poker365-Bancos elogiam Haddad e dizem que política econômica do governo está 'na direção certa'
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Instituições financeiras avaliam que arcabouço fiscal e reforma tributária ajudaram cenário otimista, que deve impulsionar a economiapoker365 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Na direção certa. É assim que os presidentes dos principais bancos privados do Brasil veem a política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até aqui, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O andamento do arcabouço fiscal e da reforma tributária ajudaram a criar um cenário otimista que, afirmam, vai destravar a economia. Mas há discordâncias: os bancos são contrários a mudanças que o governo cogita propor na segunda etapa da reforma tributária, que atingirá os impostos sobre a renda.
"É natural, do ponto de vista dos juros, que neste segundo semestre a atividade arrefeça um pouco, mas todo o trabalho que vem sendo pelo ministro da Fazenda, pela equipe econômica e pelo próprio Banco Central (BC), está na direção absolutamente correta", disse o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy,poker365coletiva de imprensa para comentar os resultados do banco no segundo trimestre, divulgados na segunda-feira.
De acordo com ele, o BC fez o certo ao começar a aumentar os jurospoker3652021, enquanto outras autoridades monetárias do mundo relutavampoker365apertar os cintos. Isso permitiu que a Selic também começasse a cair agora - e o trabalho de Haddad ajudou. "As condições foram criadas pelo trabalho conjunto que foi feito, Ministério da Fazenda, Banco Central, todos olhando para o longo prazo."
Segundo ele, há inclusive operações de mercado de capitais prontas para sair. Para os bancos, essa é uma boa notícia: no primeiro semestre, as receitas dos bancos de investimento caíram diante da paradeira das emissões,poker365especial as de renda variável, que pagam comissões mais robustas.
"O que imaginamos nesse segundo semestre é um início de atividade mais forte no mercado de capitais, que andou bastante de lado no primeiro semestre", disse Maluhy, do Itaú. A fraca atividade de mercado fez com que o banco tivesse quedas nas receitas com assessoria financeira e com administração de fundos, e levou a uma redução na estimativa de alta das receitas com serviços neste ano, da faixa de 7,5% a 10,5% para a faixa entre 5% e 7%.
Contrários
Os bancos, porém, são contrários à ideia do governo de extinguir os juros sobre capital próprio (JCP). O mecanismo permite a distribuição de resultados pelas empresas com dedução do valor da base de cálculo do imposto de renda devido. Existente desde 1995, o JCP substituiu a dedução fiscal da correção monetária após o Plano Real, que controlou a inflação do País.
Empresas de todos os setores pagam JCP. Os bancos argumentam que, para as financeiras, o peso é grande, porque as instituições são obrigadas a manter reservas de capital pelo regulador, o BC. Por isso, o JCP serviria para compensar assimetrias tributárias.
"O fim do JCP sem uma equação seria movimento ruim, porque seria taxar mais a indústria", disse Leão, do Santander. "O JCP não é planejamento tributário, é pelo capital que temos de reter por questões regulatórias", afirmou Maluhy, do Itaú. Segundo os bancos, o movimento aumentaria o custo do crédito.
Em comum, porém, os três maiores bancos privados do País disseram acreditarpoker365uma saída negociada com o governo. "A interlocução com o governo tem sido bastante positiva", disse Lazari, do Bradesco.