde 1900 - a Argentina teve déficit orçamentário, ou seja, mais despesas do que receitas", diz Sonnenberg. "É preciso cobrir um déficit como esse de alguma forma, seja por meio de impostos mais altos ou de uma dívida maior. E se não for possível contrair mais dívidas, então você imprime dinheiro."
Com o dólar como moeda nacional, as empresas e famílias argentinas voltariam a ter uma moeda estável com a qual poderiam planejar e fazer negócios, de acordo com os defensores da dolarização.
Riscos da dolarização
As vantagens da dolarização também são suas desvantagens. Se a política nacional não tem controle sobre a moeda, a margem de manobra para agir diminui drasticamente.
Sejacasas de apostas que limitamrelação a subsídios, programas sociais, educação ou financiamento de promessas eleitorais, sem uma moeda própria, o cinto fica muito mais apertado.
Recessões e crises econômicas também seriam muito mais dolorosas do que já são hoje se o Estado não tiver meios de amortecer as maiores dificuldades.
Além disso, não seria mais possível obter uma vantagem competitiva ao desvalorizar a própria moeda, seja para os exportadores nacionais ou para o setor de turismo.
A Argentina já está familiarizada com esse problema. De 1991 a 2001, o país atreloucasas de apostas que limitammoeda ao dólar americano por lei, a uma taxa de 1:1. Quando importantes parceiros comerciais, como o Brasil e o México, desvalorizaram fortemente suas moedascasas de apostas que limitamrelação ao dólar no final da década de 90, a economia argentina teve dificuldades. Seus produtos ficaram subitamente muito caros e quase impossíveis de vender, e a Argentina teve que abandonar essa taxa de câmbio.
Portanto, o dólar é tanto uma promessa de estabilidade como um risco para a Argentina. Ainda não se sabe se e quando ele será introduzido como meio de pagamento. A única certeza é que o presidente eleito terá de fazer concessões porque não tem maioria no Congresso.